Dedicado às mulheres inteiras e ativas de todas as idades, cores e formas. Mulheres que interagem e abraçam a vida como der, puder e vier.
Sempre desejadas!








Nossos Meg Ryan e Tom Hanks


Com este belo e delicioso texto de Isabel Capaverde desejamos a todos os leitores e parceiros de Inteirativa um Feliz 2009, com muita paz, saúde e sustentabilidade!

Isabel Capaverde

Plurale em Site

Durante décadas assistimos comédias românticas americanas que celebrizaram duplas como Doris Day e Rock Hudson e mais recentemente, Meg Ryan e Tom Hanks. Pois não é que o diretor Daniel Filho descobriu o casal ideal para esse tipo de filme no Brasil? Tony Ramos e Glória Pires. Em Se Eu Fosse Você 2 eles retomam os personagens Cláudio e Helena e a engraçada troca de corpos - ele vira ela e ela vira ele - que em 2006 quando foi lançado o primeiro filme levou 3,6 milhões de espectadores aos cinemas, o terceiro maior público daquele ano no país. A sequência entra em cartaz dia 2 de janeiro, abrindo a temporada de lançamentos nacionais de 2009.

Mais entrosados que no primeiro filme - depois dele tiveram oportunidade de fazer par romântico nas novelas Belíssima e Paraíso Tropical da Rede Globo - Tony e Glória levam com maestria um roteiro que não prima pela originalidade. Casal em crise resolve se separar e em meio a essa turbulência trocam novamente de corpos. Para piorar a situação, descobrem que a filha, agora com 18 anos, está grávida do namorado. Como já sabem como lidar com a troca de corpos, os personagens aprofundam mais as experiências de gênero o que rende ao público boas risadas. As atuações magníficas de Glória e Tony são a grande sacada do filme.

Destaque para cenas em que Cláudio, tomado por Helena, participa de uma pelada com os amigos. Tony Ramos teve que esquecer o seu talento para o futebol, já que declarou que não faz feio em campo. Assim como precisou se esforçar para as cenas em que Cláudio dança. Segundo ele, a preparação foi árdua. "Evidente que eu fiquei muitas vezes cansado, preocupado, principalmente com o Hip Hop que não tenho domínio nenhum. A Glorinha (Pires) dança muito bem. Mas quando muda, você tem que ter essa licença poética. Para o espectador tam­bém rir daquele homem, daquele macho fazendo aquilo daquela forma. Ten­tando ser feminino na sua ação. E é ai que entra a graça".

Se Tony suou nas aulas de dança, Glória encarou um cursinho rápido de futebol. Helena, tomada por Cláudio, aparece fazendo embaixadinha. Sem dublê. A atriz mostrou que tem controle de bola. Sem exageros caricaturais, Glória transita bem pelo "interior masculino" nesse segundo filme. "Eu sempre prestei muita atenção na forma masculina de ser. O compli­cado é realizar isso, realizar que é difícil. Não teve nada que eu não soubesse, que eu já não tivesse percebido. Mas é um exercício delicioso tentar realizar", conta a atriz.

No elenco também estão Cássio Gabus Mendes, Chico Anysio, Vivianne Pasmanter, Isabelle Drummond, Maria Luisa Mendonça, Marcos Paulo, Maria Gladys, Ary Fontoura, Bernardo Mendes, Maria Maya, Carlos Bonow e Adriane Galisteu. O roteiro foi escrito por Adriana Falcão, Euclydes Marinho e René Belmonte.

O filme brinca com um ditado popular que diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Nesse caso cai sim. E que bom, pois dá ao público a chance de começar o ano rindo ao ver atores com quem se identifica profundamente, sem sotaque americano.

ATÉ QUANDO ISRAEL?

É brutal, indigno, desumano, infernal!

Olhar as imagens dos piores bombardeios da história de Israel sobre a Palestina no dia de hoje, nos mostra uma ferida aberta no mundo.

Até quando Israel vai matar civis inocentes e oprimir o estado da Palestina? Não importam as possiveis causas que levariam eles a este ato de barbárie, não existe explicação plausível para este holocausto moderno que todos assistem sem intervir.

É vergonhoso para um povo que sofreu o que o povo judeu sofreu nas mãos de Hitler, impor aos palestinos o mesmo tratamento.

Crianças, velhos, jovens.Toda uma população sendo assassinada sem direito a defesa ou futuro.

A comunidade internacional tem que fazer parar este extermínio em massa e se posicionar de verdade com uma postura firme em relação aquele governo.

Que cenas grotescas em meio aos desejos mundiais por melhores dias. É preciso gritar, para que as vozes de paz ecoem nos ouvidos poderosos...Shalom Israel, por favor!

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?). Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome, você,
minha cara, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drumond de Andrade)

Beijos e um feliz ano NOOOOOOOVO!

Dá para acreditar?

Sônia Araripe

Tudo bem. Novela é novela. Vida real é vida real.
Daí a gente faz aquele desconto graúdo, no atacado, como ninguém mais vê no comércio, quando assistimos a novela "A favorita".
Mas tem alguns pontos que ficam mesmo surreais. Não dá para acreditar.
Vamos postar aqui poucos prá mostrar que estamos embarcando na trama e acreditamos em tudo. Em tudo......ou quase tudo.

Vejamos:

- Donatella está numa fase totalmente zen. Pobrinha, pobrinha. Mas quem não se lembra da perua de mil roupas e cabelos na primeira fase? Está certo, ela tem que disfarçar, não dar pinta. Mas pensa com a gente? Ela ia se conformar de ficar só de calça jeans e camisetas Hering com aquele cabelo horroroso? E as unhas? E o salto? Não dá mesmo prá convencer. Aliás, cadê os dólares que ela tem na Suíça?;

- Zé Bob, o jornalista, não trabalha mais. Só apura o caso principal da novela;

- A mocinha Lara estuda um dia e passa um mês sem ir na Faculdade. Ela até avisa prá ninguém estranhar.... "vou dar um pulo na Facul". Ah, entendi! Vai ver é curso à distância;

- Como é que a professora, ex-mulher do prefeito, tão inteligente quanto assanhada, virou uma maltrapilha sem memória que nem sabe comer mais um prato de comiga? Indigente e despudorada. Dá para convencer? Não faria mais sentido ela ir embora ou virar psicopata feito a Glenn Close em Atração Fatal?

- A Catarina (interpretada por Lília Cabral) era caipira, jeca total e agora está quase uma lady. Notem só! O vocabulário e os gostos mudaram da água pro vinho. Nem usa mais havaiana com meia!

- E Dodi e family? Se escondem em Brazilândia, comunidade carente da periferia paulista, mas continuam usando sapato de couro, a irmã (chama-se Fafá) usa bijus douradas e salto alto. E quando Silveirinha vai procurá-los ninguém nunca os viu, não sabem quem são.......


Quem lembrar de algo mais, por favor, aumente a lista. Mas, ó: a gente está adorando a novela, tá?

Flores e cogumelos


Esta mensagem linda quem nos manda é Luciana Tancredo, nossa grande e querida fotógrafa da natureza, autora de algumas capas de Plurale em revista e fotos belíssimas, como a que ilustra a edição 9, um grande cogumelo. Parecido com um guarda-chuve,

Mensagem de Plurale


Esta é a mensagem da Equipe Plurale. Um ótimooooo ano de 2009 para todos e todas!
Final de ano, Natal, ano novo e Dignidade com Solidariedade

Independendo das crenças individuais e das linhas religiosas, todos os seres humanos estão vivendo o limiar de um novo ano. As celebrações individuais, familiares, coletivas e sociais, em sua maioria, levam em conta a superação de um período e o surgimento de um novo. 2008 foi um ano em que tivemos crises, guerras, fome, injustiça, inundações, tsunamis, furacões, desabamentos, epidemias, avanços científicos, descobertas importantes, aumento da destruição ambiental, novos alimentos transgênicos, queimadas na floresta amazônica, fuzilamentos, saques, roubos, corrupção, muita corrupção, luta pelo poder, e para mais poder. Ou seja, tudo que vem comprovar que o ser humano é um ser vivo, que percorre o globo terrestre , a procura de um sentido para a vida. Somos todos dotados de uma característica única entre os seres vivos. Somos os únicos que sabemos que sabemos, que temos consciência de que temos consciência. Essa consciência reflexiva nos dá capacidades intelectuais importantes. Somos os únicos seres vivos que podemos mudar as condições objetivas à nossa volta. Somos os únicos seres vivos que podemos desenvolver artefatos que nos disponibilizam uma força inversamente proporcional ao nosso tamanho.
Somos capazes de enviar outros seres humanos para viagens espaciais, para construir estações extraterrestres, para enviar sondas intergaláticas para investigar o cosmo. Desenvolvemos uma tecnologia abundante e abrangente, que associada à universalização de meios de transmissão, nos coloca on-line e real-time com todas as realidades mundiais.
Mesmo assim, desconhecemos nossos vizinhos de condomínio, não sabemos como é a vida de quem cuida de nosso alimento, de quem arruma nossas camas e casa, de quem recolhe nosso lixo ou de quem nos dá segurança. Não sabemos quem são os professores de nossos filhos, não sabemos nem como estão nossos filhos, seja em sua infância com as babás eletrônicas, em sua adolescência com as fragilidades dessa fase ou em sua vida adulta com a necessidade de construir um futuro, num mercado com pouquíssimos novos empregos e com salários aviltados para os jovens. Conseguimos construir casas que duram duzentos anos e não sabemos como encarar nossas existências, muito menores. Somos seis bilhões de gafanhotos predadores, assaltando e dizimando tudo que a Mãe Terra nos oferece e não sabemos o que fazer quando a natureza, agredida, desprezada, destruída e abandonada, nos mostra suas vísceras, implorando atenção, pedindo um pouco de paz. Talvez este período em que estamos, dezembro de 2008, pudesse ser utilizado, por todos, para uma grande reflexão. Um pouco de contemplação do quadro mundial nos apontará alguns caminhos.
A observação da situação nacional poderá nos fornecer elementos de uma análise para que tracemos os planos para 2009 e 2010. Nossas realidades, regionais e locais, são excelentes para aguçar nossas sensibilidades e aprofundar exames sobre nosso futuro em nossas cidades. Quando preenchemos cartões de final de ano, desejando tudo de melhor para todos, sempre usamos palavras bonitas, que refletem as melhores intenções de nossas almas, abarrotadas de bons sentimentos. Olhando os diversos níveis de informação, que nos chegam, por todos os meios multimídia existentes, percebemos que duas palavras, das mais usadas nessas situações, refletem, talvez, o que os humanos mais necessitam: solidariedade e dignidade. A qualidade de vida desse ser vivo errante, que procura, freneticamente, um sentido para viver, pode receber significativa agregação de qualidade se as duas palavras se transformarem em balizas para suas ações nos próximos anos. Que todos possam alcançar estágios de felicidade, com dignidade e solidariedade.

