Repasso abaixo o texto do Fábio Pereira que nos traz algumas informações e reflexões importantes nesse momento onde se discute agarantia da continuidade dos recursos para o Rio.
Algumas breves considerações sobre a polêmica dos royalties do petróleo:
1) Estou convicto que a emenda Ibsen é eleitoreira e prejudica o estado do Rio e Espírito Santo. Ela não é a saída, deve ser combatida;
2) Também estou convicto de que os royalties, em particular no Rio por ser uma realidade que conheço um pouco, nunca foram usados no que deveriam essencialmente: reparações aos impactos ambientais e sociais provocados pela atividade petrolífera. O povo impactado por esta atividade nunca viu, nem vê, a cor deste dinheiro.
3) Ninguém fala também de algo central neste debate: a mesma maioria que hoje organiza passeata “em defesa do Rio”, “contra a covardia”, são os covardes que sempre mal utilizaram(para usar um eufemismo) estes recursos. Não há transparência, não há fiscalização, não existe qualquer controle público desta verba. A maioria dos municípios que recebem recursos do royalties sequer tem políticas públicas para o meio ambiente, que dirá investimentos. Convivem com analfabetismo, pobreza e até trabalho escravo. Hoje esta grana alimenta alguns “sheik’s” do petróleo fluminense, os mesmos que estão literalmente desesperados com a perda de seus privilégios;
4) É bom que se diga e se divulgue que a lei que prevê a destinação e controle frouxos dos recursos dos royalties no estado do Rio é estadual. E poucos fazem este debate.
5) Hoje, pelo modelo do FHC de concessão que vigora, quem tem lucrado mais com o petróleo no país são as transnacionais. O grosso da grana não fica no Brasil, vai para o bolso dos gringos. Perde o Brasil, perde o Rio. Cadê este debate no governo Lula e seus aliados?
6) Outro bom debate que tem ser feito é sobre o modelo de exploração do petróleo nacional que, na minha opinião, não é nem concessão nem partilha, mas plebiscito nacional. O povo deve decidir sobre os grandes temas nacionais.
2) Também estou convicto de que os royalties, em particular no Rio por ser uma realidade que conheço um pouco, nunca foram usados no que deveriam essencialmente: reparações aos impactos ambientais e sociais provocados pela atividade petrolífera. O povo impactado por esta atividade nunca viu, nem vê, a cor deste dinheiro.
3) Ninguém fala também de algo central neste debate: a mesma maioria que hoje organiza passeata “em defesa do Rio”, “contra a covardia”, são os covardes que sempre mal utilizaram(para usar um eufemismo) estes recursos. Não há transparência, não há fiscalização, não existe qualquer controle público desta verba. A maioria dos municípios que recebem recursos do royalties sequer tem políticas públicas para o meio ambiente, que dirá investimentos. Convivem com analfabetismo, pobreza e até trabalho escravo. Hoje esta grana alimenta alguns “sheik’s” do petróleo fluminense, os mesmos que estão literalmente desesperados com a perda de seus privilégios;
4) É bom que se diga e se divulgue que a lei que prevê a destinação e controle frouxos dos recursos dos royalties no estado do Rio é estadual. E poucos fazem este debate.
5) Hoje, pelo modelo do FHC de concessão que vigora, quem tem lucrado mais com o petróleo no país são as transnacionais. O grosso da grana não fica no Brasil, vai para o bolso dos gringos. Perde o Brasil, perde o Rio. Cadê este debate no governo Lula e seus aliados?
6) Outro bom debate que tem ser feito é sobre o modelo de exploração do petróleo nacional que, na minha opinião, não é nem concessão nem partilha, mas plebiscito nacional. O povo deve decidir sobre os grandes temas nacionais.
2 comentários:
Concordo com todos os itens e esperemos que esse tema envolva o país todo mesmo.
concordo plenamente e ainda acrescento: aonde é que foi parar toda esta grana? pois quem vive no estado do Rio, vive diariamente o descaso governamental em relação a todos os serviços: saude, educação, infra estrutura, etc etc...
Postar um comentário