Sempre desejadas!
Felizes Festas
Esse vídeo da Mariah é antigo e cafona. Mas esse é um dos hits obrigatórios nas rádios européias ha muitos anos. A letra é romântica sem ser melosa, e muito animada ! Na minha última aula de zumba essa semana a professora de dança nos mostrou uma coreografia para essa letra. E a música toca em toda parte; bares, rinques de patinação, lojas...
Eu não quero muito pro Natal
Só tem uma coisa que eu preciso
Eu não ligo para os presentes
Embaixo da árvore de Natal
Eu quero você só pra mim
Mais do que você possa imaginar
Realize meu desejo
Tudo que eu quero do Natal e'...
Você !
Um feliz Natal a todos os leitores do Inteirativa !
Plurale em revista/ Edição 20/ O futuro é hoje/ Especial sobre Carros Híbridos e Elétricos
Sônia Araripe e Carlos Franco, Editores de Plurale
Clique aqui e leia a versão digitalizada de Plurale em revista, Edição 20, que já está sendo vendida em bancas
Não são só os filmes de ficção científica que mostram inovações capazes de deixar qualquer um de boca aberta. O futuro já chegou. Hoje, nas ruas é possível encontrar carros que são carregados em potentes bases elétricas ou os híbridos, que combinam motores a combustão e eletricidade.
Este admirável mundo é apresentado nesta Edição 20, em Especial produzido pelo especialista Cláudio Accioli, jornalista aficcionado por máquinas potentes, capazes de fazer corações baterem mais forte e agora, também, garantirem um planeta com menos emissões. Cláudio esteve no Salão do Automóvel, em São Paulo, onde desbravou para nossos leitores o que há de mais avançado em termos de tecnologia automobilística. Apaixonado que é por este universo, foi também ouvir especialistas e lembrou a história de um pioneiro à frente de seu tempo, o empresário João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, pioneiro em carros elétricos. Alguns, de tão resistentes, ainda estão circulando nas ruas.
Os colunistas de Plurale apresentam diferentes visões da Sustentabilidade. Nesta edição temos artigos de graduados especialistas no tema: Israel Klabin, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Sustentável; Regina Migliori, consultora em Cultura da Paz da UNESCO e os consultores Heloisa Garcia e Ernesto Cavasin Neto, especialistas em Mudanças Climáticas da consultoria Pricewaterhousecoopers.
O sempre ativo Sérgio Lutz foi munido de lentes e bloco com o objetivo firme de relatar o deslumbramento da Serra do Tombador, em Goiás. Ele apresenta um Cerrado absolutamente surpreendente e belo, para quem imagina um cenário monótono. E apresenta projeto desenvolvido com apoio da Fundação O Boticário para a Natureza, que completa agora 20 anos. Nícia Ribas esteve em seminário de nível internacional sobre letramento e apresenta as últimas novidades em termos de Educação. O destino de Cristiane Rodrigues foi outro: os vinhedos do Rio Grande do Sul, onde garimpou uma reportagem genial mostrando que é possível sim produzir vinhos de ótima qualidade, livres de agrotóxicos.
Da Argentina, a correspondente Aline Gatto Boueri mostra o valor incalculável das geleiras bem ao sul do planeta, que, infelizmente, estão derretendo. De Brasília, bem próximo do centro nervoso do poder, Romildo Guerrante conferiu o projeto Minhocasa.
E tem muito mais: as últimas notícias da COP16; os 30 anos do Projeto Tamar; o empreendedorismo dos jovens e pesquisas sobre sustentabilidade. Esperamos que apreciem a leitura.
Léo e Bia
Por Isabel Capaverde, de Plurale em site
O artista é daqueles que desperta paixão e desprezo na mesma intensidade. Ou seja, existe uma legião de fãs que o segue desde o final dos anos 70 quando foi descoberto pelo Brasil cantando Bandolins num festival de música da extinta TV Tupi. E uma outra facção que o despreza e a toda a sua produção de músicas, peças teatrais, trilhas sonoras, enfim, sua arte que tem um clima adolescente, por falar de sonhos, amores, liberdade, tudo com um toque meio hippie, meio “bicho grilo”. Mas gostando ou não, Oswaldo Montenegro é um artista que merece todo respeito por ter feito uma carreira que completa 30 anos num esquema que se poderia chamar de “off mídia”.
