Os Desafinados: Maravilhoso, Imperdível !

Os Desafinados é um filme lindo, maravilhoso!

Delicado, narrativa muito bem desenvolvida, ótimos atores, diretor sensível com a mão certa para todos as nuances do filme, cenários lindos e bem utilizados, musica emocionante...um show!

Tenho certeza que será um baita sucesso!

Então, quando pensarem no momento pipoca do findi, já sabem que Os Desafinados é "a" pedida.
Daqueles filmes que a gente sai ainda embalado pelo clima e fica assim por muito tempo.

Palmas e Bravos para todos da equipe!

Gentem, o nosso jantar de ontem, de comida viva, foi MARAVILHOSO!!!!

Olha só o cardápio: Entrada - Crock (“pão” desidratado) de semente germinadas de linhaça, girassol e gergelim, ervas, azeite, limão, sal marinho e shoyu e pastinha de queijo de castanha.
Salada de folhas verdes diversas, tomate, grãos germinados de trigo, lentilha e quinua com molho de Tahine, balsâmico, mostarda e mel. Prato principal: Moqueca de algas.

E de sobremesa: mouse de cacau com calda de morangos e damasco. Chá gelado de canela com limão.

Só prá lembra que tudo isso cru!!

Eu estou ajoelhada até agora!!!!

Mulheres candidatas

Postei outro dia sobre a propaganda eleitoral. Falei de dois candiatos: Crivella e Molon.

Hoje é a vez da Solange Amaral e da Jandira Feghali. Primeiro vamos comentar. Gentem! A Solange fez plástica, não foi? Lipo, botox, sei lá o tratamento. Mas que teve algo por ali teve, né? E melhorou muito. O programa é interessante, ágil, moderno. Mas já reparei que ela aparece com vários modelitos. Vejam! Numa está de camisa branca com jóias. Na outra de roupa de campanha. Na outra de terninho.... A gente fica meio tonto. E o alcaide César Maia de papagaio de pirata... Aí enfraque, não é?

Jandira fez um programa simples e bacana. Mas, como tem pouco tempo, dá para mostrar também bem pouco. Os candidatos aparecem só nome e fotos. Parece álbum de figurinhas. Mal dá prá guardar ou anotar o número. Numa hora aparecem as candidatas mulheres. Na outra vez só os homens. Jandira, para quem não sabe, é médica. Foi parlamentar super ativa, com vários projetos importantes, como relatora da Lei Maria da Penha (de punição severa aos agressores de mulheres) etc.

Ah, você quer saber das propostas de cada uma? Não vou contar para dar vontade de assistir ao programa. Vamos lá!

Minha cria, minha ave.

O meu mais novo poema (inédito!!!) Claudia Alencar
Cativa, onde está você?
Num canto escuro, cabeça baixa, encostada na parede úmida?
Eu sei minha ave, você tem seu porquê.
Cativa, onde está você?
Bailando sozinha na sala, rindo, rodopiando no jardim?
Como eu ia gostar!
Choros e lamentos é no que se transformou?
Nesse estar?
Não mais livre, amada, rindo, curada?
Essa ferida não deixou de sangrar?
Por isso que me abandonou?

Está bem, eu confesso.
Fui eu quem te larguei por um outro amar.

Fui eu quem te deixei aos poucos
Acreditando na ilusão do amor
Na minha idade, quanta bobagem,
deixando você, minha ave gentil
fui te ferindo, te trocando pela vaidade
criando insana esta cela solitária.

Hoje te perdi e nem sei mais aonde te deixei.
Mas você não está cativa, como pensei.
Só está sumida.
Foi se refazer, em algum outro lugar que preciso saber.

Onde está você?
Decidi hoje te procurar.
E humildemente, vou passo a passo atrás de você
novamente.
Como parte da família me perdoará?
Será?
Entenderá essa criança que te abandonou pelo ilusório?
Que te trocou, pensando ser possível te substituir?

Confesso que fui feliz na ilusão.
Feliz como, quando você era a minha paixão.
Mas sabia que caia no abismo
Coisa que não acontecia contigo
E mesmo caindo eu ria .
Suicida!
Ria, ria, naquele insano vôo solo
Vôo livre, sabendo que me arrebentaria ao solo.

Hoje, aqui, sangrando por inteiro.
Curo feridas
Ando com pés machucados em busca de ti
que me espera fora do cativeiro.

Você está num campo, num pampa
Eu vi...
Sentada na grama, me esperando bela e faceira.
Não tem mágoa, porque você é divina
E como Godot, apaziguado, ânsia me rever.
para continuarmos a criar nosso caminhar .

Estou quase, quase... aí... quase...lá.

Encontrei rasgo de sol no éter do bem e do mal
a quem no desespero apelei
Ele me indicou a fresta, pra falar contigo, receber algum sinal.
E agora acho que...
Acho que cheguei...
Estou me curando, querida.
De pé já estou.
Caio, ainda..., mas levanto e não mais presa...

Onde está você?

E se v. me apanhasse de surpresa?
Viesse por trás, me tampasse os olhos e falasse:
- Advinha quem é?
Hein?
Venha me dar seu mágico passe.

Depois dessa desilusão
Confesso mais esse pecado:
Fiquei com a casca mais grossa a alma machucada.
De olhos inchados, olheiras e coração destronado.
Mais humilde e muito mais apavorada.
Descrente e mais, muito mais desconfiada.
Mas
Uma réstia de fé, dá as mãos a minha corajosa teimosia .

Deixei que rasgassem meus planos futuros.
Deixei que roubassem meu coração de enganos.
Minha alma gentil ainda sussura esperança.
E por isso te procuro há longos dois anos.
Esse é o fio de Deus que me restou.
Minha perseverança.

A luz, agora, assopra devagar o escuro.

Eu ainda não desisti
Você ainda não se afogou.
Vamos ver quem encontra quem
Nesse nosso jogo do Eu Sou.

Tem amo minha liberta.
Você nunca foi cativa.
Fui eu quem me tranquei aqui,
Deixei-me abusar
mas ainda estou alerta.

Cadê a chave?
Como achar?
Vou sonhar com ela hoje.
Ou não.
Mas espero, porque assim quero.
Amanhã voaremos, de novo, para nossa divindade
Minha cria
Minha ave
minha criatividade.

Um discurso de esperança

Neste mês de novembro, os EUA elegerão seu novo presidente. Como todos sabemos, os últimos anos foram de terror para o mundo com a presença de um inqualificável Bush na Casa Branca. Nada melhor que ouvir um discurso esperançoso e corajoso como o de Bill Clinton ontem a noite na convenção democrata. Quando escutamos alguém falar com tanto poder - em todos os sentidos da palavra - defendendo o reencontro de valores positivos e coletivos mundiais, a partir de uma depuração interna de seu país, isto nos dá esperança. Afinal, é o pais mais poderoso do mundo, que fala envergonhado de sua arrogância e de suas mazelas. Clinton clamou pela unidade mundial, a volta aos investimentos na ciência, na luta contra a AIDS, no desenvolvimento sustentável e controle de poluentes, na luta contra a fome e desemprego e no fim da tortura em nome do estado. Foi emocionante e mais, foi um longo suspiro de alegria e esperança em meio a este momento tão conturbado que vivemos. Que Barak Obama seja a grande e boa nova deste milênio, que agora parece ter encontrado um bom filho pros EUA e pro mundo.
O discurso integral de Bill Clinton na convenção democrata pode ser lido no site:www.cnn.com

Alimentação Viva

Desde 2002, quando mantinha seu restaurante de alimentos vivos na Costa Rica - EcoVila, na Pacha Mama, Dhyani Kashi, vem exercendo os ensinamentos adquiridos em San Diego, na Califórnia. Lá ela foi assistente em cursos dos chefes Matt Amsden, Shanti Devie e David Wolf.
A Alimentação Viva rejuvenesce, dá mais saúde, energia, clareza mental, qualidade de vida e emagrecimento como conseqüência da consciência alimentar.
Atualmente Kashi ministra cursos em varias cidades do Brasil e é chefe de seu restaurante Akashi, em Visconde de Mauá - RJ
Amanhã ela estará no Rio para servir um jantar para as colunistas Inteirativas degustarem suas delicias. Prometo que postaremos fotos e contaremos como foi nosso encontro.