Danilo Cunha
http://www.danilocunha.blogspot.com/

Feliz "ade"para todos em 2009!

Generosidade, felicidade, solidariedade, amizade, amorosidade, liberdade, honestidade, humildade... todas estas palavras expressam sentimentos nobres e muito simples de sentir e praticar.
Espero e desejo do fundo do coração, que todos nós possamos inserí-los mais em nosso dia a dia.
Que o mundo seja mais humano no ano que nascerá e que possamos ao final dele celebrar mais alegrias e um universo em estado de real evolução e paz

Abraços coloridos, recheados de sonhos

SOLIDARIEDADE

Esta matéria é destaque na edição número 9 de Plurale em revista (nov/dez 08) que está circulando.

O Natal já está aí. É hora de parar para rezar e refletir sobre a vida. Nesse momento vem o desejo de fazer um mundo melhor. E o que não faltam são opções...Pode ser desce a "adoção" de crianças que vivem em abrigos, ou iniciativas de quem quer ajudar sem muito envolvimento, mas que é efetivamente uma colaboração importante para quem recebe. As formas de ação voluntária são muito variadas. Depende do que o voluntário pode oferecer como também as necessidades de cada comunidade.

Leia a continuação da matéria no site Plurale http://www.plurale.com.br/DetalhaConteudo.asp?cod_not=3927&cod_caderno=4

All Right Rio de Janeiro - That's It Madonna!


Ana Cecília Vidaurre

Já falei aqui sobre injeção de ânimo. Mas não tem como aos 50 anos a gente pensar que ao vivo seria assim.
Ela faz por onde, como diz minha mãe.
Tudo bem, tem muita grana para se cuidar e investir, mas é um baita exemplo de como saber cuidar da saúde e carreira. E nunca lançou livro sobre isso... Madonna é a reinvenção dela mesma, faz tudo perfeito. As músicas dançantes, os bailarinos mais que sincronizados, o som, a luz, o palco e toda a estrutura tecnlógica que nos causa arrepios.É de assustar, um bombardeio de surpresas.
2 horas de atraso.
E ela vem dançando mais.
Corpo de 15.
E canta mais.
Pula corda.
Faz pole dancing.
Dá uma de roqueira na guitarra.
Cabelo de Gisele.
E passa uma mensagem de paz.
E junta Cristo com Cabala.
Espanha com sósias dela mesma.
E sai do fundo, reaprece lá no meio do palco e canta junto com o povão.
Brasil para agradar em cheio.
Foi simplesmente inesquecível.
A injeção foi mais que de ânimo, saber que também podemos chegar aos 50 muito bem, é só querer!!!
O detalhe ficou para depois, nós de metrô lotado e ela no Fasano se esbaldando de dançar a madrugada inteira!

As 3 Laranjas

Ana Cecília Vidaurre


Desde a última empresa que trabalhei, tenho tentado buscar trabalho x prazer. A gente precisa ganhar dinheiro, pagar conta e ter prazer, sorrir, amar trabalhar naquilo que tem vocação.
Converso muito sobre isso com os amigos.
Semana passada tive um grande momento desses de prazer, podendo ter o privilégio de trabalhar num evento bem bacana com 2 grandes amigas.
Gostamos do trabalho sério, tudo perfeito, cliente satisfeito, resultado alcançado. Mas quando isso vem com prazer e diversão, é mais que maravilhoso!
O bom humor é uma característica nossa em comum, apesar de alguns momentos o bicho parecer que vai pegar.
Era um Talk Show ao vivo, envolvendo artistas como Maitê Proença, Eri Johnson, Caudia Alencar etc.
Tinha uma responsabilidade grande de tudo dar certo,
mas a tranquilidade e confiança em nós 3 era tanta que já sabíamos do resultado positivo!
Foi muito especial e mais um evento memorável!

Overdose


15/12/08

Sônia Araripe

Outro dia comentamos aqui sobre merchansing.

Na novela "A favorita" há uma semana, em uma cena atrás da outra, sem nem dar para o telespectador respirar, entraram três merchandisings seguidos.

Moda da Renner, Motos Dafra e por último a árvore da Natura no Parque Ibirapuera. Seguidas.

Somos comunicadores, defendemos a importância do marketing e do merchandising. Pela sustentabilidade da comunicação. Mas há um limite de ajuste fino que precisa ser respeitado. Pelo bem dos produtos, do mercado e, principalmente, pela inteligência dos consummidores.

A propósito, querem ler um belo case sobre como a Comunicação pode andar de mãos dadas com a Sustentabilidade?

Indicamos matéria de Plurale.
Outro dia estava numa lanchonete e ouvi duas amigas conversando:

- Estou exausta de entrevistar candidatas para contratar, o nível é muito baixo. A última que conversei, concordância não existe.

Aí a amiga diz:
- Prá mim essa não servia. Se já na entrevista não concorda com nada, imagina depois....

Eu juro que não é piada!!!

Um amor, um lugar, um papai noel


Anda uma primavera estranha, fria, cheia de chuva, poucos dias de sol.

E justo nesta primavera atípica, me encontro fragilizada pelo fim de um ciclo de amor, o maior amor da minha vida.

É assim que funciona o movimento universal, nem sempre os amores especiais, intensos, lindos e quase perfeitos, conseguem sobreviver a pressão da mediana infelicidade em que vive a sociedade em geral.

A liberdade de amar sem cobranças, amarras e classificação pré-estabelecida é amedrontadora para muitas pessoas. A certeza da felicidade por si só, muitas vezes causa o efeito contrário que esperamos e nos faz tão raramente originais que acabamos por não ser enquadradas e então difíceis de ser levadas.

Dá uma insegurança danada ter loucura por alguém e saber que juntos podemos fazer um país, um continente, um mundo com a força de nosso amor. Estranho,né? Todos não dizem que querem um amor assim? É, mas dizer é uma coisa e viver é outra. Principalmente, quando somos criados e pressionados por famílias tradicionais que cultivam a infelicidade reinante como valor de "felicidade eterna".

Mas, mesmo em meio ao maior amor de nossas vidas, temos que ter lucidez e saber que a liberdade não cabe em compartimentos reservados. Ou é livre ou não resiste.

E é por não resistir que aqui ficamos por aqui. Neste momento e por algum tempo triste, frágil, como se o mundo passasse em slow-motion a nossa frente.

Mas, num dia de verão, sei que vou despertar mais alegre e o sentimento estará lá, num lugarzinho especial do coração, esperando pra ser novamente conquistado. E a felicidade voltará.

Neste momento, ainda penso: quem dera que ele amadurecesse e pudéssemos viver um novo ciclo de amor em sua plenitude...mas, se não for com ele, será com um novo alguém tão belo e enriquecedor pra mim vida como ele foi...especial!

Este é meu desabafo e pedido ao papai noel.

Hoje é Dia Nacional do Forró

No aniversario de 80 anos de minha mãe resolvemos comemorar na Feira de São Cristóvão, afinal, mamãe é pernambucana e achamos que ela iria gostar de comer uma comida nordestina.

Fomos num grupo grande e no final do almoço resolvemos dar uma olhada no show ao vivo.

Perco a mamãe de vista e continuo olhando a pista de dança e de repente vejo que ela estava lá no meio dançando o maior forró!!!! Super feliz e animada!!

Depois nos contou que o parceiro disse que trabalhava como bombeiro hidráulico e perguntou prá ela:

- “Tu mora onde?”

Ela mais rápida do que o ritmo da dança:

- "No Méier". Se dissesse onde realmente morava podia inibir o parceiro.

Vixi mulher arretada!

A tragédia da Seca já assimilada, mata silenciosamente


Estávamos conversando estes dias sobre a tragédia de Santa Catarina e a imensa solidariedade do povo deste país.

