Sempre desejadas!
Duas dicas de filme
Assistimos "Alice" e também "Caçador de Recompensas". Duas boas opções neste fim de semana com cara de Petrópolis. Num tá?
Alice é muito interessante, mas não chega a ser tuuuudo isso que prometeram e alardearam. Não vou dar muitos detalhes senão perde a graça, né? Os artistas são bárbaros. Vale ver mesmo. Não se deixe influenciar pelos que já viram e ficaram decepcionados. Um bom conselho: há filas em todos os cinemas, todas os horários. O melhor é comprar um ou dois dias antes, se programando. Outra dica: os óculos 3D são imensos. Podem machucar em cima da orelha. Leva um algodãozinho.
No caso da comédia, é um filme bem água com açúcar. Bobinho mesmo. Quase sem graça. Mas tem o bonitão do Gerard Butler e a lindinha da Jennifer Aniston. Diversão bem pipoca light.
p.s. Cadê o Procon? Os preços dos lanchinhos dos cinemas estão pela hora da morte! Sabe o que temos feito? Levamos de casa uma balinha e compramos uma bebidinha em uma lanchonete que NÃO seja do cinema. É o jeito! Dependendo do tal do combo (quem inventou este nome horrível??) o preço da pipoca sai mais alto do que o do ingresso!
Mãe, fui eu que fiz!
Mais dois pedacinhos
Claudia Alencar
NÃO HÁ MAL OU BEM
HÁ IGNORÂNCIA OU CONHECIMENTO
TUDO É IMENSO
TUDO É PEQUENO
NOSSOS PENSAMENTOS
NOSSOS SENTIMENTOS.
Tem batucada? Tem, sim senhor!
Quem nos manda o convite é a super talentosa Vanessa Aguiar, que além de jornalista da melhor geração (Diretora do portal Nós da Comunicação) e mãe em tempo integral de dois rebentos, ainda acha tempo para ser aluna de batucada. Bom programa para esta quinta-feira:
"Nesta quinta-feira, 29/04, o Sarau da Casa Rosa recebe para sua apresentação
de estreia o grupo de percussão Tribo do Tambor e os alunos do Curso Livre
de Batucada.
Com direção de André Bava e Márcio Guerra, a Tribo do Tambor traz em seu
repertório composições de Lenine, Cássia Eller, Rodrigo Maranhão e de Márcio
Guerra, com arranjos próprios e muito ritmo.
Após o show, a Tribo convida o público a dançar o xote, o baião, a ciranda e
a quadrilha com os percussionistas do Curso Livre de Batucada, que reúne
iniciantes, alunos intermediários e avançados para uma oficina de surdo,
caixa, repique, tamborim e agogô.
O Sarau tem entrada franca e é uma iniciativa da Proarte e do Centro
Cultural Casa Rosa, que fica na Rua Alice, 550, em Laranjeiras
(http://www.casarosa.com.br)."
Mais informações: (021) 3681-4086 – 3281-4086 – 9104-4542
p.s. Ah! Nada mais apropriado para ilustrar do que a linda serigrafia do mestre Carybé.
Nova edição de Plurale, número 16
Acabamos de lançar nova edição de Plurale em revista, edição 16.
Esperamos que gostem.
Clique aqui e leia a versão digitalizada. Abaixo o editorial, com um resumo do que este número traz. A bela ilustração é de Belkiss Alméri.
Em março é comemorada a semana mundial da água. Como 77% do planeta são cobertos por esta reserva, nada mais justo que dedicássemos esta edição ao planeta água. Água que manda SOS diante da contaminação e risco de escassez em diferentes regiões do globo.
Plurale traz artigos de especialistas sobre o tema. Como o Professor Enéas Salati, considerado um dos maiores experts quando o assunto é água doce. O fotógrafo Ismar Ingber nos brinda com verdadeiros quadros da natureza tirados na sua recente viagem ao arquipélago de Fernando de Noronha. Outra fotógrafa, Eny Miranda, descortina a exuberância do por do Sol no Amazonas.
Natureza que precisa de guardiões capazes de defendê-la contra a ação do próprio homem, o mais cruel dos predadores. Contamos o heróico trabalho lírico dos ilustradores botânicos. Lembrando do centenário de Margareth Mee, relatamos a determinação e arte destes artistas.