Dona flor somos nós

Fui assistir a maravilhosa montagem de Dona Flor e seus Dois Maridos, que está sendo apresentada no Teatro das Artes no Shopping Gávea - só mais uma semaninha!Toda a adaptação é perfeita, delicada, fiel ao grande Jorge Amado e mornamente embalada pelas músicas do mestre Dorival Caymmi. Esta é a primeira grande sacação do diretor Pedro Vasconcellos, que conseguiu imprimir um ritmo malemolente e manteve o espírito de brejeirice do livro. Nada mais Bahia e Jorge que Caymmi, seu irmão de alma.Os atores estão todos ótimos, então seria injustiça citar um ou outro nome.Mas, o que me fez escrever aqui, foi me dar conta de como o texto é a favor da liberação da mulher e de sua sexualidade.Quando Vadinho volta, ele é a vontade de Flor: em ter a seu lado o homem certinho que era seu novo marido, mas também seu homem erótico que lhe enlouquecia de prazer.O texto que Vadinho fala, pouco antes do final, confrontando Flor com suas vontades e necessidades é libertador, emocionante e muito real.Quantas mulheres estão por ai, com um casamento formal, "batendo ponto” por obrigação semanal, sem nenhum fogo, sem nenhuma loucura?Quantos casais acham que "certas coisas” só em filme ou quem não se respeita?Pois Jorge Amado escancara estas particularidades dos casais e na boca de Vadinho, coloca a verdade que muitas mulheres não conseguem assumir e por isso, passam a vida a se reprimir e infelizes.Seria cômico se não fosse trágico, ouvir certos comentários na platéia e ver rostos constrangidos com cenas tão gostosas de praticar.Que as palavras de Jorge se multipliquem e que a vadiagem seja finalmente parte da vida de todos nós, homens e mulheres!Por que a vida é uma surpresa e vivê-la intensa e livremente é a coisa mais bonita que se criou.
Viva a Bahia, que tanto contribui para este país ser mais feliz!

O "rei " Roberto e Caê

Sônia Araripe

Genial: Roberto Carlos e Caetano Veloso cantando bossa nova em homenagem a Tom Jobim.

O encontro dos dois astros foi daqueles shows para nuncaaaaaa mais se esquecer. Municipal lotadinho da silva.

Saiba todos os detalhes clicando no link de Plurale:

http://www.plurale.com.br/DetalhaConteudo.asp?cod_not=2601&cod_caderno=4

Depois de ler, aproveite e responda aqui nos comentários (se tiver vontade, é claro!): você é de que "time"? RC ou CV? Ou gosta dos dois?

Amigos - Um achado

Hoje fui ao Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico e lembrei de uma historia que está no livro “Achados”, de um querido amigo, Caique Botkay, que teve a idéia de escrever as lembranças achadas em seus baús. Lá ele relata uma história passada com um queridíssimo amigo em comum. Peço licença ao Caíque e transcrevo uma parte, abaixo:
.............
"Outra historinha: estava eu, há alguns anos, almoçando no Plataforma com um amigo muito especial, daqueles de todas as horas, chamado Plínio Cutait. Paulista, é também um excelente músico. E eis que Plínio interrompe uma garfada, fica olhando fixamente para uma outra mesa e diz, fervorosamente: “Eu não sabia que Deus usa chapéu, frequenta churrascarias e gosta de chope.” Olhava embevecido, é lógico, para Tom Jobim".

foto Veja

Meninas do vôlei.....Mulheres do Brasil!!!

Maria Lúcia Poyares

Somos “amarelonas” sim, dos pés a cabeça, hasteando nossa bandeira brasileira. Para orgulho desse país onde o entusiasmo, a garra e a vontade de vencer superam as dificuldades espalhadas em nosso país. Vencemos sim, mulheres do Brasil e venceremos sempre.
Obrigada meninas. Nós mulheres iguais a vocês estamos vibrando.
Então amigas Inteirativas, nós mulheres somos isso, batalhadoras, perseverantes, entusiasmadas pela vida, cheias de esperança e prontas para recomeçar sempre.
Bola prá frente!!!!

Ser avó é muito bom....

Minhas amadas Inteirativas,
Amanhã meu neto fará 3 aninhos, quero dividir com vocês o presente que Deus me deu no dia 23/08/2005. Gustavo é uma criança linda e saudável e mesmo se fosse feio e pouco saudável eu iria amá-lo da mesma forma. Amigas posso afirmar no alto dos meus 49 anos ser avó é ter outro olhar para você mesma, ser mais generosa com suas imperfeções, se permitir mais, se doar mais...
E para comemorar o niver do Gustavo vou dar um lindo presente pra vocês, um pedaçinho de um lindo texto da belíssima Raquel de Queiroz.

A ARTE DE SER AVÓ

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...Cinquenta anos, cinquenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações — todos dizem isto embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto — mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meus Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aquelas crianças que você recorda. E então um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis — aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração. Sim, tenho certeza que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que os netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos.

Amigas, nada de Modonna agora.
Maurrem Maggi é a nossa nova ícone Inteirativa.
Só queria escrever na base da emoção.
puta qui pariu.
1a mulher a ganhar um ouro em olímpiadas - em esporte individual.
Que coisa difícil meu Deus.
Ela treinava
Foi dopada
Ficou fora de Atenas
Quis voltar
Aí engravidou
Esperou
Voltou
Treinou pesado
Classificou
Ganhou o ouro!
Determinação é isso.
Não desistir é isso. correr atrás do sonho, acreditar.
Beijão pra ela,
É OUROOOOOOOOOOOOOO
Ana Cecília Vidaurre

Fim de semana: “Era Uma Vez…”

A dica é assistir o último filme de Breno Silveira, diretor do sucesso 2 Filhos de Francisco.
Ainda não fui, por pura falta de tempo, mas de amanhã não passa.
Como sei que na trilha tem Luiz Melodia cantando, prá mim já é um indicio de que o filme tem tudo pra me emocionar.
Os protagonistas são Thiago Martins, ator que veio da comunidade do Vidigal, que já fez novelas na Globo, faz o papel que lembra sua origem e a estreante Vitória Frate. Depois de assistir farei meus comentários.
Sinopse:
“Era uma vez...” conta a história de um amor verdadeiro entre uma menina rica do asfalto e um rapaz do morro. Vizinhos em realidades diferentes, Dé e Nina se conhecem em campo neutro, a Praia de Ipanema, e acabam se apaixonando profundamente. Para ele, é o primeiro amor e à primeira vista. Para ela, a descoberta de uma pureza e uma sensibilidade raras. Juntos, os dois experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de viver um amor tão grande quanto improvável para uma sociedade que alimenta preconceitos velados. Fonte: Globo Filmes

Eu Sou Povo! Documentário Sobre Antônio Candeia Filho

Deixou marcas e sementes que ainda hoje, mais de 30 anos depois, germinam. Essa trajetória é o centro do documentário Quilombo - Eu Sou Povo!