No meio do papo, minha irmã Moira levantou um assunto assustador: e a seca do nordeste? Porque não fazemos uma campanha para enviar alimentos, água(muita água),comida e gêneros de primeira necessidade também para os nordestinos? Afinal, eles vivem nestas condições sub-humanas já faz tantos anos, que nós da população do "sul maravilha"já assimilamos esta tragédia e deixamos eles abandonados a própria sorte(?????!!!??).

Sim, porque as autoridaes se lixam para os flagelados e a seca virou um dos comércios mais lucrativos pros políticos daquela região do pais.

Então, porque não aproveitar esta onda solidária com a tragédia que assola Santa Catarina, e dar sequência a um projeto cidadão, onde cada um de nós se comprometa a doar a cada mês uma garrafa de água e um kilo de alimento a um morador da região atingingida?

Claro, que a defesa civil, terá que se organizar pra levar estes elementos pra lá, mas é um mínimo que todos podemos fazer, pra tirar do estado de pré-morte uma população esquecida em meio a sua própria e longeva tragédia. Mas não menos desesperadora e inaceitável.

MORTE NO VALE - a alienação e o futuro

Inteirativas e leitores:
reproduzo texto de meu querido irmão, professor universitário em Santa Catarina, ex-secretário de Estado e significativo cidadão daquele Estado, que acaba de ser destruido.



Prezadas amigas e amigos

Santa Catarina discute importante projeto de lei sobre o novo
Código Ambiental de nosso Estado.
As recentes ocorrências climáticas, com graves resultados e
decorrências humanas e materiais, devem servir de aprendizado,
reflexão e lições, para que se possa analisar a nova proposta,
sob a ótica daquilo que foram as causas diretas e indiretas, que
podem ter influenciado na tragédia catarinense.
Se a sociedade catarinense, após um aprofundado exame dos
termos do projeto concluir que ele é adequado, que autorize
aos deputados que o aprovem.
Caso sejam percebidas correções e alterações necessárias, pa-
ra preservar nosso patrimônio ambiental e humano, que seja
exigido que se mudo o que for necessário.
O importante é que se tenha o tempo necessário para que
assunto tão relevante para o nosso futuro seja avaliado ade-
quadamente

abraço

Danilo Cunha



Texto: MORTE NO VALE - A Alienação e o Futuro


Estive visitando Blumenau, depois de toda a cobertura que vi e li na imprensa de SC, e pude avaliar os impactos humanos que essa tragédia, das águas e da terra, causou. Para lá chegar, vamos passando por Itajai, Ilhota, Gaspar. Estradas quebradas, casas destruídas, árvores arrancadas, campos enferrujados pela terra vermelha e seca. Vi uma cidade embarrada, empoeirada, e pessoas, muitas pessoas. Todos tentando recomeçar, retomar suas vidas, reencontrar a normalidade, voltar a viver esse início de dezembro, com o qual o vale do Itajai sempre nos presenteou com seus enfeites de Natal, com suas decorações tão festivas e acolhedoras. As enchentes sempre foram enfrentadas com coragem e muita disposição física de reação dos moradores. O capricho das casas, a limpeza das ruas, a simpatia das lojas sempre foram elementos de beleza típica com que os visitantes eram recebidos. Agora, desta vez, algo estava muito diferente. Eram as mortes, as muitas mortes. As mortes de muitas pessoas, as mortes de muitas árvores, as mortes de muitos sonhos e esperanças. Vi pessoas andando pelas ruas como se fossem zumbis. Olhares fixos, alguns assustados, outros distantes, mas em todos a dor. A dor do que passou, a dor do medo, a dor da crueldade da situação. Falei com pessoas que tudo perderam, mas que ainda mostravam dignidade e vontade de reação. Mas as pessoas que , além do todo material, ainda perderam seus amores, seus filhos, seus pais, seus maridos, suas esposas têm, e terão, enorme dificuldade para voltar. Não só para os seus locais, muitos deles enterrados para sempre, sob as camadas de um barro, que um dia foi sua plantação, seu quintal, sua vida e seu futuro. Eles mostram a enorme distância, o abismo imenso, que terão de percorrer para voltar à sua normalidade. Seus olhos injetados, sua aparente passividade, demonstra, denuncia, o desespero, a solidão da dor, a incomunicabilidade, a impossibilidade de expressar a ajuda humana de que precisam. Eles podem receber novas moradias, novas roupas, novas bicicletas e novas cozinhas. Mas onde encontrarão seus seres amados, com os quais dividiam seus dias, suas noites, suas alegrias e preocupações. Com quem falarão, ao final do dia, para perguntar se aprenderam as lições, se o dia de trabalho foi bom, se a namorada estava bem, se a gravidez está tranquila? De quem sentirão o perfume, para quem farão seus almoços e jantas, para quem trarão flores e presentes? Esse vazio, essa imensa tristeza do nada, o buraco na alma, é que comove, que desespera, que aponta para um fim, que mostra a grande imobilidade diante da morte, da separação definitiva, da viagem sem volta. Os olhos das pessoas que tudo perderam, que perderam seus sentidos de vida, são as maiores fossas abissais jamais vistas. Eles mostram, como projeções hipnóticas, para que todos possamos assistir, os ultimos momentos daquelas vidas que foram arrancadas, às vezes das mãos que tentatavam segurá-las, tentavam em vão salva-las da torrente, da onda imensa, da lava de barro e água que as levou e soterrou. Seus olhos mostram o espasmo, a estupefação, a impotência e sua pequenez humana, diante da tragédia inesperada, frente à dantesca e avassaladora força de uma natureza alterada, imprevisível, desequilibrada e incontida. E diante desses olhos, desses vazios, dessas dores ambulantes, dessas vidas sem esperança, o que nos resta, o que ainda podemos fazer? Que gesto executar, que palavra usar, que ação empreender? O apoio, a acolhida, o medicamento, o alimento, o abrigo ainda podemos suprir. Mas e a alma, seus peitos vazios de amor, suas mãos crispadas por um sentimento que talvez, nunca consigam, nunca possam expressar, como podemos ajudar? Talvez, para muitos, o restante de suas existências se transforme num eterno lembrar, num sempre sonhar, com os dias que já não voltarão. E nós, que assistimos a tragédia da destruição, de nossos lares seguros, o que poderemos fazer? Nós, que agora vemos o desespero das perdas, a dor das mortes de seus queridos, como podemos ajudar? Poderemos ir lá abraçá-los, ouvi-los, contemplá-los, dar-lhes carinho, um carinho que jamais se aproximará daquele que recebiam dos seres que perderam. Mas, além dessa ajuda, temporária, passageira, uma verdadeira muleta humana e existencial, uma temporária tala de afeto para tentar recuperar essa fratura em suas almas, o que podemos fazer de mais duradouro, de mais permanente, não para recuperar seus amores, suas pessoas queridas, que foram levadas, arrancadas de suas vidas, pois essas não voltarão. O que podemos fazer por outras vidas, por outras crianças, enfim, por nós mesmos? Se a tudo fomos condenados a assistir, se a essa tragédia fomos obrigados a aceitar, como um filme de horror, pronto e acabado, resultado de um roteiro de autor desconhecido, os próximos capítulos podem depender de nossa atuação. Podemos exercer uma crítica sobre o que vimos, sobre o que ocorreu. Se não há um único autor da novela, viva e real, de terror que assistimos, podemos assumir, como num imenso e caricato reality show, a nossa co-autoria, a nossa cumplicidade, mesmo não desejada e consciente, nessas mortes, nessas separações, em tanta destruição. Somos cidadãos do mundo, de tudo sabemos, a tudo assistimos, estamos sempre atualizados. A tecnologia da informação está em nossas casas, em nossos quartos, em tudo. Como então esse filme foi feito, montado e editado? De tudo sabíamos, com tudo concordamos, que "soma" tomamos, (parodiando Aldous Huxley em seu genial Admirável Mundo Novo), para nos anestesiarmos e permitirmos que o ambiente fosse agredido, que a natureza fosse alterada, que os rios secassem, que o desequilíbrio se instalasse? Erramos! Erramos muito! Temos que reconhecer. Aos mortos devemos, aos sobreviventes nos obrigamos, aos novos temos que prometer, que tudo faremos, que nos transformaremos e que mudaremos o que foi o terreno fértil da destruição. O terreno da alienação da cidadania, o terreno do desprezo pelo berço da nossa vida, o terreno da insensibilidade, do egoismo, da frieza de quem se acha resolvido, em seus projetos mesquinhos e individuais e que abandonou o mundo nas mãos dos interesseiros, dos imediatistas. Abandonamos o mundo nas mãos dos que dizem construir, mas destroem para lucrar. Abandonamos o mundo nas mãos dos que emitem papéis sem valor, dos que criam alimento com o desmatamento, dos que queimam o verde e destroem o ar. Se agora sabemos, se agora vemos o resultado, tão próximo, da nossa preguiça, da nossa acomodação, como podemos reagir? Ainda há tempo? ainda é possivel? Temos, talvez, algumas poucas oportunidades ao nosso alcance. Existem pessoas que lutam, que se engajam, que propugnam novas ações pela vida. Pessoas que não se entregaram ao comodismo e que não se conformam ser a vida um eterno consumir. Essas pessoas estão por todos os lugares. Precisam de mais pessoas para mudar essa verdadeira crônica da morte anunciada de nosso ambiente de vida. O que elas propõem é pouco, fácil, acessível, está em nossa mãos, nas mãos de todos. Vamos nos juntar, vamos somar nossas forças, vamos exigir nossos direitos, vamos respeitar os que já morreram e pelos quais nada fizemos. Vamos fazer com que respeitem a natureza, vamos pedir tempo, muito tempo, para que se examinem leis, projetos, decretos, todos feitos com nosso nome, com nosso voto. Vamos recolher nossas procurações, vamos direto ao ponto, sem representantes, dizer, bradar que queremos respeito com o ar, cuidado com a água, preservação para o todo. Vamos pedir tempo para pensar o que nossa terra precisa, o que nosso solo requer, o que nossos rios clamam. Nossa vida deles depende. Se queremos viver não os podemos esquecer, ou abandonar nas mãos de quem não sabe o que fazer.