Isso num tempo em que ainda não existiam todas as alternativas virtuais (as chamadas mídias sociais) que hoje são capazes de fazer conhecido alguém que não tenha estado na tela da TV Globo, seja atuando, participando dereality show ou fazendo parte de trilha de novela. Pois esse cara chega agora ao cinema, no papel de diretor e roteirista. Oswaldo levou para a telona sua bem sucedida peça Léo e Bia, musical que como Dança dos Signos bateu recordes de bilheteria nos anos 80, rodando pelos palcos de todo Brasil e ficando anos em cartaz.
Para os que tem menos de 40 (e poucos...) e não viverem o boom de Oswaldo Montenegro vamos a sinopse de Léo e Bia: o cenário é Brasilia, em 1973, no auge da ditadura militar. Sete amigos, jovens como a cidade em que moram, sonham viver de teatro. Liderado pelo diretor Léo (o alter ego de Oswaldo Montenegro), o grupo leva adiante os ensaios de uma peça que tece comparações entre Jesus Cristo e o cangaceiro Lampião. Em paralelo a repressão política, a mãe de uma das jovens adoece. E em sua desvairada obsessão pela filha Bia, oprime a jovem cruelmente. Somada à atmosfera opressora, a aridez cultural de Brasília. A turma do Distrito Federal sonha por romper com esta cotidiana asfixia.
Ao levar a história para o cinema, Oswaldo não se limitou a filmar a peça, o que seria fácil para o autor e certamente chato para o espectador. Ele criou um jeito diferente de contar a mesma história. Usou recursos do teatro como utilizar sempre o mesmo cenário, o galpão de ensaio de uma companhia teatral e elementos como a cama de gato ou o empilhamento de cadeiras e caixotes dando um clima opressivo e dramático. Mas fez a protagonista (que na verdade não é a Bia do título e sim Marina, a grande amiga de Léo) vivida pela atriz Paloma Duarte – que na vida real foi casada com Oswaldo até pouco tempo – falar com o espectador em determinados momentos.
A trilha ora é cantada e tocada por músicos que fazem parte daquele grupo de teatro do Léo e da Bia, ora surgem de pano de fundo das cenas nas vozes de feras como Ney Matogrosso e Zélia Duncan. O elenco, que como já foi dito é encabeçado por Paloma Duarte que também é co-produtora do filme, tem caras jovens e conhecidas como Fernanda Nobre (anos em “Malhação” e hoje integra o elenco da TV Record), Vitória Frate (a Júlia de “Caminhos das Índias”, da TV Globo), Emílio Dantas (trabalha há muitos anos com Oswaldo Montenegro), Pedro Nercessian (também surgiu na “Malhação”, da TV Globo), Pedro Caetano (integrou o elenco da Record) e Ivan Mendes. Quem rouba a cena a cada vez que aparece é Françoise Fourton, numa participação muito especial.
O que chama atenção além das músicas que nos 80 viraram hits (muitas, confesso, sei de cor) é a quantidade de frases inteligentes, algumas delas antológicas e que representam bem o tempo retratado. O pior é que muitas citações ou letras de músicas ainda estão atuais. Vide a canção dedicada aos professores que fala dos baixos salários. Realidade em 1973 e 2010. Léo e Bia pode ser visto tanto como uma viagem no túnel do tempo como numa história de conflitos, dúvidas e sonhos da juventude, algo absolutamente atemporal. No fundo, muda só a embalagem (cabelos, roupas, gírias, hábitos), porque a essência é a mesma.
DOE PALAVRAS
Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br , escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e ela aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento, na sala de quimioterapia.
Podemos ajudar milhões de pessoas com nossas mensagens. Essa ajuda acontece de muitas formas: apoio, reconforto, distração (ocupam o tempo que ali passam recebendo a quimio), reprogramação mental, otimismo, e muitas outras, algumas bem subliminar, mas muito efetiva. Dizem que é linda a reação de esperança e a fé dos pacientes.
Participem, não apenas hoje mas, todos os dias.