Produzido com base em uma série de entrevistas com quem viveu e construiu aquele ideal e com os que ainda lutam pela sua preservação, o filme foi idealizado pelo sociólogo Bruno Bacellar. Edição do artista plástico Luis Fernando Couto, entrevistas da jornalista Regina Rocha e assistência de produção Ricardo Telles.

Mais informações no site: www.flordelotus.net/Candeia/candeia.asp

Lançamento do documentário
Dia 22 de Agosto, sexta-feira, às 19h30
IFCS - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Largo de São Francisco, 1 - 2º andar - Salão Nobre

Centro - Rio de Janeiro

Divulgação

Momento família

Sônia Araripe

Tem sofredor para tudo. Euzinha sempre gostei de assistir o horário eleitoral obrigatório. Primeiro por dever do ofício. Depois para ver as propostas, a parte gaiata, as gafes.

Só Freud explica.Caso de internação mesmo.Acho que nem a família dos candidatos assistem.

Mas vem eleição, sai eleição e eu estou lá. Firme e forte.Vou tentar contar para vocês o melhor do que for assistindo. Olha que bom serviço: poupo vocês, inteirativos e inteirativos, de precisar assistir e, mesmo assim, não perderão nada.

Ontem foi o primeiro dia. Sem muitos destaques. Alguns nem tinham mandado material. Pode? Hoje o programa já ganhou consistência.Foi um momento totalmente família.

Crivella mostrou a família.

Justificou que estava faltando a nora que vai ter baby a qualquer momento.

Mais um Crivellinha (ou Crivellinho?) no mundo, vejam só.

E vocês não saberiam disso.

Viu, que utilidade pública?

Ele comparou a cidade com a casa.

E disse que o Rio está abandonado.

Beleza.

Mas ai o enquadramento passou só pro rosto dele.

A família sumiu, foi pro espaço.

Ficou só o braço da esposa Crivella no ombro dele.

Hilário! Parecia um cachecol humano, uma cobra, sei lá o quê.

Coitadinha da senhora Crivella..... não merecia isso.

Depois veio o Alessandro Molon, do PT.

Jeito de bom moço. Também em momento totalmente family.

Mas só nos retratos.

A esposa dele chama-se Clarissa.

E vão completar 13 anos de casados no dia 5 de outubro, justo na eleição.

E 13 é o número do PT.

Sentiram? Querem marketing melhor?

Ah! Já ia esquecendo: o irmão é piloto.

Viu? Eu não disse que é informação pura na veia? Estamos aqui para contar. Os dois filhos são lindinhos. Contou que nunca fez propaganda enganosa: contou para a mulher desde os tempos de namoro que gostava de política. E que, assim, não teria todo tempo disponível para a família. Os filhos também sabem disso. Ele está lutando por uma sociedade mais justa, uma cidade melhor não só para os filhos deles, mas para todos os filhos deste Rio de janeiro a janeiro.

Bacana. Mas a gravação ficou meio estranha também. Ora ele parecia colorido.

Ora em preto-e-branco. Deve ser algo moderno e a gente não sabe.

Ou homenagem ao Gláuber...

Fico devendo depois outros relatos.

Não achei imagens do programa de hoje para ilustrar. Pode ser que a Angel (esperta que só!) localize.

Enquanto isso ficamos com imagens dos dois cantidatos em campanha no Rio.

Ling-ling

Lembram-se daquela brincadeira de criança?
Rodávamos os bracinhos e falávamos ling-ling...todos falam China.

Ah, e também tinha que puxar os olhinhos como se fossemos orientais (do tempo que eles ainda não tinham feito plástica para se parecer conosco).
Não era isso?
China é, sem dúvida, o assunto do momento.
Quem nos manda ótima dica é a Luiza Xavier, jornalista das boas, carioca da gema que se mudou há alguns anos para Curitiba.
Um amigo dela, Leandro Taques, também muito fera, está lá na terra de ling-ling apenas para contar o off-Olimpíadas, como se fosse o Baixo-Olimíadas, digamos assim.
O blog é muitooooo interessante e as fotos falam por si. . E o rapaz tem história. Já esteve no Afeganistão e, em 2006, em Angola. o que rendeu um livro (lindo!) agraciado com a menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog de 2007.
Confiram: http://blogdotaques.blogspot.com/

Clarice Lispector no Rio

Convidada pela assistente da curadoria, Ana Bela Paiva, fui com minha amiga Silvia Rinaldi, ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro do Rio, ver a exposição “Clarisse Lispector - A hora da estrela”.
A mostra reúne fotografias, manuscritos, correspondências e documentos pessoais da escritora. De acordo com a curadora, o objetivo é oferecer ao espectador uma introdução à riqueza do universo de Clarice. Para ela, quem conhece vai desfrutar e, quem não conhece, será instigado a conhecer. Mesmo para quem não conhece muito, como é o meu caso, é emocionante entrar no universo da escritora.
A montagem da exposição é delicada e como disse uma amiga, a Fafá, que encontrei lá e apaixonada por Clarice, o clima misterioso da sala das gavetas, deixa marcada a densidade da obra da autora.

Felicidade Clandestina - livro que meu filho leu este ano e tirou nota 10 na prova.

"A única salvação de um ser humano é a alegria"

CCBB
Rua Primeiro de Março, 66 / 1º andar – Centro
Telefone: (21) 3808-2020

Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 21h

Encerramento: dia 28 de setembro Entrada franca

Só os dirigentes ganham, os atletas perdem mas são heróis

As grandes competições esportivas-disputas continentais, olimpíadas-nos fazem sonhar com a perfeição de alguns poucos atletas geniais. O Brasil e seu povo incrivelmente esportivo é um celeiro de potenciais campeões. Mas, o esporte aqui sofre de falta total de trabalho de base e incentivo por parte dos governos federal, estadual e municipal. Com exceção do período próximo ao Pan do Rio, o país não tem um programa nacional de apoio ao esporte. A educação física não é mais parte obrigatória do currículo escolar e o esporte, disputa junto com a cultura migalhas do orçamento federal e menos que isso em outras instâncias. Gostaria de propor uma reflexão neste momento: estamos com o pior resultado nas ultimas quatro olimpíadas. Enquanto isso vemos vários políticos em Beijim - o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral, o ministro dos esportes, o presidente do COB etc etc gastando rios de dinheiro na capital chinesa para campanha em prol da Olimpíada no Brasil. Por que será, que enquanto isso nossos atletas vão tão mal? E mesmo indo mal, eles são uns heróis. Porque além de terem que chegar lá com muito esforço pessoal, eles ainda têm que aguentar tapinhas nas costas antes das competições, com dirigentes quase exigindo uma medalha. Se por desgraça, o Brasil vencer a indicação para a olimpíada de 2016, vamos ver uma pressão muito mais penosa sobre alguns atletas e uma grande maquiagem nacional para tentar a todo custo, correndo, forjar novos campões. Não existe país grande nos esportes se não tiver um trabalho de educação física paralelo ao da educação regular. A crise que vivemos no esporte é um reflexo da crise que vivemos na sociedade. Os exemplos dos melhores países do ranking olímpico são um só: educação, educação e educação. É nas escolas e faculdades do mundo que se constroem cidadãos campeões do esporte. Enquanto nosso país tão rico em matéria humana, não organizar sua estrutura educacional honestamente e não planejar o futuro como um todo, não existe herói solitário que possa enfrentar a corrupção que está ao seu redor. Viva os atletas olímpicos brasileiros e uma vaia aos dirigentes deste país!