Danilo Cunha
http://www.danilocunha.blogspot.com/

Bromélias no Jardim Botânico

Esse fim de semana esta cheio de eventos. Aí vai mais uma dica imperdível para quem esta aqui no Rio.
PROGRAMAÇÃO
PALESTRAS *
4/12 às 16 horas Conhecimento e conservação. Gustavo Martinelli - JBRJ
5/12 às 16 horas Técnicas de cultivo. Carlos Amaral - Rio Bromélias
6/12 às 10 horas Hibridização em bromélias variegadas. Rafael Faria
6/12 às 11 horas Neoregelias do Brasil. Luis Felipe N. de Carvalho - Bossa Nova Bromélias
6/12 às 16 horas Arte a serviço da ciência. Paulo Ormindo ENBT/JBRJ
7/12 às 16horas Novas perspectivas para as coleções das estufas do JBRJ. Ricardo Reis /JBRJ

WORKSHOPS**
6/12 das 09 às 11 horas: Formas, luz e sombra de bromélias (Técnica em grafite)
Orientadores: Paulo Ormindo e Renato Moraes
07/12 das 10 às 12 horas: Desenho de observação de bromélias (em grafite ou lápis de cor)
Orientadoras: Maria Alice de Rezende e Jade Mascarenhas

*Gratuita, vagas limitadas.
** Vagas limitadas, inscrição meia hora antes, valor R$ 20,00.
Valor de entrada no parque R$ 5,00 (por pessoa).
Estacionamento no parque R$ 5,00 (Veículo de passeio).

Mais informações: nara.vasconcellos@gmail.com ou 21-81612834
Instituto de Pesquisas Jardim Botanico do Rio de Janeiro
http://www.jbrj.gov.br/

I LEILÃO AZULEJOS PARA ARTE

Os Museus Castro Maya realizam a primeira edição do “Azulejos para a Arte”, um leilão com o objetivo de arrecadar dinheiro para atividades culturais. O evento conta com a participação de 16 artistas, ente eles Carlos Vergara, Daniel Feingold e José Bechara. Os artistas receberam 12 azulejos em branco e tiveram liberdade temática para pinta-los.
O leilão será no sábado, às 17h, no Museu chácara do Céu. Junto com o Museu do Açude, o local possui um dos mais importantes acervos de azulejos do país.

Sábado, 6 de dezembro, 17h
Exposição de 3 a 5 de dezembro

Museu da Chácara do Céu
Rua Murtinho Nobre, 93 Santa Teresa
Estacionamento no local

Lances prévios, das 10 às 17h, com Niara pelos telefones(21) 2507-1932, 2224-8524, 2224-8981




Azulejo pintado pelo artista José Bechara está em exposição

Temporal

Alguém pode avisar, por favor, para as moças da previsão do tempo nos telejornais que não há motivo algum para sorrirem?

Solidariedade ou marketing vazio?


Sônia Araripe
Editora de Plurale


Sem dúvida, as cenas e histórias tristes de Santa Catarina emocionam. Ainda mais nesta época de fim de ano. Como será o Natal destas pessoas?

O Brasil inteiro se mobiliza, quer ajudar. Os donativos chegam de todos os lados. Alguns entregam em víveres, outros em dinheiro. A logística com estradas interrompidas não colabora com a entrega de mantimentos e outros bens.

Empresas também estão fazendo a sua parte. São doações de todo tipo, inclusive isentas de impostos.

Mas vamos pensar juntos? O que é realmente solidariedade e marketing vazio?

A caixa de e-mails de Plurale tem sido inundada nos últimos dias por mensagens de assessores de imprensa querendo assegurar um espaço. Doações precisam ser divulgadas? Precisam estar estampadas na imprensa?

Recebemos de tudo: releases sobre doações de alimentos, roupas, remédios, pastilhas de cloro e até ração para animais desabrigados. Bacana, os animais merecem mesmo atenção e carinho. Mas precisa divulgar release e fazer um tremendo oba-oba? Como assim?

Na televisão, o merchandising é ainda mais agressivo: todas as caixas de produtos doados por empresas estão com nome em letras garrafais.

Lembro de uma entrevista do ator Tony Ramos. Ele sempre foi voluntário das boas causas. E reluta muito em aparecer e dar depoimentos. "Não quero ser confundido, nem mal interpretado." Perfeitamente compreensível.

Fica aí um tema para refletirmos. O que realmente é solidariedade e o que é apenas uma ação marketeira no mau sentido da palavra. O povo sofrido pelas enchentes de Santa Catarina merece muito respeito. Justo agora, ser transformado em margem de manobra, em momento tão delicado, chega a ser ultrajante. Que a rede de solidariedade seja reforçada. E se multiplique. Mas sem marketeiros de plantão, por favor.

DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS

Folha Online


O mundo celebra hoje o Dia Mundial da Luta contra a Aids 2008.
Apesar de avanços importantes no tratamento da Aids, a vacina e a cura ainda estão longe de serem descobertos.
No continente africano, onde está o maior número de infectados, uma vitória: o número de pessoas contaminadas é considerado estável.
No entanto, no Leste Europeu, a doença avança.


Entidades que lutam contra a aids pedem fim do preconceito e tratamento universal para os contaminados em todo o mundo

Socorro, a Varig acabou e a Gol é vergonhosa!!!!

Socorro, deuses e autoridades(se há alguma que faz algo neste pais!?!):a Varig foi comprada pela Gol e agora o atendimento é conjunto.

Somos tratados pior que cães abandonados e sarnentos.

No check in dos aeroportos somos tratados pior que indigentes e a bordo o serviço é patético-um copo de suco e uma bolacha!!!Sim, bolacha!Nem mais uma barrinha de cereal. Quem viaja de ônibus é muito melhor tratado a bordo e a passagem é um terço do preço.

Sim, porque o preço continua altissimo e as autoridades se portando como quem não tem nada a ver com isso.

Aonde está o Ministro Jobim, que prometeu arrumar o caos aereo nacional?

O caos não é só lá em cima Sr. Ministro, aqui no embarque, desembarque e atendimento, estamos abaixo de qualquer nivel suportável!Filas imensas, falta de pessoal, descaso total!
Socorro, alguém faça alguma coisa!

OUTRA MULHER




As poucas pessoas que ainda restavam na praia mal perceberam a passagem daquele cometa cruzando o céu ainda laranja daquele fim de tarde. Passou a jato. Bola cheia de gás que encontra um alfinete e sai serpenteando pelo ar. Bailarina epiléptica. Descontrolada. A aterrissagem, ninguém poderia ver, tampouco. Depois da dança louca, aterrissou em pleno Dois Irmãos. Murcha. Vazia. Aliviada. Deu sorte de cair em uma clareira. Olhou-se de cima a baixo. Apalpou o rosto, a cabeça, os membros superiores e inferiores. Nenhum prejuízo irreversível. Estava intacta. Olhou em volta e se deu conta de que, dali, podia avistar o mar. O céu, ainda multicolor. Sentiu uma alegria que só aquele vazio interior permitiria. Há muito não se sentia assim. Tão vazia. Tão cheia de si. Estava cansada. Exausta. Um pouco tonta também. Devem ter sido as piruetas... As luzes da cidade baixa começavam a se acender e, em segundos, já não se via mais o mar. Arriscou-se demasiado, mas fizera o que precisava. Agora, já não tinha medo. Era só recomeçar. Sem dúvidas. Sem mágoas. Respirou lentamente. Sentia o corpo encher-se de um ar novo e fresco. Adormeceu. Sono profundo e tranqüilo. Sem sobressaltos. Quando o despertador tocou, não se assustou. Era só um outro dia. Espreguiçou-se bem devagar, sentia cada movimento do corpo. Levantou-se. Ainda se surpreendeu quando nem o espelho do banheiro, seu velho companheiro, a reconheceu. Aquela outra mulher não estava mais ali.

A favorita

Sônia Araripe

Estou feito o Xexéo. Não tenho tido tempo de assistir televisão, quanto mais novela .... mas.........

Que nada! Todo mundo assiste, né?

A Favorita eu estava ausente, afastada. Mas consegui recuperar o fio da meada. Aquela fase do mata-mata estava detestando. O clima de suspense está melhor.

Quem viu a cena ontem do Halley bonitinho com a mãe Elizângela, ao descobrir que não é a sua genitora verdadeira?

Muitooo boa! Mesmo. Quem perdeu procura na internet.

Vale assistir.