Romildo Guerrante narra a experiência de ter conhecido um gigantesco baobá, solene, com sua história, fincado em Quissamã, no Norte do Estado do Rio. Mas não é só. Dos Lençóis Maranhenses, Vitor Chinaglia revela a incrível história de um lugarejo que está sendo encoberto pela areia. Isto e muito mais nesta edição. Do interior cearense, Flamínio Araripe apresenta o empreendedorismo de gente aguerrida que está revolucionando o sertão com seus inventos. Tem mais. Isabel Capaverde e Luciana Tancredo estiveram no Solar Meninos de Luz, na comunidade do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, Zona Sul carioca, onde crianças estão sendo melhor preparadas para a vida. De Brasília, reportagem da Agência Brasil denuncia que casos de abuso sexual podem atingir diferentes classes sociais.
E como gostamos de boas notícias, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, assegurou que a fome endêmica está praticamente erradicada do país.
Boa leitura!
Ótima dica de show
Com repertório marcante, Tânia Malheiros vem balançar o público do Museu João e Maria! O show apresenta a maturidade da carreira da cantora, diversas vezes apontada como “revelação”, “diva do samba” ou “nova expressão do samba” pelas mídias impressas especializadas nos últimos anos. Sua paixão pelo samba começou ainda quando criança, incentivada pelo pai, o cavaquinista Mucio de Sá Malheiros. Após muito cantar em clubes e festas durante a adolescência, Tânia afastou-se dos palcos para estudar e trabalhar com jornalismo. Felizmente, retomou sua arte há cerca de 9 anos e vem encantando a todos com seu talento natural. Com sua interpretação com emoção e alegria, sua marca registrada, Tânia contará ainda com a participação do violonista Rafael Lobo para a apresentação no Museu! Você não pode perder!
Data: 27/04
Horário:12h
Local: Museu João e Maria
Av. Marechal Floriano,19 - sobreloja - Centro/RJ
Telefones: (21) 4009-7032 / (21) 2253-3257
ENTRADA FRANCA
Saiba mais pela nossa página na internet:
http://www.capemi.com.br/site/museu.asp?cod_canal=12
Mico por uma boa causa ?
O Obama permitiu mais perfurações no Alasca essa semana. Porque será que algumas pessoas não se metem com problemas do próprio país ? Ah, lembrei... autopromoção. Tãotá !
O Rio Visto de Cima
Mais sobre Viver a Vida
Me digam: ela esta pirando né? Ele vai caracterizá-la como uma mulher em surto, não é?
Porque se não for assim, quem é totalmente desequilibrado e precisa de internação é o próprio autor.
O papel dela já passou da normalidade de mãe ciumenta faz kilômetros e beira a loucura e fixação total.
Espero que logo adiante ela vá pro psiquiatra..senão minha gente o Maneco precisará experimentar aquela camisinha de força.
Aonde as mulheres desta novela vão parar? Quase todas são umas dementes em potencial ou em prática. Qual o problema dele contra as mulheres hein?
Duelo de titãs e Miguel
Lindas, aproveitando os posts anteriores de Mari e Carla (benvinda, querida!), vamos ao capítulo de ontem.
Maria Lúcia, você pode ter certeza. Só estava passando na sala......continuo em greve com a novela (risos).
Está certíssima nossa Mariangela! Duelo de titãs mesmo. Nem sei quem estava melhor. Se a Lília ou a Natália. Jesus! E as duas ERAM amigas. Que lavação de roupa suja. Sua isso, sua aquilo e só na esgrima de palavras. A Ingrid, da Natália, contando que o canastrão do marido (tal de Marcos, chato de doer) procurava as pernas das amigas por debaixo da mesa. E a outra, a Tereza, da Lília, lembrando que o marido da Ingrid é um tremendo bobão e que o casamento dela é feito anúncio de margarina. Tá aí, pontaço pro Maneco! Mas, aqui entre nós.... nem um tapa, nem um dedo no olho? Tava até fino demais, né não? Faltou ao menos um safanão, um sacode qualquer.
