Cláudia Alencar
Meu corpo veio ao ar
As duas e quarenta e cinco da madrugada
Quando os ponteiros de deitam pra descansar
Quando depois da lida fingem nos enganar
Que dormem, que param, que nos deixam em paz.
Meu corpo veio ar
Mas foi na Espanha que por coincidência
Olhava os relógios e lá encontrava
ponteiros deitados e veio a evidência:
Minha alma nasceu lá.
Que tal?
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