GOL DE PLACA

Ana Cecília Vidaurre
Hoje até os Museus são tecnológicos. Impressionante a mudança da forma de como atingir o coração das pessoas. O Museu do Futebol, em São Paulo, podia ter muita coisa para mostrar. Tem muita história, muito time, é um esporte mundial.
Mas a surpresa é justamente avessa.
Na entrada a inesquecível Exposição do Rei Pelé. É itinerante, fica pouco tempo no Brasil.
Corre lá!
A camisa do tri, a bola do milésimo gol, a mala de 1958 (super fashion!), as fotos de 18 anos, os troféus, medalhas, a chuteira de ouro e a maravilhosa placa da onde tiramos até hoje a expressão 'gol de placa'.
Até ele jogando de Mengão tinha, que sonho!!
Na saída ele, de cera, em tamanho real. Surpreendente!
A gente vê a real importância dessa exposição pela quantidade de seguranças... Precisa de tanto? Partimos para o Museu. Pensei em ver muitaaaaaaas fotos. Nada disso. De cara a Sala dos Anjos Barrocos, os melhores jogadores brasileiros sendo projetados em painéis como estandartes, numa catedral feita embaixo da torcida da Gaviões.
Em seguida, a Sala da Torcida, arrepiante e indescritível, só indo lá para se emocionar! Você vê a sua torcida de perto, muito perto.
Depois a gente vê em 3D o nosso Ronaldinho Gaúcho fazendo embaixadinhas incríveis!
Futebol virtual no chão, gravações com vários comentaristas desde o início do século passado, a gravação da final da Copa de 50 que é um marco e depois painéis televisivos que contam a história do Brasil ligada ao futebol, para fechar.
Vale a pena conhecer para quem é fã do esporte!!! Show de bola!

Feliz ano velho

O ano que está acabando, foi para minha vida uma gangorra entre um buraco sem fim de dor e a alegria de encontrar pessoas maravilhosas.
A dor da perda de uma irmã querida assim sem dizer adeus, abriu os mistérios do livre arbítrio e todos os seus caminhos a penetrar.
A apatia da dor, quebrada pelo susto do confronto com a possibilidade da doença, resgataram aquela guriazinha invocada, sapeca, que dá risada fácil e se desmancha em cosquinhas. E o renascimento se deu, rápido, seco, na força e na raça. E o mundo também mudou.
Ganhou mais cores, explodiu em crise econômica, elegeu um presidente negro, rediscute sua identidade.
E eu, em meio a todo turbilhão de emoções, consigo chegar a dezembro mais inteira, mais feliz e confiante.
Porque os amigos que ganhei ao longo deste ano dificil, fizeram com seus abraços, um colchão de rosas pra me ninar. E junto com meus antigos companheiros de caminho, com meu amor e com minha familia, transformaram a grande amargura da tristeza, num doce deleite encantador.
Vou representá-los aqui em Paulinha e Carlos, ela como carro chefe das novas antigas amizades, ele como porta estandarte dos fiéis e sempre amigos de ontem, hoje e sempre.
Viva a vida e sua dinâmica compartida com pessoas tão especiais!

Iª MOSTRA ABI DOS ESTUDANTES DE CINEMA

Recebi do meu primo Jesus Chediak, que é Diretor de Cultura e Lazer da ABI, o convite da 1ª Mostra dos estudantes de cinema:

“Mônica, venha ver o trabalho dos nossos futuros cineastas. Beijo, Jesus “


O CINE ABI CRIOU O PRÊMIO FERNANDO BARBOSA LIMA, EM HOMENAGEM AO PREEMINENTE JORNALISTA E NOTÁVEL PROFISSIONAL DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO, RECENTEMENTE FALECIDO.
A MOSTRA PROPÕE UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A PRODUÇÃO RECENTE DOS ESTUDANTES DAS ESCOLAS DE CINEMA SEDIADAS NO RIO DE JANEIRO.
A PROGRAMAÇÃO JÁ ESTÁ FECHADA COM FILMES INSCRITOS PELA PUC, UFF, ESTÁCIO,GAMA FILHO, DARCY RIBEIRO, CUFA E VIAJANDO NA TELINHA.

AS SESSÕES ACONTECERÃO DE 25 A 28 DE NOVEMBRO ÀS 19hs
SEDE DA ABI: RUA ARAÚJO DE PORTO ALEGRE, 71/7º ANDAR
ENTRADA FRANCA


Veja a programação completa no link abaixo: http://www.abi.org.br/primeirapagina.asp?id=2868

Vale Encantado


Sônia Araripe

Como nasci e fui criada na Tijuca é bem capaz de ter passado algum dia da infância por lá. Mas a memória já não ajuda. Nem com upgrande.

O fato é que o Vale Encantado é um lugar belíssimo, tendo acesso pelo Alto da Boa Vista.

Malu Fernandes, jornalista das boas, voluntária em boas causas, está ajudando um projeto bacana por lá.

Rende uma visita não só ao site como ao próprio Vale, in loco.

Postamos uma foto para as inteirativas e inteirativos conferirem a beleza de vista.

SAUDADES.... PARA QUE?

Estou tentando não ser saudosista, ficar relembrando àqueles momentos que, com certeza, jamais voltarão. O que vou fazer com essas lembranças? Tentar parar o tempo e me deliciar? Comigo isso não tem funcionado, muito pelo contrário fico meditando, meditando e daí? Não posso fazer tudo novamente, meu corpo não responde as mesmas sensações, o ambiente está mudado, a respiração não tem o mesmo ritmo, resta somente uma lembrança........

Então decidi não relembrar e sim viver intensamente o hoje, olhar para o futuro, procurando me adequar às mudanças rápidas e repentinas que estão aí a nos surpreender a cada momento, na tentativa de ser feliz, além de transmitir energias que possam levar àquele que está mais próximo de mim a sensação de que toda meta pode ser realizada se estamos transmitindo alegria e força em querer realmente fazer.

Nesse processo, Amigas, não cabe lembrar PASSADO e sim planejar PRESENTE

Se colorir ainda causa estranhesa. Que estranho!

Companheiras Inteirativas, realmente pensei que já estivéssemos em outra fase de liberdade e tranquilidade quanto a maneira como as pessoas se colorem-cabelos, unhas, etc
Pois bem, vivi alguns anos na Califórnia e lá como na Europa, é muito comum pintar as unhas de várias cores diferentes. Sempre adorei isso, a gente consegue se colorir e passar o estado de espírito com isso. Finalmente chegaram ao Brasil os esmaltes coloridíssimos e logo comprei os meus. Ontem fui a manicure e não é exagero meu, o salão parou para ver as minhas mãos e pés coloridos???!!!???Não é um exagero?Estou chocada com a patrulha fashion que se abateu sobre mim!
As perguntas que ouvi: "você é gay? (nada contra, mas sou hetero),” você tem coragem de sair assim por ai? Você vai a uma festa a fantasia?Moderna, você hein? Vem cá, mas tá na moda?Só posso finalizar com uma reflexão colorida: o ser humano só será realmente feliz, quando alcançar o estágio de viver e deixar viver, sem se importar com roupas, adereços, cores, e pensar em ser independente e honesto. O invólucro muitas vezes engana o que está no conteúdo.
Bom findi a todos, cheio de cores, liberdade e alegria!

Merchandising do bem

Equipe Plurale

Uma verdadeira overdose de merchandagem invadiu a televisão brasileira nos últimos anos. Para o bem. E para o mal. Hoje, até mesmo uma inocente novela das seis tem um festival de inserções publicitárias no meio da trama.
Na novela das oito, então, é uma campanha atrás da outra. Banco, carro, produto de limpeza, cerveja, etc.
Ontem, o personagem vivido pelo Marcos Palmeira na novela das sete, o simpático e viúvo médico ortopedista Bento, foi recebido pela nova parceira, interpretada pela Cláudia Abreu, com um suco orgânico.
Com espinafre, morango, chicórea, etc, etc. "Tudo do sítio do nosso amigo", informou a moça.
Bacana! É o merchandising do bem.
Para quem não sabe, Marquinhos Palmeira é garoto-propaganda ao vivo e a cores das vantagens dos alimentos orgânicos. Ele mesmo produz perto de Itaipava e vende aqui no Rio.

O TEMPO

Amigas Inteirativas ,vivemos uma expectativa em torno de mudanças no mundo inteiro.
Mudanças econômicas, políticas, sociais, comportamentais, religiosas ,etc. etc......esperando um mundo melhor, onde possamos sorrir, caminhar sem medo e principalmente voltar a acreditar que o mundo é belo e vale a pena viver.
As tristezas, inevitáveis, se soubermos como enfrentá-las passarão mais rápidas, porque temos o nosso grande aliado o TEMPO, esse movimento que rege o nosso dia a dia, que nos ajuda a esquecer tanta coisa...... e continuar vivendo, fazer o que?
O que não podemos é deixar de acreditar em nossa capacidade de resistir, perseverar, mantendo a esperança.
Foram esses fatores, com certeza, que nortearam a vida do casal Michelle e Barack Obama, os vitoriosos do momento
Por isso, Amigas, vamos todo dia procurar ser mais uma no movimento de esperança, aprendendo a lidar com o TEMPO nosso amigo.... e que amigo....

Concordo plenamente

Agora falando sério
por Tutty Vasques

O que faz o Juizado de Menores que não dá um toque nos responsáveis pela menina de 15 anos que escapou baleada da tragédia que matou sua melhor amiga no cativeiro de Santo André? Quase um mês depois, Nayara Rodrigues esteve esta semana na berlinda do Fantástico, visitou os estúdios do Projac, no Rio, e voltou ao programa de Ana Maria Braga. Tem ido mais à TV Globo que muito artista de novela. Devia estar na escola, né não?!
É claro que para uma menina na idade dela, criada na periferia da periferia, ser tratada como protagonista de um drama na emissora das grandes estrelas da TV tem um lado de conto de fadas. Nayara interpreta a si mesmo com um misto de dignidade e deslumbramento estampados em seu rostinho bonito. Não acrescenta mais absolutamente nada a tudo que já disse, mas quem liga para isso numa sociedade de culto à celebridade? Só o Juizado de Menores mesmo.