Fabiana Murer

Crédito: Ari Ferreira

Será que nascemos para ganhar medalhas? Quando não somos nós que amarelamos, são os chineses, os amarelos, que nos prejudicam...

Ser atleta no Brasil é ter de superar não só os limites do esporte, mas as barreiras da vida.

Treinar sem o apoio do Estado, sem patrocínio e tudo o mais que já sabemos, faz da profissão um desafio ainda maior. Como se não bastasse tudo isso, os nossos atletas agora ainda têm de brigar com forças externas.

A saltadora Fabiana Murer perdeu a calma e, consequentemente, a medalha porque a (des)organização da olimpíada de Pequim perdeu a vara dela! É demais!Uma das esperanças brasileiras de conquistar a primeira medalha feminina no atletismo, Fabiana não podia imaginar que a maior adversária nos jogos não seria a russa Yelena Isinbayeva, mas sim a própria equipe de apoio da competição.

Sem o material, Fabiana Murer errou suas três tentativas de superar a marca de 4,65m e perdeu a chance de subir ao pódio.

Imagina se tivesse sido aqui no Brasil?...

Cadê o equilíbrio?

Puxa, juro que tem horas que acho o brasileiro azarento mesmo.

Uma perde a vara, a Jade cai de bunda, o Diego cai de bunda tb, o Tiago Pereira não nada, cadê nossas tão sonhadas medalhas???

Acho que a culpa tb é da Globo que precisa criar a expectativa para gerar a audiência, e eu sempre caio...

Amo ver os jogos, acompanho tudo, torço, vibro, adoro ver a superação do homem. É divino.
Mas queria que o Brasil ganhasse, que as empresas investissem, sei lá.

Tô decepcionada com as frustações. Sempre isso...

Mas é do homem, eu sei.

Deviam investir no psicológico sério para que na hora H saia tudo certo. Ninguém enxerga que falta isso?

Vejam a Show Johson, um exemplo de menina equilibrada!!!

E raiva da China. Não é um evento tão es-pe-ta-cu-lar assim não, tá?? Fogos de pegadas gravados, meninha feia resguardada, acrobata que cai de cabeça e ninguém fica sabendo de nada, troca de medalha do Cesão Cielo, peraí, que zona é essa???

O ápice foi hoje, cadê essa vara da Murer??????????????

Vou continuar na torcida pelo vôlei e futebol... é melhor.

Alain Resnais: a revolução discreta da memória

Abertura da mostra
Dia 18 de agosto de 2008
19h30
Centro Cultural Banco do Brasil/RJ

Com a exibição dos filmes:

• VAN GOGH
• AS ESTÁTUAS TAMBÉM MORREM LES STATUES MEURENT AUSSI
• O CANTO DO ESTIRENO LE CHANT DU STYRÈNE
• ALAIN RESNAIS: A REVOLUÇÃO DISCRETA DA MEMÓRIA

Junto a mostra de filmes, teremos ainda o debate ALAIN RESNAIS, UM REVOLUCIONÁRIO DISCRETO?, com Cézar Migliorin, Consuelo Lins e Simplício Neto, e o curso TEMPO E MEMÓRIA: O CINEMA DE ALAIN RESNAIS, ministrado por João Luiz Vieira.

Grande revolucionário discreto, conhecido por experiências singulares com temas como o tempo e a memória, realizou dois dos marcos fundadores do cinema moderno e do que viria a ser conhecido como a Nouvelle Vague francesa: Hiroshima, meu amor, com roteiro de Marguerite Duras e O ano passado em Marienbad, com roteiro de Alain Robbe-Grillet.

Ainda em atividade, o diretor continua transgredindo dogmas, gramáticas e fórmulas pré-concebidas de um cinema que, graças a cineastas como ele, não envelhece nem se deixa esquecer.Bem vindos ao imaginário de Alain Resnais.

Mais informações: http://mostra-alain-resnais.blogspot.com/

Super Madonna

Sônia Araripe

Na boa. Só aqui entre nós todos. Principamente todas.

Madonna está inteiraça, não é?

Proponho ser nossa musa, nosso ícone inteirativa.

Tem alguém mais inteira aos 50? Mais ativa? Com posições firmes, mais para cima?

Das músicas nem gosto tanto, confesso. Uma aqui, outra acolá.

Mas os shows são um tremendo espetáculo. E ela........ah, ela!

O que é aquele corpão? As pernas com tudinhoooooo no lugar...os braços sarados...a barriga tanquinho. Pode confessar: dá vontade de trocar de canal na TV ou de site na rede quando ela aparece, não é?

Porque vamos combinar: não tem promessa de dieta na segunda-feira ou pacote na academia que resolva o nosso drama.

Ela deve vir aí para mais um superturnê no Rio e em São Paulo. Quem se habilita?

Confiram o site oficial que é bem interessante.

http://www.madonna.com/

16/08/08

Sônia Araripe

Foi realmente emocionante a vitória de César Cielo nos 50 metros nas Olimpíadas, garantindo a primeira medalha de ouro para o Brasil.
Ainda com jeito de garoto, César deixou sua marca e mostrou que determinação pode fazer diferença. Também sonhar.
Chorou César, choramos todos.
E a comemoração verde-e-amarela, com todos os outros nadadores da equipe (e até o Gustavo Borges, para desespero do pé-frio Galvão Bueno!) driblando a segurança e protocolo chinês também foi prá lá de bonita. É o Brasil que todos sonhamos: empolgado, determinado e vencedor.

Mais reflexões sobre questões do petróleo

Amigas Inteirativas,

Gostaria muito de contribuir com outras reflexões a respeito das declarações do nosso Ilustríssimo Presidente sobre petróleo.
Penso que toda consciência crítica parte de princípios básicos, que no meu ponto de vista, são as leis, que regulam a sociedade, o estado, as relações, etc. Dessa forma, acredito ser oportuno basearmos nossas opiniões no nosso CONTRATO SOCIAL, que é a Constituição Federal, abaixo grifei pontos importantes a fim de sedimentar nossas discussões.
Quanto a minha opinião, penso ser muito importante nós sociedade intervirmos nas decisões do governo e precisando para isso estarmos legalmente constituídas, pois estamos falando de mudança de leis.
Mas, penso que tão importante quanto às discussões e intervenções sobre interesses políticos quanto a criação ou não de empresas que controlem nossas riquezas naturais, pois hoje é o petróleo, amanhã poderá ser o meio ambiente (intangível). Acredito firmemente que não podemos perder de vista e centrar nossos esforços, principalmente, para a repartição dos recursos naturais de forma a priorizar a justiça social, seja pela Petrobrás ou pela Petrosal, garantindo a aplicação destes recursos, prioritariamente ou, obrigatoriamente, em desenvolvimento sustentável, em infra-estrutura, em geração de emprego e renda, não esquecendo que estamos falando de bens esgotáveis.
Lembro ainda, que essa discussão não pode perder de vista o VOTO RESPONSÁVEL, pois nossos eleitos é que aprovam ou não as leis que nos afetam direta ou indiretamente, mas aí é outro discussão...
Beijos e uma excelente semana.