A Carlinha está certíssima. O que é o Miguel? Me abana! Viram o primeiro love dele ontem com a amada? Fooooofo! Já falamos dele desde os tempos de Maísa, dos tempos em que viveu o Bôscoli. Suuucesso total. E aí, que tal fazermos uma campanha pro Maneco transformar o outro gêmeo num clone do irmão? Assim, ficamos com dois "Migueís" na novela. Ou o outro gêmeo chato, o Jorrrrrge (tão paulistês, sempre franzindo a testa e coçando a orelha, reparem só) tem fã clube também? Além da lindinha da médica da novela, claro! Que ali vai dar caldo, claro. Cécil, Mon, Angel, alguém se habilita a defender o arquiteto?
p.s. Prá quem gosta, o francês Jean tá um charme também, né não?
Economia de cenário
Angel e Maria Lúcia, minhas lindas. Vocês sabem que estou em greve e não assisto mais "Viver a vida".
Acontece que ontem, naquele cansaço, acabei soltando o livro do momento para tentar me distrair. E aí foi hilário.
Descobri que o mesmo cenário da "academia" particular da Luciana, vivida por Aline Morais, um viveiro lindo, junto ao jardim da casa amarela do pai virou, repaginado, o restaurante que se encontraram os casais Babalu Spiller (lindíssima), o marido paquerador e canastrão, a prima desastrada e gostosona da TV (interpretada por Camila Morgado) e um bonitão da academia.
Não me peçam nomes! Aí já é demais. Mas podem assistir hoje. A tal da academia (custava mostrarem a moça cadeirante na ABBR para mostrar o belo trabalho feito por lá?) é EXATO o mesmo cenário do restaurante. A Globo tá precisando economizar ou acha que o espectador tem memória curta?
p.s. - Maria Lúcia, foi punk ontem o diálogo das duas mães, Lília Cabral e a Natália do Valle, você viu?
Cidade maravilhuvosa
Plurale em site traz vários artigos sobre as chuvas que atingiram de forma tão cruel o Rio de Janeiro.
Hoje tem dois sensacionais: do Saturnino Braga, com um título genial, chamado Cidade Maravilhuvosa e outro da jornalista Cláudia Cataldi sobre a questão relevante do lixo.
Aliás, alguém já ouviu dizer para onde estão levando todo aquele lixo que está sendo retirado do Morro do Bumba? É pro outro lixão que fica ao lado, sob risco de despencar em cima de mais moradores?
Mãe toda derretida (com toda razão)
“O Rio construiu minha essência, mas foi Nova Iorque que me tornou homem”
Ele é jovem, bonito e talentoso. Aos 22 anos, o carioca Yann Hatchuel trocou a cidade maravilhosa por Nova Iorque em busca de um sonho: estabelecer carreira internacional na música. Ele sobe o primeiro degrau em direção ao sucesso nesta quinta (15/04), quando se apresenta para platéia de convidados no Club Barracuda, reduto dos descolados na gay-friendly vizinhança de Chelsea. Cria de inferninhos alternativos do Rio, como o Antonieta e o La Cueva, o cantor contou ao Pheeno detalhes do novo show e abriu o coração sobre como é bom sonhar na cidade que nunca dorme.
Você começou a carreira fazendo shows em pequenos palcos burlescos do Rio, e agora está buscando vôos maiores em Nova Iorque. Como você encara as oportunidades e os perigos do caminho até o sucesso?
Esses dias estava pensando. Em maio do ano passado começava a fazer performances com composições próprias na noite alternativa do Rio e agora, menos de um ano depois, estou fazendo minha estreia em Nova Iorque. É incrível como arriscando e batalhando as coisas surgem. Ralei e estou ralando muito. Deixei para trás tudo que tinha. Família, amigos, conforto… Tudo pela minha arte. Me mudei para cá por conta própria, e ouvindo constantemente da maior parte das pessoas que estaria arruinando minha vida, mas tenho certeza que estou seguindo a minha verdade. E essa estréia é so o primeiro degrau.
“Nova Iorque abriu feridas, dilacerou coração, deixou cicatrizes e tudo isso está sendo canalizado na minha música”
Como surgiu o convite para o show no clube Barracuda?
Por acaso do destino, esbarrei em um dos donos de lá, me apresentei e mostrei meu material. E acabou acontecendo. É um bar gay muito conhecido por aqui, ja foi eleito o melhor da cidade várias vezes. O lugar é famoso por trazer cantores e grupos de vanguarda como Everything But The Girl, Charo, Eartha Kitt… Eu vou ser a atração musical do Star Search, que é basicamente um show de talentos de drag queens muito popular. Já teve presença de Britney Spears, Christina Aguilera, Anne Hathaway… Ainda não é o Madison Square Garden, mas é um incrível começo nessa cidade.