Texto publicado no caderno Cidades/Metrópole deste sábado, no ‘Estadão’.

Procura-se apresentadora

Soube por fonte segura que o programa Happy Hours, que vai diariamente ao ar pelo canal GNT, esta a procura de apresentadora.

Lorena Calábria não conseguiu segurar a audiência .... Acho que o tom de voz foi o grande problema. Realmente é chaaaaato.

Uma maneira diferente de viver o findi

O Findi está ai, amanhã todo mundo descansando e curtindo.

Será o primeiro de muitos finais de semana diferentes para o mundo.

Um mundo que ficou mais alegre, mais esperançoso, mais crente no poder do homem de mudar.
Este é o fim de semana do "Gabeirão" Barack Obama!

Sim, porque assim como aqui, lá nos EUA a mobilização pela mudança conseguiu vencer e aqui ainda temos que esperar mais um pouco.

Sinto que poderemos caminhar, respirar e viver mais intensamente após esta histórica eleição.
Vamos deixar a delicadeza nos reinvadir e curtir nossa libertação.

Bom findi a todos!

Obama, a esperança de novos dias

Da Equipe de Plurale

O resultado destas eleições americanas vem cercado de todo um simbolismo.
Barack Obama, confirmado o novo presidente dos Estados Unidos da América, é negro - ou mulato, como ele mesmo se classificou. De família pobre e aguerrida, misturando sangue do pai imigrante do Quênia com sangue branco da família da mãe. Seu nome é árabe e isto chegou a ser utilizado contra ele na campanha. Foi criado no Havaí. Formou-se advogado com louvor pela Harvard University. Ganhou experiência como voluntário em causas sociais nas ruas de Chicago. Aos 47 anos, é casado com Michelle, destacada advogada: juntos formam o modelo família unida com duas filhas.

Jovens - brancos, negros, hispânicos e asiáticos - apoiaram o candidato democrata. Fizeram da Internet forte aliada. Mas não foram apenas os jovens que asseguraram este resultado das urnas. Também os mais experientes, adultos, brancos, sim, os brancos, marcaram a favor da mudança. É importante ressaltar que o voto nos EUA não é obrigatório. A expectativa era de que 130 milhões de americanos votassem. Se o número se confirmar, esta terá sido o pleito americano com maior participação de eleitores desde 1960. Há anos não se via uma adesão tão forte do povo em uma eleição por lá. Os eleitores chegaram a esperar até 10 horas pela sua vez de escolher o destino da nação mais poderosa do planeta. Obama fez uma campanha limpa: sempre esteve firme, determinado, preparado, mas sempre friendly, sem jamais esquecer a ternura.

Terá a seu favor um Congresso de maioria democrata. E surge como uma liderança neste momento de crise, quando o atual presidente Bush ficou praticamente sumido, quase escondido, procurando não atrapalhar ainda mais o cenário do candidato republicano.
Por tudo isso, o discurso de vitória do novo presidente americano é tão relevante (assista parte clicando aqui no blog de Plurale). "Se ainda há alguém que duvida que os Estados Unidos sejam o lugar onde todas as coisas são possíveis, que ainda duvida que o sonho de nossos fundadores esteja vivo em nosso tempo, que ainda questiona o poder da nossa democracia, aqui está a resposta", disse. E o futuro ocupante da Casa Branca completou: "Esta noite, os americanos mandaram um recado para o mundo." Também o discurso do candidato republicano derrotado nas urnas, John McCain, que tão bem soube desejar sucesso ao adversário e se comprometeu a continuar na luta, junto ao novo governo, a favor do fortalecimento dos EUA. Ambos merecem ser assistidos com a atenção devida.

A vitória foi sim do povo, como insistiu Obama. Que comemorou com festa em diferentes pontos não só dos EUA, mas também na Europa, África e Ásia. De um povo que insurge contra a ofensiva bélica de Bush, contra o racismo, contra a opressão. Muito mais do que a diversidade, o resultado mostra um novo país que surge após tantos altos e baixos, solavancos políticos e econômicos. Denúncias de ameças à democracia e imagem seriamente atingida diante de uma crise econômica gravíssima.

Com humildade, procurando evitar o clima apenas de comemorações, Obama admitiu que terá um longo caminho a trilhar pela frente. Citou as dificuldades que encontrará depois de tomar posse, no próximo dia 20 de janeiro de 2009.

"Nós sabemos que os desafios que o amanhã vai nos trazer são enormes: duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise econômica em quase um século. O caminho vai ser longo e não atingiremos nossos objetivos em um ano, nem mesmo em um mandato. Mas eu nunca estive mais esperançoso de que estou esta noite. Eu prometo a vocês, nós, como povo, chegaremos lá".

A esperança agora é por mudança. Mudança para melhor. Mudança por novos dias. Que venham dias melhores. Para todos.

A Vitória do Bem


"Benditos os anelos de voraz justiça, a magnânima gratuidade, a virtude admirável de dessemelhança, as expressões de súbita incandescência, a alma perene de infância.

Benditos os eflúvios de luminosidade, a vassoura que retira sombras do chão da vida, o barro do qual fomos feitos, a soberania da ágape, as partículas elementares dessa existência cuja subsistência se nutre na coexistência.

Benditos os que ousam sair pelas ruas a transpirar bom humor e colecionam no espírito ovelhas voejantes, aspiram o perfume órfão das orquídeas e trazem no peito a intuitiva tatuagem do bem querer." Frei Beto

Com este texto de Frei Beto, homenageio Barack Obama e celebro a vitória do bem e de uma nova era mundial!

Será que hoje o mundo mudará?


Hoje, dia 04 de novembro de 2008, os norte-americanos decidem o futuro de todo o mundo.

Será que desta vez eles mudarão a história pro bem ou seguirão na trilha obscura que entrou faz 8 anos?

Penso que este é o momento mais delicado deste século, tão novo e tão vilipendiado.

Ou os EUA entram no século 21 de uma maneira plena, moderna, sem preconceitos, revolucionando a cultura messiânica dos republicanos e colocando Barack Obama na Casa Branca. Ou votam na continuação das trevas, da mentalidade bélica destrutiva, na crise social, na apartheid eterno.

Será um sentimento de ressurreição, se o país mais poderoso do mundo se despojar de sua aura prepotente e colocar um negro na presidência.

Membro de uma minoria racial, representante da modernidade, da liberdade e da unificação.

Que todos os santos iluminem esta população e façam com que amanhã o mundo acorde mais ameno, com uma aurora recheada de esperança e paz.

Barack Obama, não é um salvador predestinado, mas pode sim guiar o mundo para novos horizontes políticos. Sim, nós podemos mudar!

Festival de Cinema Ambiental do Jardim Botânico - CINEGAIA

O Jardim Botânico lança o 1º Festival de Cinema Ambiental. Serão 46 filmes, distribuídos ao longo dos dez dias de evento. O Cine Gaia oferece ao publico uma série de filmes sobre os mais diversos temas ambientas, bem como diversos debates sobre questões ligados à problemática ambiental. De 31 de outubro a 9 de novembro de 2008. Consultem a programação completa no site: http://www.cinegaia.org/

Programação do Dia 31 Outubro - Sexta-feira

Jardim Botânico

14h30 Professor da Farinha (Brasil) 20’
Saúde à Venda (Itália) 53’ – leg. Port.

16h Urubus Têm Asas (Brasil) 15’
com presença dos diretores Marcos Negrão e André Rangel

17h Hors Concours:
O Legado Lutzenberger (Brasil) 28’
Comentários de Elmar Altvater

Centro Cultural Correios

16h Campos de Deméter (Noruega) 46’

17h Mini Cine Tupy (Brasil) 10’
Itatiaia Visto por Dentro (Brasil) 23’
Kuka Hitchuti (Brasil) 52’

18h40 É Tudo Mentira (Brasil) 10’
A Via Orgânica (Índia) 58’ - leg.port

Gabeira,o sonho não acabou!

Como metade do povo carioca, acordei hoje numa tristeza imensurável. Uma tristeza cidadã, uma sensação de que estávamos chegando e nossa porta se fechou a um passo do paraíso.
Ao mesmo tempo, parei para refletir em como fomos vitoriosos, nós que acreditamos, lutamos e espalhamos este "perfume de novo” da onda Gabeira.

Por todo pais, de todo Brasil, as pessoas vibravam a cada ponto alcançado nas pesquisas. Ouvi de muitas pessoas que nós éramos a única cidade onde estávamos realmente fazendo um voto ideológico de mudança, de esperança, de transformação política.

Pois bem meus queridos Gabeiras de coração, não vamos esmorecer! Não vamos perder o espaço de luta conquistado nem nos desmobilizar.Este homem maravilhoso, que lutou somente com seus valores contra a máquina do poder, merece agora nosso apoio, admiração e nossa continuidade. Vamos construir uma corrente cívica pela dignidade e pela continuidade de luta limpa. Vamos manter a rede de informações sobre o Gabeira e seus atos no congresso, sua luta internacional, tudo de bom que ele faz por nós. E na próxima eleição, quem sabe ele não será nosso senador ou nosso novo governador.