Amigos do peito
Mostramos aqui como foi o lançamento do livro "Cadê seu peito, mamãe", da querida Ivna Chedier Maluly , através de fotos bem fresquinhas. Foi numa tarde linda na Livraria do Museu da República. O pequeno Elias estava lá: a mãe fez um carimbo prá ele não cansar. Eram tantos amigos que foram abraçar Ivna, o maridão francês super simpático, Elias e a família.
Postamos aqui apenas algumas p/ dar uma ideia da tarde alegre.
Novo documentário da Carioca Filmes - “Mulatas- um tufão nos quadris”
Ainda não chegou o Natal, mas já tem gente esquentando os tamborins. E eu estou nessa galera, graças a Deus! Fiz assistência de direção do documentário “Mulatas- um tufão nos quadris” da produtora Carioca Filmes. O roteiro é do Aydano André Motta e a direção do Walmor Pamplona. As gravações foram muitos divertidas e emocionantes. Vocês vão ver o resultado na tela grande neste carnaval. Aqui vai um esquenta. Uma entrevista rápida com o diretor do documentário.
1- Por que Mulatas?
O Carnaval é um assunto cinematográfico pouco explorado. Como em qualquer universo criativo, tem personagens interessantes, cujas experiências de vida têm força universal. As mulatas hoje são protagonistas do Carnaval. E claramente vivem um grande conflito existencial entre a euforia do Carnaval e a dureza da vida pobre e violenta.
2- Você é do mundo do samba?
Não sou do mundo do samba, mas conto com um roteirista que é jornalista especialista em Carnaval por 24 anos, o Aydano André Motta. Interesse pelo mundo do samba existe e o Aydano ajudou muito nesta investigação. Outras virão!
3- O que esperava encontrar nessas entrevistas? O que encontrou?
Emoção, sobretudo. Alegria, tristeza, paixão e dor. Encontrei tudo isso com uma força impressionante.
4 - Qual a sua predileta? Por que?
O filme mostra o lado mais forte de todas. Toda a "ala" é impressionante!
5 - Vê se reconhece esta: - Como você explicaria para um ET o que é uma mulata?
Não perca o filme "Mulatas! Um tufão nos quadris" !!!!
Paul, Hair, Aquário, maluco beleza e bicho-grilo
Sônia Araripe
Perdemos os dois shows ao vivo do Paul McCartney. Nós e meio Brasil, vamos combinar. Os ingressos se esgotaram num suspiro e a vontade de conferir de perto o único sobrevivente que ainda se apresenta do grupo dos besouros ficou prá depois.
Teve um arremedo de ao vivo na Globo, na verdade, edição pura e confusa. Mas deu prá sentir que foi bacana, foi legal, certinho, mas não foi esta coca-cola toda.
Felizmente tivemos nosso prêmio de consolação, digamos assim. Fomos assistir Hair no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon. Já contei antes: o Rio tem mesmo sorte por contar com uma safra tão firme e consistente de musicais.
São vários nos últimos tempos. Sem falar os balés e espetáculos de música clássica.
Mas vamos nos concentrar no Hair. Ao contrário das sessões que enchem de senhorinhas eufóricas na melho idade, desta vez o que se viu foram os mais jovens e a turma que está chegando ao "enta": entre os quarenta e cinquentas. Nesta faixa. Claro, tinham também os mais experientes e os mais jovens - nós estávamos com dois legítimos representantes do público adolescente - mas é um espetáculo prá quem ouviu falar dos hippies, acompanhou um irmão mais velho, um tio, um pai mais cuca fresca.
Jesus! Tem expressão que denuncie mais a idade do que "cuca fresca"? E "patota"? Ou podemos também citar "broto", "bicho-grilo" e "peixinho de aquário". É, num tem jeito, Hair corre nesta faixa.
E têm também os malucos beleza. O elenco do musical só ouviu falar de tudo isso, claro. Todos jovens, bem jovens, na faixa ainda dos vinte, por aí. Lindos, lindas. Fortes, magrinhos, cabeludos de verdade, cabeludos de mentirinha.
Dançam muito, alguns cantam muito bem, outros ainda precisam ter mais aulas para reforçar o timbre. É o caso da mocinha principal, ativista, de cachos angelicais. Bem itencionada, fofa, mas não acerta o tom. Em compensação, os outros personagens principais dão um show. Mesmo. Do início ao fim.