Seu público está acostumado a ver performances poderosas para suas músicas autorais. O que você preparou para a nova apresentação?
Tudo isso e muito mais. Agora explodi ainda mais o nível da voltagem. 110 volts ficou no passado, e agora vai tudo em 220, torcendo para dar curto circuito.
A mudança para a Big Apple tem te inspirado em novas composições?
Completamente. Esse tempo que estou na cidade tem me mudado muito como ser humano. Nova Iorque é uma cidade que deixa o meu instinto de sobrevivência à flor da pele. Abriu feridas, dilacerou coração, deixou cicatrizes e tudo isso está sendo canalizado na minha música. Eu vim para cá atrás do meu sonho e estou dando minha cara à tapa.
Você está planejando uma rápida passagem pelo Brasil nas próximas semanas. Vamos ter a chance de ver você de volta aos palcos cariocas?
Ainda não tenho nada planejado para o Rio. Quem sabe… Vou rever minha amada familia, amigos e essa cidade maravilhosa que é a minha base. Apesar de estar em Nova Iorque agora, foi no Rio que nasci e virei ser humano – no melhor e pior sentido da palavra. O Rio construiu minha essência, mas foi Nova Iorque que me tornou homem.
Fotos: Carol Vianna
MUITOS BEIJOS HOJE, DIA MUNDIAL!
Lançamento de curta: Se meu pai fosse pedra, de Maria Camargo
Quem nos enviou este convite foi nossa querida Aspásia Camargo. A filha dela, Maria Camargo, está lançando um curta, "Se meu pai fosse pedra", sobre Sérgio Camargo, o pai, que morreu há exatos 20 anos.
Hoje (12 de abril), 17h, no Unibanco Arteplex.
Amanhã (13 de abril), 14h, no Instituto Moreira Salles.
Imperdível.
Assistam antes que seja censurado
Alma carioca
¿Qué sucede?
Acho que o Rio ainda terá que achar o seu lugar de ex capital federal. Vocês sabiam que há no Rio centenas de prédios abandonados do governo federal que nem podem ser ocupados, nem podem ser vendidos! Por incrível que parece após mais de 1/2 século a questão Rio ex capital federal ainda pesa muito sobre a cidade e o estado.
O Rio precisa achar o seu novo lugar como cidade e estado e se situar no país como estado que faz a diferença, e não estado probelma. É um absurdo o descaso dos políticos e a perda de identidade que acontece com a alma carioca. Outro dia precisei pensar nos ícones que identificam o Brasil...quase todos que me lembrei eram do Rio...mas já eram! São lindos, mas não dá para viver de um tempo que não existe mais.
O tempo passa e urge! O berço da bossa nova está inundado. A calçada de Copacabana só se vê em cangas bregas. Fora dos portões globais, a Record cresce. A CBF pode manipular um pouquinho, mas os times de futebol de todo país estão crescendo...a disputa já não é mais entre Corinthians x Flamengo e a copa terá estádios mais novos que o Maracanã.
A música nasce em outros berços e se exporta a números gigantes.
O Carnaval de Salvador está ai, e São Paulo já tem desfile de escola de samba para turista ver.
A indústria do cinema colhe apoio em outras indústrias que se espalharam em outros estados.
As praias do nordeste estão cada vez mais acolhedoras e limpas. E cresce.
A ano novo já acontece em orlas não antes navegadas.
O funk é local, o axé nacional. Até o petróleo se espalhou...
A cultura, a alma carioca precisa ser recuperada fortemente e se impor perante os abusos do tráfico, do governo, e reagir a inundação da "ressaca" que assola a estima carioca.
O self carioca precisa despertar.
O Rio de Janeiro precisa urgentemente ter sua identidade renovada, sua alto-estima recuperada e ser defendida.
Em toda arrogância há uma cegueira...
Ouvir os dirigentes cariocas falarem publicamente é deprimente literalmente.
Causa depressão, tristeza, agonia, falta de esperança.
Como se chegou a isso precisa ser pensado.
Será que o meu percentual de coração carioca percebe errado?
Que acham?