Constituição Federal/88
CAPÍTULO IIDA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
................................................................
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
................................................................
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
................................................................
§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
................................................................
Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;
IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
................................................................
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - os recursos arrecadados serão destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

Agenda para o FDS

COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS Museu do Corpo de Fuzileiros Navais – O Museu do Corpo de Fuzileiros Navais estará aberto ao público, para visitações guiadas no fim-de-semana nos dias 16 e 17AGO, com ônibus militar saindo às 13h e 15h do Espaço Cultural da Marinha. A Família Naval está convidada. O circuito expositivo compõe-se de túneis construídos no século XVIII, onde estão expostos material arqueológico, equipamentos, utensílios, medalhas, armaria, fotografias e uniformes; um salão de exposições temporárias com documentos, pinturas, esculturas, maquetes, miniaturas, condecorações e prataria; um salão com exposição permanente registrando cronologicamente a participação do Corpo de Fuzileiros Navais nos principais fatos ligados à nacionalidade brasileira, conjugado com o contexto histórico mundial; um museu a céu aberto, onde o visitante ficará bem próximo de viaturas, peças de artilharia, escavação arqueológica e, com destaque especial, do "Memorial Fuzileiros Navais Mortos em Combate". Endereço: Fortaleza de São José, s/nº - Ilha das Cobras – Centro – Rio de Janeiro. Contato: CC (T) RONALDO; telefone: 2126-5053; e-mail: ronaldo@cgcfn.mar.mil.br.

Concurso cultural ''Visões do Documentário!''

Qual o documentário mais importante do cinema brasileiro? Por quê?
Responda a pergunta acima para o endereço de e-mail conculbravo@gmail.com e concorra a uma vaga no curso Bravo! Casa do Saber RJ Visões de Documentário, que acontece entre os dias 8 e 29 de setembro (leia o regulamento aqui). Os professores estão entre os melhores documentaristas em atividade no país: Eduardo Coutinho, João Moreira Salles, Evaldo Mocarzel e Eduardo Escorel. O ciclo discutirá as obras, os modos de aproximação e construção dos personagens, os procedimentos de linguagem empregados e as trajetórias pessoais dos diretores.
Curso "Visões sobre o Documentário"

Casa do Saber Rio

Av. Epitácio Pessoa, 1164

Rio de Janeiro - RJ - Lagoa

Tel: (21) 2227-2237

De 8 a 29 de setembro, às 20h

Da Revista BRAVO! Agosto/2008

"Petrosal", a quem interessa ?

O Brasil vem assistindo nos últimos anos, o desabrochar da exploração de petróleo em solo nacional. Desde a criação desta nobre e respeitável empresa Petrobras, se espera que ela tenha a excelência que está sendo conquistada nos últimos anos. Através da modernização de toda sua estrutura, ganhando respeitabilidade mundial e colocando o país entre as primeiras do mundo.No final do ano passado e no começo deste, aconteceram descobertas incríveis sobre as camadas de petróleo e gás existentes nos campos de pré-sal (região que se estender de Santa Catarina ao Espírito Santo).

Existe a possibilidade, segundo alguns técnicos, de produção batendo nos 100 mil barris!Com isso, a Petrobras se tornaria poderosíssima e consistente mundialmente.Pois não é que inexplicavelmente, o governo federal começa a falar em se criar outra empresa-que vem sendo chamada de Petrosal- somente para gerir estas descobertas?!?Hora, senhoras e senhores, segundo a nossa Constituição Federal, quem cuida de toda e qualquer questão relacionada a petróleo e derivados em território nacional é a Petrobras soberanamente.Mas, estamos num país, onde os políticos só querem é ter vantagens pessoais e pros seus grupos próximos. E, se criarmos outra empresa de petróleo, teremos mais presidência, diretorias, gerencias, etc e etc, para colocar os cupinchas políticos e aliados.Além disso, enfraquecemos nossa maior empresa nacional, a que teve o maior lucro da história nos últimos anos, a que mais cresce com responsabilidade ecológica.

Enfim, aquela que apesar de todo jogo político, mudanças de governo, consegue ser uma empresa séria, engrenada nos moldes globalizados de sucesso.E como é que nós, um país de caudilhos e terceiro mundistas, deixaram a Petrobras ser tão positiva? É chegada a hora de quebrar esta empresa, desmembrá-la, fazer com que ela perca sua representatividade e força aqui dentro e no exterior.

Afinal de contas, a pergunta que não quer calar: A QUEM INTERESSA ESTA NOVA EMPRESA DE PETRÓLEO????? Aos seus acionistas, funcionários e até seu presidente não é. São todos contra. Os acionistas entrarão na justiça, caso seja mesmo criada. E nós povo de pobres mortais e votantes? Temos que nos posicionar, lembrando o grande Monteiro Lobato - que até preso foi em sua época - que lutou pela soberania de nosso petróleo, que mais uma vez, corre risco de ser vilipendiado pelos dirigentes deste país. Que país é este???!!!!???

Reparou nisso?

Meu irmão mora em Brasília e veja só o babado que está correndo por lá:

“Este logotipo abaixo identifica o "Time Brasil", uma espécie de torcida brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim. Foi desenvolvido pelo Comitê Olímpico Brasileiro. É como uma segunda marca do Brasil. Reproduz o logotipo do PT. Não tem nada a ver com o Brasil, com qualquer símbolo nacional. É o logotipo de um partido político, transformado em marca oficial do nosso país. Está no YouTube. Está no Google. Está no Orkut. É um crime eleitoral. Mas como por aqui não tem oposição, fica por isso mesmo. Justiça eleitoral, então, nem se fala. Chávez quer mudar o nome da América Latina. Aqui já mudaram a bandeira do Brasil.”

O melhor presente que dei foi....

Para o meu pai adotado, no aniversário dele de 85 anos.

A loucura dele, Poyares, era ter tido uma moto Harley-Davidson. Por coisas da vida, que a gente nem sabe porque, nunca teve e nunca andou em uma. Reconhecia o barulho ao longe. Cada vez que passava uma ao seu lado, os olhinhos dele brilhavam. Era amor mesmo!!
Como eu não podia dar uma Harley-Davidson de presente, pensei em dar um passeio para ele. Só que aqui no Brasil não existe esse serviço. Mas depois de muitas ligações para a loja da Harley-Davidson o gerente ficou tão sensibilizado com a história que se ofereceu para fazer o passeio com o Poyares.
Foi espetacular!!! Parecia um menino de 20 anos!
A alegria dele foi enorme. E confesso que a minha também.

Acredite se quiser e puder

Há alguns anos a TV apresentava um programa célebre americano com pegadinhas/causos que pareciam inacreditáveis.
Acredite se quiser. Nos EUA chama-se Ripley`s Believe it or not. Estrelado por Jack Palance, que já subiu para o andar de cima.
Pois o que vi hoje com estes olhinhos miúdos (mas espertos) foi incrível mesmo.