O jovem que interpreta Berg, o líder do grupo ou família, ou patota, vai, porque não, é um verdadeiro monumento. Colosso, Deus. Quem senta na primeira fila pode ver bem de perto. Também o outro líder, chamado Claude. Dá vontade de adotar e levar prá casa.
O figurino - trocado várias vezes - é deslumbrante e me fez lembrar a minha irmã e suas amigas saindo prás baladas da época. Eram como mesmo? Hi fi? Não, isso era na minha época. Eram... sei lá. Num vem ao caso. A iluminação é determinante e a banda ao vivo é de fazer o coração bater mais forte.
Algumas traduções das músicas soam um tanto estranhas aos ouvidos tão acostumados com as originais. Mas tudo bem. Tudo pela arte. Estão todas lá: Aquário, Let`s the sunshine in ... e por aí seguem. Lindas.
As senhorinhas, principalmente as que não tem cuca-fresca, ficam ruborizadas sim com o nu frontal no término do primeiro ato. Mas Maria Lúcia, suas amigas e toda sorte de jovens em qualquer idade entendem que é parte do show, é parte do show. O que é bonito é prá se apreciar, num é isso? O teatro fica mudo, mas quem cala consente. Todos aplaudem. E o segundo ato volta com mais ritmo, mais intenso. Overdose total.
Vale mesmo assistir. Fica em cartaz ainda por alguns fins de semana. Não é recomendado para quem não tiver um quê de maluco beleza. Neste caso, o melhor é esperar a reedição de Noviça Rebelde.
O Abraço do Cristo Redentor
Para simular o abraço, o cineasta Fernando Salis usou oito projetores, que cobriram a estátua com imagens do Rio, como sobrevoos de asa-delta, as florestas e até mesmo o trânsito.
Ao som de Bachianas Brasileiras n.º 7, de Villa Lobos, e com animação em 3D, a estátua parece fechar os braços.
Espaço das Leitoras
Só falta mesmo provar seus quitutes, que pelas fotos publicadas em seu blog Um Divã na Cozinha, devem ser uma delícia.
"Cozinha, uma paixão"
Sempre gostei da alquimia gastronômica. Apesar de ter dado trabalho aos meus pais quando pequena porque não colocava nada na boca na hora das refeições, lembro-me de ter apreciado meu avô por várias vezes cozinhando nas datas festivas. Ele era maitre e sabia de tudo e mais um pouco do ofício da cozinha profissional. Mas nessa época eu nem imaginava que um dia seguiria este caminho.
Quando prestei vestibular, ainda sem a certeza do que queria, optei por Comunicação Social. Logo deixei de lado a idéia de me tornar publicitária e fui bater na porta de alguns restaurantes de São Paulo para pedir estágio.
Precisava saber o que estava acontecendo no mercado da gastronomia, quais eram as técnicas, o que acontecia nos bastidores, se a idéia de virar cozinheira, que martelava minha cabeça incessantemente, era viável ou apenas maluquice, herança do avô careca.
Quando coloquei meus pés na cozinha do Sergio Arno entendi o mundo de maneira melhor. Daquele momento em diante não parei de respirar outra coisa senão gastronomia.
E foram muitos os chefs generosos que abriram suas portas para meu longo percurso, até começar a andar com minhas próprias pernas.
Para encurtar um pouco toda história, hoje trabalho com personal chef, faço jantares particulares com cardápio exclusivo e dou aulas em espaços gourmets.
Estou agora fazendo curso de Hotelaria na PUCC de Campinas, em busca de mais conhecimento e pensando também em outras portas abertas.
Contato: Regina Bui - Chef de cozinha
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Dois espetáculos maravilhosos
O Rio de Janeiro voltou a fervilhar, a ser a boa e velha "capital" da cultura. Basta citar os recentes espetáculos em cartaz.
Alguém poderá lembrar, é verdade, que Sir. Paul McCartney só tocará com sua banda em São Paulo. Mas vamos ficar com os bons exemplos recentes no balneário carioca.
Citamos Baryshnikov, alguns posts aqui abaixo. Lindoooo!
Agora tivemos o Momix, com Botanica, by Moses Pendleton. Assistimos no último sábado. Faltam até adjetivos. Incrível, deslumbrante, inesquecível. O som eletrônico ali no novo Theatro Municipal ainda deixa a desejar - ninguém se iluda - mas é um detalhe que sempre pode ser melhorado.