Cidade maravilha da beleza e do caos já não é mais poesia!
O caos está tomando conta da cidade, antes maravilhosa.
Acorda Rio!
Chove chuva
Mata, fere, desabriga, destroe. Não é pessoal.
Mas a fúria da natureza não omite nem justifica erros e omissões das administrações municipais, estaduais, do passado e do presente.
O temporal foi feio, mas encontrou galerias pluviais e sistemas de drenagem sujos, entupidos, insuficientes.
Dezenas de mortos ocupavam áreas irregulares e perigosas, e segundo o governador do estado a culpa é deles por ocuparem tais áreas. Errado Sr. Governador. A culpa é da administração da prefeitura que tem o dever, obrigação, faz parte de suas tarefas, zelar pelas áreas da cidade, não permitir que sejam ocupadas, acolher e criar moradias para os de baixa renda.
Isso é O B R I G A Ç Ã O, não favor.
Esperar que a natureza tenha pena ou rezar para que isso não se repita, não resolve.
Pedir 370 milhões ao governo Federal e não usar honestamente no que precisa ser feito, também não. Até porque não há reza, nem sorte que vá garantir que isso não aconteça durante a Copa 2014 ou as Olimpíadas 2016.
Então só tem um jeito: criar vergonha na cara e fazer o que precisa ser feito.
SOS desabrigados de São Gonçalo
Uma das creches apoiadas pelo CAMPO está sendo base para crianças, jovens, adultos e idosos das comunidades da Fazenda dos Mineiros, Bairro das Palmeiras e Conjunto da Marinha. Pessoas que perderam o que tinham com a força das águas que atingiram uma altura de sete metros.
Por ser uma situação emergencial estamos solicitando doações de roupas, calçados, alimentos não perecíveis, colchonetes, fraldas, cobertores e água mineral.
Os locais e contatos para doações são os seguintes:
No Rio:
CAMPO - Rua Paulino Fernandes, 77 - Botafogo - Fone: (21) 2275-4037 /campo@campo.org.br ; comunicacao@campo.org.br
Em São Gonçalo :
EME - Espaço Multidisciplinar de Educação - Rua Fernando Pessoa, 135 - Itaúna - fone: (21) 3711-5070
Creche da Fazenda - Rua Rosendo Marcos, 2661- Itaúna - fone: (21) 2701-0790
Especial Plurale sobre a chuva no Rio
Plurale em site preparou um especial com vários artigos e notícias sobre a tempestade que cai no Rio e a insustentabilidade.
Confira agora.
Esta foto é de nosso colunista, Edmilson Oliveira da Silva.
Chuva e poesia
A querida Carla Vergara nos mandou este lamento em forma de poesia. Ela também tem seu blog, o Místicas Femininas.
REFIRO-ME À CHUVA
Hoje o Rio fechou, sucumbiu, desmaiou nas águas de abril. Ainda hoje teremos mais chuvas, choros, atrasos que retardam a vida e o nosso pão de cada dia - escondem a alegria de ser carioca revelando lixos, becos, morros e tristes enredos.
O Rio está sem palavras, sem luz, sem calçadas. O povo sem casa, colchão, quentura, candura - sem dignidade.
A Natureza?
Sim, a natureza humana – que constrói, assola, aterra e não vê mais a cor da água, do verde, da terra – está cega, surda e muda de si.
Precisa o absurdo para ver?
Precisa gritar para ouvir?
A minha palavra é sincera: mexeu com o Rio, mexeu comigo
O desabrigo me incomoda
O caos me toma as lágrimas, me soma as forças – fazer o quê?
Criança em sinal é problema meu
Nariz escorrendo é problema meu
Moleque com cola é problema meu
Essa água toda jorrando podre o descaso humano me pergunta – fazer o quê?
Dói em raiva gente inteligente que vê o seu trabalho sem implicação
Dói triste, agudo, pequeno.
Não é sereno ver o barco afundar, a banca desbancar, as cores fechadas varrendo as almas para longe das próprias estradas.
Em matéria de poesia,
Que não serve para absolutamente nada (salve esta parte de Gullar!),
Dever cumprido.
E agora: fazer o quê?
Reflexões sobre nossos medos
Como assim? Eu explico. Faz dois anos tive câncer de mama. O tratamento foi rápido e graças aos ótimos médicos e a ciência e seus tratamentos maravilhosos sai rápido do problema (e a fé e energia dos amigos também).