A super TV Globo ficou fora do ar!
Juro. Lá pelas 9h30. Estava apresentando o jogo de volei de praia das Olimpíadas, ao vivo. E congelou a imagem, ficou travadinha da Silva.
Inteirativas e inteirativos: acredite se quiser, ou puder!
O mais incrível é que quando voltaram, daí a uns intermináveis dois minutos (é sim!) entrou um anúncio. Depois voltou o volei da China. Sem que ninguém desse explicação alguma.
Foi como se ninguém tivesse visto ou percebido. Pode?
Plim, plim.

Quem criou o Dia do Pai no Brasil

Ilustrando o meu texto sobre o Dia dos Pais, que citei que o responsável pela data no Brasil foi meu padrasto Walter Poyares, acrescento alguns recortes de jornais da época (1953).

O melhor presente que eu já dei...

Presentes são uma delicia de dar, eu adoooro!
Gostaria de ser milionária, só pra sair dando presente pra todo mundo: amigos, família, pessoas carentes nas ruas, tirar todo mundo de seus maus momentos e fazer um mundo melhor. Ninguém mais com fome, sede, frio, desafetos ou abandonos. Ah! Seria uma benção...Como isso não é possível, pensei primeiro nos melhores presentes que ganhei. E todos os mais legais que me lembro, desde que sou pequeninha, não são presentes materiais.
Lembro dos ensaios de concerto de minha mãe, o som inesquecível da afinação da orquestra, algo que até hoje me paralisa.
Lembro da emoção da primeira viagem sozinha, que ganhei dos meus pais.
Lembro do primeiro beijo, aquela sensação de que o coração vai explodir de felicidade.
Lembro do primeiro amor, que na verdade era só uma paixãozinha, mas que na época pensei ser o ultimo, pelo drama que causou..
Lembro do reconhecimento do meu pai de que eu era uma mulher já adulta e se tornando meu amigo e companheiro até dizer adeus.
Lembro de tantas risadas e felizes momentos divididos com meus irmãos que já não estão aqui.
E o melhor presente que eu dei?
Amor.
Amor de amiga, de mulher, de filha, de irmã, de tia, de mãe mesmo não tendo parido.
Porque, como disse a grande Edith Piaf o melhor presente que se pode dar sempre é Amar!Então, meu melhor presente sempre será amar e ser amada. E neste quesito, aí sim sei que já sou milionária.

O texto que eu queria ter escrito

Bumbumpequimcumbum

por Tutty Vasques

Nossos carnavalescos devem estar envergonhados. Imagine uma escola de samba evoluindo sobre um pergaminho digital com imagens sujeitas a interferências do arrasta-pé dos passistas. E o que dizer dos tambores de luzes ou das fantasias de microlâmpadas? Soluções como a do palco de seda que parecia flutuar impressionavam pela leveza e precisão de movimentos coreografados em sua base. Que material é aquele do figurino da ala dos discípulos de Confúcio, caramba? Se gostassem de samba, os chineses revolucionariam o carnaval brasileiro praticado nos sambódromos do País. Os Laílas e Joãosinhos Trinta de lá deram um show irretocável de tecnologia e disciplina na abertura das Olimpíadas de Pequim. Festas de sons, luzes e cores são, em geral, maçantes como a maioria das escolas de samba na pista, mas o que se viu ontem no tal Ninho de Pássaro, igual só naquele carnaval inesquecível de mil novecentos e quanto mesmo?
Texto publicado originalmente no caderno Metrópole deste sábado, no 'Estado'

Chaves?

Gente.Só para não perder o fio da meada e o timing.

Alguém pode explicar que chapéu é aquele do uniforme olímpico da delegação brasileira?

Será que foi uma homenagem ao personagem Seu Madruga, do programa infantil Chaves?

Lembra também aqueles que foram vistos há muitos verões atrás nas praias.

Pãe

Desculpem postar dois. Mas é que queria fazer um registro, pegando carona na Ana Cecil. Em tempos modernos, pai que é pai é também mãe.
Pãe.
Do tipo que troca fralda, dá mamadeira, ajuda nas tarefas prosaicas de casa.
Viva todos!

Ovo de codorna frito

Sônia Araripe

Nossa casa sempre vive cheia. Quatro filhos, muitos amigos. Pais, ah, os pais. Sim, porque pai sem mãe não existe, não é? Então é hora de homenagear os dois, mesmo sendo Dia dos Pais.

Felizmente ainda na era pré-histórica, o computador, DVD (ou o videocassete precurssor), celular e todos os gadgets que hoje existem não faziam a MENOR falta. Isso! Asseguro, era muito mais divertido.

Brincávamos de pegar chuva na calçada. De esconde-esconde. De fazer sombra dos brichinhos no escuro, com a ajuda de uma lanterna. Ou de mágica: o pai e o meu irmão mais velho, o Flavio, se escondiam numa tenda feita de lençol e com a ajuda de linhas que não víamos, claro, conseguiam fazer colherzinha de café mexer no copo. Como se fosse mágica. E uma varinha voava também! Ficávamos nós - e os amigos - todos boquiabertos.

Ah! A tv já era colorida é verdade. Mas nem fazia falta. Bom mesmo era poder brincar de pique-bandeira, pique-cola e tantos piques que já nem me lembro. E procurar "calango" (aquele bicho verde, jeito de pré-histórico) no jardim? Morávamos em Recife, de beira prá linda praia de Boa Viagem. O pai descobriu um calango (grande mesmo) que vivia no jardim. Virou quase de estimação. E o batizamos de João. Íamos para o jardim procurá-lo. Temos foto, não sei se acho.

Praia, passeios, viagens. Pula-pula, pega-pega e tudo mais. Shopping? Arghhhh! Felizmente nem existia.

E tinha também a brincadeira predileta: casinha, mas com toques de realidade. O pai descobriu uma minifrigideira de boneca. E fazia para todos ovo de codorna frito dentro de um miniforninho americano (ainda não existiam os brasileiros naquela época). Era tuuuuudo de bom!

Exatamente: ovo de codorna frito.

Pais, no plural, sempre no plural. Nem uma palmada, nem um beliscão. Os tempos eram outros. E mesmo com autoridade, sabíamos que em uma só chamada ou enquadrada era hora de parar e obedecer. A mãe, com jeito sempre de professora, mestra, sempre apaziguadora tentando aparar arestas, aceitar cada um na sua diferença. Ouvia e não entendia. Hoje bem sei: filhos todos criados da mesma forma, cada um do seu jeito. Sábias palavras!

Para terminar, lembro de uma última história. Detestava a escola rígida de Recife logo que nos mudamos. Vinha de outra bem mais liberal, no Rio. E tinha toda a diferença cultural. Os sotaques, os costumes. Não queria por naaaada aprender o bê-a-bá. Sonsa, insolente, indisciplinada, mal educada, um pouco de tudo. Fingia não saber do que estavam falando. E ficava muda. Mudinha da Silva. Pode?

Os pais foram chamados na escola. O pai apareceu por lá. Lembro como se fosse hoje. Vi só o rosto dele, na janela da sala, parecendo um gigante. Nem uma palavra. Só olhando. Eu fiz, de uma só vez, o vá-vé-vi-vo-vu, em alto e bom som. A professora e os coleguinhas nem acreditaram. Daí prá frente aprendi tudo e passei a gostar da escola e da nova cidade.

Lembranças de ontem, de hoje, de sempre. Pais, amo vocês!

Meus 2 Pais

Papai, eu (em cima dele) e minhas irmãs.