A companhia de dança já tinha se apresentado há alguns anos no Brasil, em uma turnê que também tivemos o privilégio de assistir. No mesmo Municipal. Mas o espetáculo Botanica é todo peculiar. O que dizer das mãos que parecem vagalumes, ou dos unicórnios dançantes e guerreiros? Sem falar nas flores, folhas, animais da floresta nas quatro estações.
Paulo Barros, o carnavalesco campeão, certamente não perdeu o show. Dali é possível tirar várias inspirações. Os adereços fazem toda a diferença. O que dizer da mega "gaiola" (no alto) que é vestida como um grande chapéu ou um abajur e voa no ar como se fosse uma pluma? A bailarina não para de rodopiar. Incrível mesmo.
Um dia depois, fomos conferir Cats, no Viva Rio. Elenco brasileiríssimo (foto acima), peça original com músicas adaptadas pelo grande Toquinho, cenário e figurinos super criativos deixam o público inebriado. A voz da cantora Paula Lima, de Ídolos, chama a atenção, na música tema, Melody. E por aí vai. um programa para todas as idades. A criançada adora e os avós curtem também. Nem deixa saudades do original assistido há cerca de 25 anos na estreia pessoal na Broadway.
Na saída, mais uma confirmação que a capital está mesmo "in". Os atores mirins de Crepúsculo filmavam no Mam, tendo a Baía de Guanabara ao fundo.
O Rio tá com tudo e tá prosa!
p.s. Estaremos tb no Hair, em cartaz no Oi Casa Grande. Em breve contamos como foi. O público parece que está amando a montagem da dupla genial Cláudio Botelho e Charles Müller.
Perfume de grife recarregável
Esta é boa. Perfume de grife com frascos recicláveis.
Um novo design da fragrância Flowerbykenzo, com novos frascos recarregáveis que constituem uma mudança significativa que confirma o compromisso da marca Kenzo com a preservação do nosso planeta.
Como se protege uma flor? Usando o mesmo frasco indefinidamente. Sem ser alterado o design, o vaporizador pode agora ser desenroscado do frasco. A Kenzo desenvolveu um novo modelo de consumo em torno dos produtos recarregáveis, assegurando assim uma diminuição do impacto sobre o planeta.
As mudanças beneficiam a todos: o planeta e o consumidor. Para a recarga individual foi desenvolvido refil de 50 ml. A proposta serve também para reduzir o consumo de energia e a emissão de gases poluentes.
Refil FlowerbyKenzoFoi desenvolvido para ser leve e minimalista, mantendo sua real função, de guardar o perfume necessário para preencher o frasco. Com isso seu peso é reduzido em 52% comparado ao frasco tradicional, diminuindo assim consumo de recursos e emissão de gases.
Benefícios AmbientaisPerfumes recarregáveis reduzem o consumo de energia em 68%, de matéria-prima em 69% e a emissão de gases nocivos em 66%.
O refil de 50 ml vai custar o mesmo preço dos frascos tradicionais de FlowerbyKenzo 30 ml.
A leveza da sustentabilidade de Mikhail Baryshnikov
O tempo costuma ser cruel com os bailarinos. Principalmente com as bailarinas.
Os artistas ainda conseguem perecer por mais algum tempo do que suas parceiras no palco. Rudolf Nureyev resistiu. Outros tantos também. Mas poucos, praticamente nenhum, com a aura e a leveza de Mikhail Baryshinikov.
Aos 63 anos (!), ele esbanja uma jovialidade que muitos com a metade da idade não conseguem mais envergar.
Quando entrou ontem de noite no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para a segunda - e última - apresentação da turnê "Três solos e um dueto", parecia ter o frescor de alguém recém-saído de uma caminhada em Ipanema.
Charmoso, envergando um terno moderno, dançou sozinho ao som de "Valse-Fantasie". Esquentou o público que lotou a sala, agora totalmente reformada, ainda mais linda e histórica, um espetáculo à parte.
Quando sua partner no espetáculo, a espanhola Ana Laguna, entrou no palco para "Solo for two", já era de se esperar o resultado. A plateia delirou.
