Dedicado às mulheres inteiras e ativas de todas as idades, cores e formas. Mulheres que interagem e abraçam a vida como der, puder e vier.
Sempre desejadas!








Outras lembranças deste Carnaval de 2010

Vamos lembrar de pontos altos e também os baixos, claro!

Em alta

- Todas as inovações do Paulo Barros. Mas isso já comentamos acima. Em especial pros carros, como o Incêndio na Biblioteca de Alexandria e aquele do Batman, em uma releitura dele mesmo em Carnaval anterior com os caras do esqui.
- A poesia e lirismo da Vila Isabel, capitaneada pelo nosso poeta maior popular, Martinho da Vila. Merecia ficar em segundo. Alguém viu alguma graça na Grande Rio, com um Carnaval, como sempre, patrocinadassímo?
- O carro da Bossa Nova da Mangueira. Lindoooo!
- A beleza e classe da Luiza Brunet. Deu um show, não foi?
- A garra da Elza Soares. Desfilou mesmo arrastada, mas estava lá defendendo a Vila Vintém, onde nasceu.
- A coragem da Rogéria de desfilar pendurada em uma gaiola das loucas. Jesus!
- A interpretação do Carlinhos de Jesus como guarda da repressão e as grades fechando a bateria da Mangueira. Foi de arrepiar.
- O Chico Pinheiro comentando. Deixou toooodos os outros no chinelo. Destaque também para Haroldo Costa, super veterano.
- A alegria da União da Ilha de volta ao Primeiro Grupo. Pronto, Angel, estamos vingadas. Não merecia ficar em penúltimo.
- Nunca vi a Sapucaí tão cheia. Recorde de público e animação.

Em baixa

- O que foi a transmissão da Globo? A piorrrrrrrr dos últimos tempos. Algumas escolas só foram apresentadas quando já estavam no meio da passarela!!
- Os comentários daquela trupe de "torcedores" amadores. A competente Débora Colker é ótima na dança, entende de samba, mas parecia novata: ficava em pé, sambando e chamando os amigos desfilando. Foi Flagrada algumas vezes. O Geraldinho fazia uns trocadilhos que nem no Bracarense ninguém entendeu. E o Pedro dizia coisas que nem a Parede confesso. Só se salvaram o Chico Pinheiro e o Haroldo Costa, que são bambas.
- Turistas demais em toooooodas as escolas. Especialmente na Mocidade e Porto da Pedra. Parecia "turistópolis".
- Pobre Max Lopes. Uma pena, mas mereceu perder o posto. Os carros quebraram, o enredo ninguém entendeu e a Imperatriz deixou saudades de melhores Carnavais. Ele explicou os monolitos da comissão de frente e o enigma continuou.
- De quem foi a ideia de deixar os repórteres da Globo entrarem ao vivo e falarem no meio da escola desfilando? Estavam sempre "secando" um carro para quebrar ou falando mal de algum ponto.
- As popuzudas e similares que fizeram de tudo para aparecer e os diversos bicões com coletes ou sem coletes entre uma escola e outra.
- A cobertura da Grande Rio foi prejudicada porque a escola falava da Brahma e do camarote famoso e a Globo foi patrocinada pela Devassa. Tinha horas que parecia Glauber Rocha para não filmar os detalhes da escola.
- O enredo da Beija-Flor e pior ainda a explicação do carnavalesco Laíla: a história de Brasília, segundo ele, acaba em Juscelino. Ah! Agora eu entendi!
- A cobertura dos camarotes. Tudo bem que a Globo fechou com a Devassa e Nova Schin. Mas ignorar os outros camarotes e famosos foi o fim. Quando filmava colocava uma nuvem nos nomes do entrevistado, esquecendo de quem estava atrás e do fundo. Hilário de Gouvêa!

Um comentário:

marai lucia poyares disse...

Soninha:
Amei, vibrei e dei gargalhadas com seu post.
É triste mas a Globo realmente escolheu profissiionais, que, de carnaval não entendiam nadinha de nada.
bjs