Tive a sorte de ter 2 pais. Isso mesmo. Meu pai biológico, Aristóteles Angeleas e meu pai adotado, Walter Poyares. E sabe uma curiosidade? Meu padastro foi o responsável por nosso costume de comemorar o Dia dos Pais. Por sugestão dele, a data, que já era festejada nos EUA, foi incorporada ao calendário brasileiro, em 1953.
Do meu pai biológico tenho lembranças de aprender a soltar pipa, dançar o Zorba, fazer comidas, ir pescar, pular do topo da escada no colo dele, do Flamengo (ele foi atleta de remo). E muitas outras lembranças, já tão distantes. Quando ele se foi, eu tinha apenas 11 anos. Convivi mais tempo com meu pai adotado. Poyares, como eu o chamo, foi um paizão! Deixou-nos há 2 anos e até hoje praticamente penso nele todos os dias.
Quantas saudades de ter pai! Quantas saudades dos meus dois pais!!!

Poyares, eu e meus irmãos.

CHINA – Pangu abençoa!

Expectativa existe mas superá-la é muito difícil. A abertura dos Jogos Olímpicos mais que surpreendeu. Fica claro o que é ter cultura tendo muito tempo de história, 3.000 anos, e que pode ser mostrada de forma tão espetacular.
Pólvora, papel, tipos de impressão, movimentos, Confúcio, harmonia, Ópera dos bonecos, tai chi chuan, guerreiros de Xian, a seda, a rota marítima, a bússola, aquarelas, as dinastias, natureza, o ensino, a globalização.
E tudo movido ao que a China mais sabe fazer: tecnologia + o orgulho nacionalista.
Foram 40 bilhões de dólares investidos no maior evento do mundo. Será?
Exércitos humanos faziam as coreografias. Muita luz. Muita gente acostumada a seguir, a marchar. Mostraram também que parecem ser alegres. Até o presidente sorria.
Em alguns momentos parecia que estávamos no Second Life. Eles ou eu?
Uma China rica e que não estão de brincadeira. É uma potência e pede respeito!
Mas onde estavam as mulheres? Sociedade patriarcal demais onde as mulheres ainda são somente fadas, pombas, estão nas artes e nas crianças. Mas Pangu, a deusa da criação era mulher!!
Que venham os ouros e que Pangu ilumine essa super nação!
Brasil!!

A Paz Olímpica para Todos

Foto Globo On Line

Desculpem invadir a homenagen aos pais para falar da Olimpíada.

Mas, após uma festa tão divina como a que acabamos de assistir direto da China, paramos para refletir.

Vendo os homens mais poderosos do mundo, sentadinhos nas arquibancadas, sacudindo bandeiras e acenando para os atletas como simples mortais, faz a gente pensar em como o poder podia trabalhar diferente. Pois quando querem, todos são simpáticos e solidários.

Durante algumas semanas, o mundo é realmente um só dentro da Vila Olímpica. Um universo de igualdade feito pra um grupo pequeno formado pela elite dos atletas mundiais.

Mas, nós que assistimos a este espetáculo nos perguntamos porque? Porque esta realidade tão suave, harmônica, onde todos se respeitam só pode acontecer lá na bolha olímpica de quatro em quatro anos?

Pode ser muita utopia de minha parte, mas ainda sonho com um mundo onde todos possam ter seu espaço, sua dignidade, valores, credos respeitados.

Onde possamos trocar mais que os brochinhos de cada país entre nós. Onde possamos trocar cultura, trabalho, educação, nos enriquecendo com a chegada de estrangeiros e com nossa ida aos outros paises.

Onde os muros, não sejam só derrubados no concreto, mas sim no dia a dia das leis de cada pais e continente.

Onde não existam mais primeiros, segundos ou terceiros mundos. Existam pessoas e suas diferentes maneiras de ser com o mesmo direito de exercer suas cidadanias...

Será um sonho? Prefiro acreditar que um dia nós, que fazemos coisas tão lindas como estas festas de abertura olímpica, possamos fazer um mundo realmente mais justo para todos.

PAIS

Olívio, Alfredo, Ézio, Dagoberto, Ézio, Célio. Nomes de pais de outras gerações.
Hoje é mais fácil encontrar pai João, Marcelo, Guilherme, José Roberto.
Hoje também é mais fácil curtir o pai de outra forma. A tripla jornada masculina também é real! O pai hoje trabalha muito, cuida, brinca, dá carinho, tem amigos, troca tomada, tem alto astral, é ótimo amante e tem boa saúde. Alguns até cozinham...
Muita responsabilidade para correr atrás disso tudo nesse mundo tão mudado e comparado ao dos meus bisavôs, avôs e pai.
E diálogo é a palavra-chave. O pai dialoga com seus filhos pensando como isso poderá fazer bem para ele. Outras eras!
Vivo isso de perto em casa.
Que bom comemorar esse dia tão feliz! Meu pai e marido merecem!!!

MEU SAUDOSO PAI

Meu pai nasceu no inicio do século passado onde a figura paterna era representada pela austeridade. Sua obrigação era prover as necessidades familiares porque educar era com a mãe.

Criança não participava de conversa de adulto, não tinha opinião formada sobre nada e muito menos dizia o que pensava etc etc. Incrível mas era assim mesmo.

Mas o meu pai, Carlos, era conhecido no meio familiar como àquele que não tinha compromisso com os costumes da época.

Foi ativista político engajado em movimentos em prol de igualdades sociais, esteve preso, afastado do cargo de Fiscal de Rendas, integrante da Coluna Prestes, tanto que tivemos que sair de Recife depois que ele saiu da prisão.

Mas ele, Carlos, o meu PAI, nunca se deixou abater pelo desânimo, continuando e procurando transmitir, aos seus onze filhos, sua característica maior, o bom humor e esperança na renovação da vida.

Meu pai, os hábitos mudaram, o mundo mudou mas o seu legado continua impregnado em nós, por isso no dia 10 de Agosto estaremos sorrindo, contando piadas e acreditando que tudo vai melhorar....

Essa será nossa homenagem.

O homem pai

Dia dos pais está chegando. Pode ser uma data comercial, assim como dia das mães, dia dos namorados, mas já foi incorporado e nós comemoramos.
Escolhi falar de um pai que admiro. Um homem lindo porque é "humano, demasiadamente humano".
Tem suas dúvidas, conflitos, suas fragilidades. Suas escolhas procurando ser certo e sabendo que muitas vezes errado, vai achar que está certo. E assim segue tentando acertar.
Este pai que admiro tanto é o homem que amo. Ele não é pai dos meus filhos, porque não os tivemos juntos. Ele é um pai companheiro, brincalhão, cuidador, sem frescuras. Tá lá sempre presente pra buscar de madrugada nas festinhas-sacrificando o sono pouco do fim de semana.
Respeita os espaços e também sabe chegar sem se impor. Mas quando se faz necessário o limite, ele também sabe dar e bem.
Claro que falo como observadora e apaixonada que sou, mas falo porque vejo como ele é amado e admirado por seus baixinhos-que já estão bem crescidinhos.
O que é legal em homens que continuam sendo homens e pais ao mesmo tempo, é que eles não viram uma instituição. Eles são pessoas que convivem com seus filhos e acompanham suas mudanças dentro das possibilidades que suas vidas vão lhe apresentando.
E também vão vivendo suas vidas individuais dentro do possível.
São pais que vivem um novo comportamento ajudando a fazer este nosso mundo mais divertido e leve. Deixando os tempos do pai sisudo pra trás.
Parabéns a todos os pais, divertidos, marrentos, rabugentos ou não!
E um beijo especial pra aquele que inspirou esta postagem.