Não tive nenhum tipo de depressão antes ou após o tratamento.
Encarei como algo que qualquer mulher está passivel de ter.
Mas, outro dia, conversando com uma amiga sobre ela, me bateu uma certa paúra. Medo mesmo, de voltar a ter o problema.
Daí, vi uma entrevista com a Joyce Pascowitch na Marilia Gabriela. Ela também teve câncer de mama. Mas suas palavras me deixaram tão mais tranquilas que resolvi escrever aqui.
Quem sabe, assim dividindo estes sentimentos, não possa ajudar mais mulheres, que como eu vivem esta insegurança em relação aos seu futuro. Pois, segundo os terapeutas, é um sentimento que acompanha quem teve tumores, por muito tempo... as vezes por toda a vida.
O que a Joyce falou, foi que leu um livro que falava sobre a roda da vida e como quem esta vivo pode sofrer qualquer tipo de doença. E que isto, não pode nos tirar do foco de viver e de continuar produzindo, aproveitando, amando, vivendo intensamente.
E eu parei, pensei nesta amiga que ainda esta na angústia de um resultado. Em mim e nos meus medos e em tantas mulheres e homens também, que vivem por este mundo, seus medos guardados e que se fazem tão mal por não dividirem e descobrirem que, o medo deles é igual ao de muita gente.
E que quando descobrimos que somos muito parecidos, a vida se torna menos dura, mais normal.
Pois a gente se sente aceito num grupo, mais um na multidão. E daí, me deu vontade de sair rodando de braços abertos, pulando feito criança e celebrando estar viva.
E entendi, que ter medo faz parte da nossa existência e que falar dele já faz com que ele fique menor, pois aceitar nossos limites é o primeiro passo para ultrapassá-los.
Sean Goldman
Apareceu no Fantástico e está em vários jornais que a avó esteve agora nos Estados Unidos e não conseguiu ver o neto - isso tudo noticiado de uma forma dramática.
Sean veio para o Brasil com a mãe que não retornou mais pois decidiu se separar. Após falecer, a família materna do garoto decidiu que ele ficaria por aqui. Entrou com uma ação de pedido de guarda permanente. A avó declarou: "Os direitos humanos desta criança mais uma vez não estão sendo respeitados. Há 33 dias que não falo com ele."
Ora D. Silvana, os direitos humanos desta criança já foram desrespeitados por vocês anteriormente e feio.
Não é porque os avós são brasileiros que vou ficar em definitivo ao lado deles.
Os avós maternos erraram e muito. Reclamam hoje mas se esquecem de que privaram esse pai de falar, ver e visitar o menino por anos a fio. Lembram? Se achavam no direito de ter o garoto a qualquer custo pois assim o decidiram, numa demostração de desrespeito total àquele que por direito teria a guarda do filho. Então essa medida de agora não seria uma atitude do pai em defesa e proteção de sua relação pai-filho que demorou tanto a conseguir? Ele já declarou que se a família materna de Sean retirar o processo que move para ter o garoto de volta, ele abre as visitas normalmente.
David Goldman me parece ser um pai amoroso, dedicado e presente. A luta que travou para ter o filho impressiona e em suas entrevistas é notório o seu carinho e vontade de pai em criar seu filho.
Sofre mais Sean que poderia desfrutar de seu pai e visitar seus avós e o país natal de sua mãe sempre que possível. Mas do jeito que a coisa vai, parece que não vai ser assim.
Acho que os avós deveriam repensar o que estão fazendo retirando a ação. Porque David Goldman não pode criar seu próprio filho se assim o quer sendo que não há nada que o desabone de fazê-lo?
O que acham?
Stash
Toda mulher é vaidosa. Isso, Maria Lúcia e tooooodas nós sabemos. E prá ficar ainda mais linda nada melhor do que make up da boa utilizada de forma consciente e acertada.
O blog Stash das quatro lindinhas - Adriana Nunan Goulart, Daniele Belo, Fernanda Guimarães e Lavínia Nunes - aborda todos estes temas. Vale mesmo conferir! É fashion, antenado e a caaaaaaara de nós todas, inteirativas.
Ah! Para quem não se lembra, Stash quer dizer o lugar secreto onde você esconde objetos pessoais.