O encerramento do segundo alto foi "Years later", com Baryshnikov dançando com ele mesmo. Ainda jovem, na então URSS (nasceu em Riga, Letônia e deixou a Rússia em 1974, sendo recebido de braços abertos pela cosmopolita New York). Em um fantástico jogo de luzes e sombras, o bailarino tenta dar uma volta no tempo, aparentendo estar ainda mais jovial e leve do que naquela época das malhas pretas e sisudas dos 18 anos.
No intervalo é possível encontrar vips globais na plateia: parecia encontro do elenco de Passione. Mariana Ximenes, Cauã Reymond e sua Grazi Mazzafera, Maitê Proença, Carolina Dieckman, etc. Também Marília Pera e Camila Pitanga.
Volta o segundo ato e o astro parece estar ainda mais revigorado. Sentados perto do palco é possível sentir sua respiração, sua alegria e tristeza. Em "Place", os dois bailarinos parecem discutir a relação, tendo com cenário apenas um tapete e uma simples mesa. Genial, estupendo!
Os dois parecem ora valsar, ora discutir, ora morrer. Ana não deixa sua passagem ser apenas um arremedo perto de tamanho ícone. Tem expressividade e uma presença de palco incríveis.
O espetáculo acaba em cerca de 1h40 com gosto de quero mais. Baryshnikov e Laguna são aplaudidos de pé por longos minutos. Ninguém quer arredar o pé. As cortinas se fechame e aí fica o gosto de ter participado de um belo drible no tempo.
Ou alguém duvida que há algo mais fantástico do que um drible no tempo?
A turnê continua esta semana por Brasília (dia 4 nov) e segue para Lima, Peru (dias 8 e 9 nov), para se encerrar em Manaus, no belíssimo Teatro Amazonas, nos dias 14 e 15.
“Ansiedade é falta de delicadeza com o andar da natureza.”
Nossa colunista Claudia Alencar deu uma entrevista para a jornalista Magaly Evangelista e o tema foi espiritualidade. Confira abaixo:
É com grande prazer que começo a publicação de minhas entrevistas, tendo como foco principal o autoconhecimento! Começo com minha linda amiga, atriz e escritora, Bacharel em Teatro pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Com 32 trabalhos na TV, 23 no Teatro, 8 no Cinema e 3 Livros Publicados!
Veja só, faz 60 anos que este Planeta recebeu esta pessoa tão especial e amada, tão atenta ao andar do Universo!
Eis o motivo pelo qual ela foi a escolhida para iniciar este trabalho.
Ela sempre foi para mim, acima de tudo, uma pessoa muito autêntica! E se você tiver a sensibilidade de entender suas nuances de ‘cores’ terá nesta entrevista a chance de conhecer um pouco do universo deste ser ímpar!
Com vocês, Claudia Alencar!
Magaly- Qual a primeira coisa que você faz ao abrir os olhos pela manhã?
Claudia - Fecho os olhos...(risos) essa já te respondi.
Magaly - E planos para o dia, você faz ao acordar?
Claudia - Sempre preciso ter planos. Invento coisas se não tiver trabalho fixo. Pela manhã o que me centra é meditar e depois fazer uma prática física. Sempre. Me dá chão, faz circular energia, me sinto uma pessoa alegre em ir fazer, em poder fazer e depois de ter feito. Realmente abençoada por ter tempo para isso e agradeço infinitamente. Yoga, bicicleta, musculação, dança, qualquer dessas atividades que revezo. E depois crio coisas para fazer. Cursos, ano passado fiz doze! E estudo quando volto e escrevo. Esse ano estou fazendo meu livro e sento todas as tardes e escrevo, tudo isso além das atividades de casa, de mãe, dona de casa, compras, atividades culturais que devo ir, que quero ir...
A criação mata a morte, não é?
Magaly - Sim querida. Quanto mais estamos criando mais estamos vivos! E quanto mais nos conhecemos, mas temos este tipo de certeza. E por falar nisso, quando e por onde começou seu interesse pelo autoconhecimento?