Ainda... o ORGASMO FEMININO

Concordo com a amiga Valéria Ferrari que a maior conquista feminina foi ter ORGASMO e principalmente poder falar sobre o assunto, enterrando falsos tabus.

Minha mãe, aos 80 anos, "senhora preparada" como se dizia na época porque tocava piano, professora e lia revistas, ou seja atualizada, uma vez me perguntou o que era sentir prazer no casamento. Tinha lido algo sobre esse prazer e não entendeu nada. Para ela prazer era cumprir com as obrigações domésticas e servir o marido.

Serviu tão bem que teve quinze filhos dos quais criou onze...

Coincidência

Já aconteceu de nunca ter ouvido falar de uma determinada pessoa ou lugar e depois que escuta pela primeira vez, “por coincidência”, em todos os papos surge “essa descoberta”? Comigo acontece muito isso. Chega ser engraçado. Vou contar uma.
Eu não sou das artes, mas tenho vários amigos da área. Uma delas é a Christiane Fangueiro. No começo da carreira dela, tínhamos longas conversas sobre estilo, cores, formas, nomes, que caminho ela deveria seguir blá, blá, blá. Um dia ela me liga, eufórica e diz que estava no dentista e viu numa revista um trabalho de uma artista que ela se identificava demais. Que era lindo!! O nome da artista era Beatriz Milhazes. Isso aconteceu, acho 97/98. Esse dia foi determinante na carreira da minha amiga e a partir daí, eu não paro mais de ouvir e ver matérias sobre ela. Também pudera. Beatriz Milhazes faz parte da Geração 80 e tem obras nos acervos dos museus MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova York. E este ano, no leilão de arte contemporânea da Sotheby's, a pintura O Mágico (avaliada em 350 mil dólares), foi vendida ao colecionador argentino Eduardo Costantini por 1,049 milhões de dólares, um recorde para artistas brasileiros vivos. Um espetáculo, não é?!

Viva o Orgasmo Feminino!!!!

Gostei muito das 2 postagens da colunista Letícia (que nem conheço pessoalmente), peço licença para fazer uma consideração.

Gostaria de acrescentar que, no meu ponto de vista, a maior emancipação feminina não foi queimar soutien, muito menos ter projeto profissional ou independência financeira. Também não considero tão importante assim a mudança na legislação (Código Civil) nos tornando “cabeça do casal” juntamente com os homens.

Acredito que a maior conquista feminina foi TER ORGASMO.

E também acredito que temos mais espaços a conquistar, principalmente pelas mulheres que ainda não podem assumir que nunca tiveram orgasmo ou que tiveram somente após os 35 anos e não foi com seus maridos.

Tenham uma boa semana.

Perdas ou Ganhos?

Nada mais comum em uma roda de mulheres que as lamúrias acerca de suas vidas sobrecarregadas de tarefas que, há muito, deixaram de se limitar aos afazeres do lar.

Tais lamúrias são compreensíveis, afinal, bem sabemos que não é fácil compatibilizar um projeto profissional com as sempre prementes necessidades e carências familiares que continuam, preponderantemente, sob a regência e responsabilidade femininas.

Mas, afinal, será que nós, mulheres, saímos mesmo perdendo com este movimento social tão importante e significativo como a Revolução Feminista? Será certo dizer que, ao invés da pretendida igualdade de direitos e status entre homens e mulheres, o nosso único "prêmio" acabou se limitando às tais duplas, triplas e até quadruplas jornadas?

Compreendo as dificuldades das mulheres contemporâneas, até por vivê-las intensamente, mas, mesmo assim, além de ter uma visão otimista sobre este tema, admiro, aplaudo e agradeço às mulheres que, de forma extremamente corajosa, queimaram o soutien e abriram um precioso espaço para tão importantes conquistas.

Ora, basta voltarmos a um passado nada remoto para percebermos o quanto ganhamos e, mais do que nós, o quanto ganharam as relações familiares e, até mesmo, os homens, com esta revolucionária evolução.

No que nos diz respeito, ao passarmos a nos reconhecer e a sermos reconhecidas como seres capazes de produzir riquezas materiais e intelectuais, criando novos espaços profissionais ou ocupando espaços antes quase exclusivamente ocupados pelo sexo masculino, a dependência financeira, relevantíssimo fator de dominação que engessava, muitas vezes, os desejos mais básicos de algumas mulheres, deixou de ser determinante de comportamentos, atitudes e reações que decorriam não de um livre arbítrio, mas sim de uma total falta de alternativas.

A possibilidade de agir livremente, de acordo com os próprios desejos e expectativas, representa, sem dúvida alguma, um ganho inestimável, indisponível e inegociável. A independência financeira da mulher nos tempos atuais, é, além de imprescindível –considerando que, atualmente, a renda conjunta de um casal é quase uma questão de sobrevivência financeira da família – um fator determinante para o seu desenvolvimento emocional.

É claro que ainda há mulheres que desistem ou adiam os seus projetos profissionais em função da vida profissional do marido ou, simplesmente, por acharem imprescindível a sua presença ao lado dos filhos. Esta é uma opção que deve ser respeitada, mas que, muitas vezes, é profundamente lamentada no futuro.

No que diz respeito aos homens, inseguranças à parte, tenho certeza que eles só ganharam com a nossa Revolução. Afinal, não é possível que não tenham se cansado de serem os únicos provedores da família, de estarem sempre distantes dos filhos, de terem que ditar as regras na mesa e na cama.

Certamente, muitos homens, mesmo os mais jovens, mesmo os ditos "de vanguarda", ainda permanecerão, por algum tempo – espero que não muito longo – confusos sobre seus novos papéis e funções. Mas isto é, apenas, uma questão de tempo e de maturidade. Afinal, toda mudança de costumes é dolorosa, demorada e exige coragem e perseverança.

Mas não desanimemos! O caminho é este mesmo. Já não precisamos queimar soutien em praça pública, mas ainda há espaços e direitos a serem conquistados. Mostrando aos nossos filhos, na prática, a importância de se ter um projeto profissional que lhes dê suficiente autonomia e a importância da construção da individualidade e do respeito ao próximo, já estaremos contribuindo para uma desejada evolução dos costumes, em benefício de todos. E façamos isto sem perder a ternura jamais, que esta é, indiscutivelmente, a base de qualquer relação que se pretenda saudável.

Letícia Jost Lins e Silva

Rio de Janeiro ganha galeria de arte - Progetti

Localizada num casarão de três andares no Arco do Telles, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no centro histórico do Rio, abrirá dia 5 de agosto, com uma mostra individual do artista grego Jannis Kounellis, um dos nomes centrais da arte contemporânea internacional que vem ao Brasil com obras exclusivas para a ocasião. O artista passará uma temporada na cidade para realizar a instalação criada especialmente para a galeria, em sua primeira exposição individual no país.
À frente da Progetti estão os galeristas italianos Paola Colacurcio e Niccolò Sprovieri, que é o responsável pela Sprovieri Progetti, sediada em Londres, e Paola trabalhou por mais de vinte anos na histórica Galeria Lucio Amelio, de Nápoles.

Galeria Progetti
Travessa do Comércio, 22, Arco do Teles
(21) 2221-9893
Exposição de 2/8 a 1/11
Grátis