Força e poder de luta ele e nós temos e a obrigação com nosso acreditar, é continuar sempre, pois em algum momento os esquemas velhos e corruptos vão perder para a nova maneira digna de vivenciar a política.

Viva Gabeira, viva a metade do Rio que teve a coragem de mudar e viva a democracia que nos permite estar aqui!

Que nossas lágrimas germinem os mais lindos frutos de um futuro diferente.

TRISTEZA NO RIO DE JANEIRO

Estou muito triste porque o Gabeira perdeu, aliás nós perdemos.

Muito triste pelo Rio !!!!

Agora só nos basta torcer para que o prefeito trabalhe com inteligência e pela cidade.

OUSADIA

Cláudia Alencar

Hoje, como ontem
Ouso amar, para não adoecer a existência
Rezando todos os dias o “Livrai-me desse mal”.
Hoje, como amanhã
Clown da resistência
Afogo no mar coração de enganos
Persisto, busco o Graal, insisto
Penélope desmaiada sobre panos
Fênix das tormentas, volto a mergulhar.
Hoje, como hoje
Inclino-me diante do altar avassalador
Mulher, velha menina talhada de ilusão
Estilhaçada por inevitáveis martírios
Esqueço da morte, brincando de amor
Como boa marinheira, lapidada por mares bravios.

Amigos, que coisa mais deliciosa!


Hoje é dia de aniversário de um dos amigos mais especiais que tenho, tive e terei.

Daí, parei um pouco para pensar em como amigos são fundamentais. Eles são a nossa família escolhida e que nos escolheu. Eles são divertidos, manhosos, pacientes, aconchegantes, estão sempre perto, mesmo quando estão longe. São as pessoas mais sábias do mundo-mesmo quando te dão aquele "hellô" bem dado! São ótimos de sair pra dançar, abraçar, ir à praia, viajar, chorar, cuidar quando adoece (os homens, diga-se de passagem, são um dengo só!), falar horas no telefone, engatar aquela discussão interminável que dura jantares a fio...

Enfim, nossos amigos são o espelho que a vida nos regala, mostrando que tipo de pessoa nos tornamos e se atraímos gente legal.

Este querido amigo que faz aniversário hoje, o Carlos, me veio através de um outro amigo lindo e trouxe pra minha vida mais um monte de gente maravilhosa. É a multiplicação positiva, que faz os elos se desdobrarem e cada vez mais gente boa se reúne.

Como dizia a Nara Leão, bem simplesmente: os meus amigos são um barato!

Bota barato nisso!

Meu beijo enorme e aquele abraço apertado em todos os amigos especiais, cada um em suas particularidades e um brinde a amizade em geral, esta deliciosa relação que quase sempre resiste a todas as crises de tempo.

CHORO EMBUTIDO


Fecho os olhos
Mastigo lágrimas
Um choro embutido no armário
Velho
Cansado, guarda
Dor
Nas manhãs, cuspo grãos de mágoa
Nas noites fico calada, você não diz nada
Caminhando lado a lado
Vivemos separados
Viciada nessa existência sem mel
Despejo vidas em lenços de papel
Agora
Hora da partida
Você de costas, indo embora.
Eu de quatro, rosto baixo.
Não.
Não chorarei mais
Quebrou
Carne e osso se consertam
Entendi que alma não
Não tem bonder, não tem durex
Não tem carinho que grude traição

O Rio pelo retrovisor


21/10/08


Bom programa para hoje, a partir das 19h. Bela exposição, que pode ser conferido até quase o fim de novembro.


A Parceria Carioca - que aposta na mistura do artesanato genuinamente brasileiro e da moda e design contemporâneos - completa 10 anos este ano. Para comemorar, Flávia Torres, idealizadora da grife, optou por uma exposição de fotos tiradas, por ela, da câmera de um celular, com imagens refletidas no retrovisor de sua scooter. Retrovisor Carioca 2008 será inaugurada no dia 21 de outubro no foyer do Estação Vivo Gávea. A mostra terá 13 quadros de acrílico com fotos de 30 cm X 40 cm e 20 caixas de acrílico com fotos 20cm X 30 cm. Todas com imagens de pontos turísticos da cidade.

"A idéia das fotos surgiu quando pensei em fazer uma retrospectiva de uma década da Parceria. Por conta de olhar para trás, veio o link com o retrovisor da minha scooter. Foi subir na moto e olhar para trás. As fotos foram todas feitas com a máquina do meu celular pela agilidade e rapidez que essa tecnologia proporciona", conta.

Segundo Flávia, o tema das fotos é o prazer de ser carioca e o privilégio de estar no Rio mesmo que seja a passeio. Com isso em mente, ela capturou o azul do céu carioca, a exuberância do Pão de Açúcar, a magia do Arpoador, as Cagárras, o Dois Irmãos, a Lagoa e o Corcovado.Todas as fotos têm o detalhe dos diversos pisos que a cidade dispõe (pedra portuguesa, asfalto, paralelepípedo, grama...) como pano de fundo.

A Parceria Carioca surgiu em 1997, quando a designer Flávia Torres foi convidada para ensinar técnicas de artesanato no Projeto São Cipriano de profissionalização de meninas, em Campo Grande, RJ. Daí para abertura da primeira loja, em 1998, no Jardim Botânico, foi conseqüência natural para ajudar a dar vazão à produção. Em seguida vieram as lojas da Gávea, em 2000, e de Ipanema, em 2003. Atualmente, o Projeto São Cipriano continua sendo o principal fornecedor da loja, mas muitas outras parcerias se firmaram com outros projetos, cooperativas, ongs e artesãos.

Serviço
Retrovisor Carioca 2008
Foyer do Estação Vivo Gávea - Shopping da Gávea (Rua Marquês de São Vicente, 52 - 4º andar)
Inauguração 21 de outubro, às 19h
Horário: das 13h30 às 23h
Até 21 de novembro

A versão sadia de Amy

Amy Winehouse, quem diria, virou boneca de pano.
A criação é da designer Fabiola Cally, que produziu a bonequinha para a loja de acessórios Bangoo.
Ela se chama Tôsqka e vem com vestidinho de renda, cabelo montadaço, aquela pinta no canto da boca e delineador.
A edição é limitada é custa R$ 66. Vá lá: http://www.bangoo.com.br/.

A CONIVÊNCIA DO PODER NO ASSASSINATO DE ELOÁ


Como todos neste país, ví na televisão ontem a noite o desfecho trágico de um sequestro.

Mas, não foi um sequestro qualquer.

Foi mais um crime contra a mulher, contra uma menina-mulher! E isso ninguém ainda falou.

É impressionante a total inversão com que este caso foi e está sendo tratado.

O assassino, homicida passional-assim ele é categorizado pela justiça - é e foi o foco de todos.

A promotoria pública de São Paulo, exigiu que a policia só invadisse o apartamento para tentar resgatar as reféns com vida, após assinar um documento em que se responsabilizava pela vida do assassino!!!!????!!!!Não é uma inversão total de valores?

Na hora em que um homem normal, que por não aceitar o não de sua ex-namorada, premedita um crime e quando está em vias de cometê-lo, tem a proteção policial e do estado através da promotoria pública, isto não é uma inversão? Porque nesta hora, os defensores dos direitos humanos não pensaram em salvar as duas moças? Porque eles protegeram um homem assassino e trocaram a vida dele pela das duas moças?

É necessária uma parada em toda a sociedade para se repensar o que hoje em dia se chama justiça neste país.

O Pimenta Neves quando matou a jornalista ex-namorada, também foi protegido pela justiça e já está solto com vida normal. O Doca Street, quando matou a mulher, saiu depois de um tempinho e viveu normalmente.

E este monstro deste jovem frio, assassino, prepotente, foi defendido e protegido pela ordem pública!!!!

A lei foi mudada faz pouquíssimo tempo e crimes hediondos como este não são mais classificados como tal.

Daqui uns 3 ou 4 anos, este assassino volta a viver normalmente, enquanto sua ex-namorada estará morta e a amiga dela fazendo cirurgias para voltar a ter rosto.

Até quando, seremos nós mulheres expostas a uma inversão de lei dos direitos humanos?

Até quando, assistiremos a circos patéticos com a promotoria, a polícia e os advogados

Protegendo criminosos?

Até quando, vamos assistir a falta de ética de nossas televisões e seus programas baixarias sensacionalistas, ganhando audiência enquanto se entrevista um assassino?

Não dá mais para agüentar este momento terrível de desgoverno que vivemos.

Não dá mais para banalizar a violência que tomou conta de nossa sociedade.

E não dá mais para ver se matar uma jovem assim, de uma maneira impune, como se ela não tivesse o direito de ter sido defendida pela ordem pública.

Os promotores, advogados e policias de São Paulo que trabalharam neste caso, deveriam ser indiciados como co-autores deste assassinato.

Que Eloá vá em paz e que seu terrível exemplo e trágico desaparecimento, sejam o ponto de partida para uma grande discussão neste pais.

Minha revolta, minha indignação e meu aconchego a esta família que perdeu sua filha para a sociedade que a deixou morrer.

Projeto prevê melhor acesso de deficientes e obesos ao lazer

Soninha, vc pautou o BomDia Brasil!!! Olha só a matéria de hoje:

Poltronas apertadas demais, acesso difícil ao lazer: um projeto aprovado na Câmara promete acabar com todo esse incômodo.