Claudia - Comecei com Jung aos 26 anos, meu primeiro mestre a abrir as portas do inconsciente e do espiritual com “O HOMEM E SEUS SÍMBOLOS”. Em 1982 através de uma jovem que acabara de vir da África, onde aprendera o tarô, eu me iniciei nesse caminho esotérico. Colocou as cartas para mim e fiquei fascinada pelos arquétipos da vida. Comecei a me aprofundar, a jogar para amigos, voltei para Jung,que tem estudos belíssimos sobre o tarô, desagüei na numerologia e em 1988 já estava mergulhada na Cabala, como autodidata, porque ninguém estudava esse caminho, na época, que era só para homens acima de 40 anos. Eu violava as regras ortodoxas. Em meados de noventa encontrei a Sidhha Yoga, Ashtanga Yoga, Yengar Yoga e comecei a estudar as escrituras védicas junto com os livros de Louise Hay, Julia Cameron, Anthony Robbins eMilton Erickson, pai da Hipnoterapia. Arte e espiritualidade aliadas à meditação passiva e à Yengar Yoga. Precisamos das escrituras, da prática, dos mestres, para depois de degustá-los demoradamente, assimilar, nos nutrir e jogar fora o que não nos cabe nesse latifúndio. É um caminho que não cessa, nem depois que o último suspiro se foi. Tenho mais calma se faço minhas práticas cotidianamente. Fiquei mais tolerante, mais alegre, menos ansiosa, mais focada em meus desejos, mais paciente, e domo mais minhas emoções. Parei de fumar de um dia para outro, por exemplo, sem remédios, médicos, nada. Só com meu desejo e vontade. As práticas espirituais – meditação, leituras, pratica da ética, da delicadeza, tolerância, práticas físicas – nos dão a alegria real e não ilusória do viver. Mas é claro que às vezes me perco nas florestas da vida, pego atalhos que não deveria, volto a ser o ser primitivo que habita em mim e esqueço do meu ser divino e sofro. Sofro. E volto. Às vezes mais rápido à tona outras menos, mas não corro mais o risco de morrer nos meus abissais e me perder por muito tempo. O tempo é nosso maior luxo e devemos usá-lo com nossa folia e garra.
Magaly - Lembro-me do livro da Julia Cameron que você me presenteou quando fazíamos “A Partilha”. É um livro realmente fantástico para desenvolvimento da criatividade!
Claudia - A partir dele eu fiz meu terceiro livro. Ele foi um impulso muito forte de desbloqueio criativo, de incentivo prático. Funciono muito na prática. Fazendo. Aliás preciso de teoria também: prática e teoria , para mim é tipo costas e frente. Duas coisas da mesma coisa.
Magaly - Você fala também de outros autores fantásticos comoAnthony Robbins e Milton Erikson, ambos autores ligados a Programação Neurolinguística, você chegou a se aprofundar mais na PNL?
Claudia - Fiz dois workshops na década de 90 sobre Neurolinguística com uns professores aqui do Rio. Eu era a única atriz ali.E um workshop com o discípulo direto do Erickson que veio ao Rio, no início de 2000 e outro em São Paulo com outro pessoal de lá. Tudo isso, para aprofundar meus conhecimentos de atriz e pessoal. Como atriz usei muito as ferramentas dos dois métodos.
Magaly – Você se considera uma pessoa religiosa?
Claudia - No sentindo usual dessa palavra, não. Considero-me uma astronauta de meus espaços interiores. Às vezes encontro tesouros, encontro com minha verdadeira paz, fico alguns dias com ela, mas depois eu a deixo, por conta da vida que me enlaça, para mais tarde, a buscar novamente. Nossos pensamentos são nossos serviçais e nós os donos deles, mas às vezes, eles se apossam do nosso trono. Nós vemos a realidade como quisermos, ficamos viciados ou ficamos virtuosos, no sentido pleno e não moral. Questão de escolha, mas para viver feliz isso é preciso, práticas espirituais diárias. Para se ter dentes saudáveis é preciso escová-los diariamente, passar fio, não comer doces, etc, etc... Na vida a informação, vigilância diária é tudo que nos leva ao Paraíso. Tudo na vida, para ser contente deve ser feito diariamente. Dar seu afeto diariamente, para a pessoa amada, pratica físicas, meditativas, intelectuais, bons alimentos... Assim, diariamente a felicidade acontece na folia dessa vida.