São adaptações urgentes que respeitam as diferenças. O projeto, que ainda precisa ser votado no Senado federal, vai permitir trazer de volta ao lazer pessoas que hoje são impedidas de freqüentar teatros e cinemas.

O vídeo com a matéria completa esta no link abaixo:
http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL802591-16020,00-PROJETO+PREVE+MELHOR+ACESSO+DE+DEFICIENTES+E+OBESOS+AO+LAZER.html

Outubro Rosa, mês de luta contra o Câncer de Mama


Outubro é o mês de conscientização sobre o Câncer de Mama e também o mês mais intenso de luta contra este mal que tanto aflige as mulheres (aos homens também, mas em pequena escala).

O site http://www.mulherconsciente.com.br/ é um novo espaço de educação e esclarecimentos sobre a doença e como evitá-la, diagnosticá-la rapidamente e tratá-la.

Um dos destaques é pra chamar atenção que a mamografia é o único método seguro pra se descobrir qualquer tipo de lesão e poder combatê-la rapidamente.

E também, que em 95% dos casos que são descobertos e tratados logo a cura é atingida.

Tenho especial preocupação com este assunto, porque faz pouquíssimo tempo vivi a descoberta de um pequeno tumor, que não aparecia em nenhum outro exame-ultra som, apalpamento. E com a mamografia pude logo realizar a cirurgia e evitar um crescimento indesejado de qualquer corpo estranho em mim.

Com agilidade e exames corretos, qualquer mulher pode tirar de letra este inimigo e voltar à vida plena sem problemas em pouco tempo.

O que ainda parece ser um caminho longo é para as mulheres mais desfavorecidas que dependem da medicina pública: faltam mamógrafos neste país e a espera para se fazer uma mamografia é de até sete meses nos hospitais públicos e postos de saúde. Neste tempo, a doença pode se desenvolver e aí sim se tornar fatal.

Voltando ao http://www.mulherconsciente.com.br/, durante este mês o "outubro rosa"- como é chamado em todo o mundo, por conta da cor rosa ser o símbolo desta campanha - existe um carro rosa que passeia pelas ruas das principais capitais brasileiras. Nele existem todas as informações necessárias contra este câncer e um local pra tirar fotos e contribuir com a campanha.

Vamos dividir nosso acesso a esta luta e fazer com que no futuro, seja uma luta vencida por todas as mulheres do mundo.

Dica de teatro para o FDS

Amadas inteirativas,

Imperdível o espetáculo Nene Bone, no CCBB.

Ate 16 de Novembro, de Quarta a domingo - 19h.

O espetáculo em homenagem a escritora Janete Clair no 25° ano de sua morte.

Nenê Bonet é um folhetim que tem como cenário o Rio de Janeiro dos anos 20, o ritmo febril do maxixe – a dança proibida, as confeitarias repletas, os bordéis de luxo, tudo no melhor estilo parisiense.
A Belle Époque Carioca! Um cenário fascinante, quase mágico, para uma história envolvente e perturbadora.

Ficha Técnica:
Direção: Henrique TavaresElenco: Carla Faour, Alex Nader, Antonio Fragoso, Amélia Bittencourt, Isaac Bardavid, Márcio Ricciardi, Priscila Assum e Viétia Zangrandi. Duração: 80 min. Indicação Etária: 14 anos.

http://www44.bb.com.br/appbb/portal/bb/ctr2/rj/DetalheEvento.jsp?Evento.codigo=32990&cod=1

Excelente fds para todas nos.

Sob medida


Sônia Araripe

Esta é curiosa. A gente sempre costuma olhar o mundo pelos nossos olhos, ou calcanhares.... enfim, a partir de nossa própria experiência. Mas tente fazer um exercício interessante: sinta-se como alguém que você não é. Por exemplo: um cadeirante. Já pensou a luta? Outra: alguém obeso, muito obeso mesmo, que precisa se encaixar nestas cadeiras de avião que mal cabem a Gisele Bündchen com aquelas macropernas.

Pois bem. Aconteceu comigo. Fui para São Paulo fazer uma entrevista. Chego no aeroporto de Congonhas e descubro que preciso ir ao banheiro. Entro e tem fila. Grande. Só dois boxes. Aí tinha um banheiro aberto, mas ninguém entrava. Aí eu pensei.... deve estar quebrado, sujo..... sei lá. Cheguei mais perto e li: para mulheres de baixa estatura.

Ri sozinha, prá dentro, discreta até porque nesta situação não dá prá rir muito. Tinha uma fila de umas 10 inteirativas como todas nós. Destas, tinham pelo menos umas 3 baixinhas. E ninguémmmmmmm se candidatou.

Bom, claro, lá fui eu, a desesperada pelo horário e pela necessidade. Hilário! Parecia banheiro de boneca. Ou de criança.

Vamos lá, vamos lá. Quem mandou? E aí não tinha mais como voltar atrás. Deu certo, ao menos espero. Até porque mulher que é mulher aprende cedo a ir no banheiro feito os rapazes, ficando de pé.

Com quase 1,80, sempre sofri com pias baixas ou tetos baixos vi como deve ser sofrida a vida de quem não é lá tão alto. Imaginem como é galgar o degrau do ônibus. Ou pegar a última lata de milho lá na prateleira de cima do armário se a escada e o banquinho quebraram ao mesmo tempo (toc, toc, toc). Alguém se lembra de algo mais dramático? Quem ajuda? Claro, tem também os canhotos! Existem até produtos para eles, como o abridor de latas, etc...

Fica aí o exercício prá quem quiser. Sinta-se muito alto em tetos baixos, magro feito um papel em dia de ventania, bantante míope feito eu e outros milhões, com dificuldade de achar os óculos do lado da cama de manhã..... E passe a entender e enxergar o mundo com mais civilidade, com o olhar dos outros.

Bom dia!

O preconceito como cabo eleitoral

É chocante o nível que se chega em campanhas eleitorais para ganhar votos, especialmente agora que o segundo turno se apresenta apertadíssimo entre dois candidatos.
Esta semana que passou, a baixaria inaceitável se deu em duas das maiores cidades deste pais. No Rio,foi por conta de uma foto tirada do Gabeira saindo da piscina do flamengo, após nadar de manhã cedo. Na foto pra quem não viu, ele estava de sunga, com uma toalha vermelha na cabeça. Ora bolas, era uma sunga de tamanho normal e o candidato estava dando um ótimo exemplo ao nadar de manhã cedo. Um esporte saudável e pra um homem da idade dele, o corpo está tri em cima.Os comentários foram os mais ridículos, na mídia, nas mesas de bar, nas feiras,etc. Mas, pior mesmo é o adversário se valer disso pra tentar ganhar votos.Em São Paulo, a sexóloga-antes revolucionária-Marta Suplicy, acusa o Sr Kassab de não ter uma parceira e não constituir família, e por isso ser de respeito duvidoso?????
Aonde foi parar o respeito básico humano? Será que as pessoas só por causa de uma eleição têm o direito de recolocar na sociedade pré-conceitos ultrapassados e, além disso, desrespeitarem a nossa memória em relação ao que eles foram e apoiaram no passado?Se eles estão aqui, concorrendo a um cargo público, é porque a democracia é vigente neste país e a caça às bruxas de tempos negros da ditadura já se foram.Porque então, candidatos utilizam a sórdida tática de tentar desmoralizar um candidato por sua postura pessoal ou escolha sexual? Se as alcovas de todos os políticos - incluídos os que fazem estas campanhas patéticas - fossem expostos a luz do dia, talvez déssemos muita risada ou chorássemos sem parar. Mas, o público de um político é seu lado administrativo, que precisa ser competente e reto. O pessoal, como bem diz, é dele.
Ao que parece, no estertor das campanhas eleitorais, a mentalidade de big brother é totalmente aceita e a baixaria é mais do que utilizada.
Por isso minha gente, não é só a plataforma que precisamos checar hoje em dia, mas a maneira como os candidatos fazem suas propagandas é item indispensável pra confiar em algum administrador futuro para nossas cidades.
Pelo respeito e a dignidade e o fim do preconceito já!

Colorir os dias cinzas


Em plena primavera, nos deparamos com dias típicos de inverno, cinzas, frios, cheios de vento, chuva...
E dá aquela preguiça, nostalgia, momentos de introspecção, saudade de quem tá longe, lembranças de quem não tá mais aqui. Tudo muito necessário, principalmente numa cidade solar como o Rio, em que estamos sempre "pra fora” de nós.
Mas, chega um momento em que a gente cansa de todo este "pastelismo” de cores e movimento e quer mais é botar pra quebrar! E nada como um findi delicioso, já começando hoje que é sexta feira, pra colorir esta cinzalhada e botar os bichos pra fora!
Vamos lá, animo moçada! Saiam pra dar uma caminhada na orla, andando contra o vento, brincando de ir contra a correnteza, curtindo as ondas gigantes deste marzão.
Vão dançar, sacudir os corpos ao ritmo preferido, ao cinema, a um café, chamem os amigos pra rir e ficar quentinhos juntos...
Coloquem roupas coloridas, pois em dias cinzas longos como estes, nós e nossas roupas somos como pequeninos lápis de cor andando pelas ruas da cidade e desenhando a primavera que já chegou, mas anda meio disfarçada.
Sejamos as flores deste jardim desmaiado que tem sido o Rio nestes últimos dias.
Cores e amores para esquentar a todos.