Magaly - Você fala “Nossos pensamentos são nossos serviçais e nós os donos deles, mas às vezes eles se apossam do nosso trono.” Já teve momentos em que os pensamentos comandaram por mais tempo? Se a resposta for positiva, como fez para se realinhar?
Claudia - Muitos momentos. Consigo ter menos do que tinha aos 30 anos, por exemplo, aliás, sou muito melhor do que era nessa idade e aos 40. Tanto espiritualmente como fisicamente, mas caio muito, peco, sou pecadora me confesso! As emoções tomam conta, os cavalos saem a solta e até retomar já sofri e me lamentei demais. Mas não vou até o fundo mais. Fico triste, mas não deprimida. Me realinho meditando. Ficando quieta, cantando mantras. Com minhas práticas físicas. Dando-me alegrias como indo ao cinema, lendo um bom livro, fazendo coisas para mim, para minha alma e não focando no problema. Tento não focar. Tento me dominar, mas sempre é muito, muito difícil. Sei que tem a fase crítica – tipo um vício- e depois vai amenizando... sabendo disso como uma gripe, eu sossego mais e deixo a onda passar não sofrendo tanto. A idade e a espiritualidade fazem isso com a gente. O sofrimento é menor... e a felicidade aumenta, vem mais rápido. Mas caio, Senhor.... confesso que caio e sei que cairei sempre. Mas levanto mais rápido.
Magaly - O que é fé?
Claudia - Acreditar no melhor de si mesmo.Ter coragem de realizar seus sonhos. Coragem é fé.
Magaly - Já se sentiu sem fé?
Claudia - Uma vez. Uma vez na vida... Agora que percebi, muito obrigada, viu? E foi ano passado. Perdi a fé. Simplesmente me vi descrente, achando que tudo que fazia uma bobagem, que tinha me enganado esse tempo todo, pura ilusão, que a vida é dura sim, e é essa realidade cheia de vazios, de solidão, que a gente passa tentando preencher e se engana com teorias, se ilude com crenças e vai vivendo cegamente... Muita idade, né? A gente já não deu certo muitas vezes, já apostou e perdeu muitas e muitas vezes, já ficou sozinha, muita ‘lambada’ e aí cansa. Cansei. Cansei. Me deu desespero interno perder a fé. Mas me deu chão. Na verdade, há três anos faço terapia freudiana, coisa que nunca fiz tão intensamente e por tanto tempo e a realidade se impôs. Vi a cara dela. Eu que vivia de ilusão, sim, muita fantasia, tive que ver a realidade. Foi muito bom. Sofri menos. Agora voltou uma fé mais real. Menos fantasiosa. Uma crença de que a vida vale a pena se há grandeza na nossa pequenez. Então, faço tudo mais inteira, mais presente. Resgatei o presente o aqui agora do ator e do ser humano. O passo a passo “el camiñante hace el camiño.” E foquei nas coisas que deram certo e não nas que não deram. Foco nas qualidades e não nos defeitos. E não me critico tanto. Parei com esse censor. Sou como sou e acho engraçado minha digital. Aceito e gosto.
Magaly - Você tem dois lindos filhos, que importância tem a família para você?
Claudia - Descobri minha divindade através de meus filhos. Somos deuses na terra. É um milagre criar um ser humano dentro de você. É um segundo milagre criá-lo muito bem, com caráter e alegria fora de você. Vivo milagres. Palavras não explicam o milagre que é ter a benção de viver nessa bela família que tive a coragem de construir. É uma pena que a maioria dos seres humanos não perceba os milagres que realizam em vida. Não percebam o Deus que os habita, nem reconhece o Deus que habita em todos e em tudo. Somos todos UM só. E como um SER ÚNICO devemos ser mais delicados conosco.(...) “Ansiedade é falta de delicadeza com o andar da natureza”.
Magaly - Linda frase Claudia! E por falar nisso, você além de atriz, é escritora. Fale um pouco dos seus livros já publicados...
Claudia - Essa é uma das minhas “pílulas poéticas”, que está no meu livro “Sutil Felicidade”. Agora para comemorar meu aniversário vai estar escrito no bolo: “A LIBERDADE MORA DENTRO DE MIM”, foi o que descobri também. Tenho 3 livros e estou fazendo o quarto. Uma delicia. Estava bloqueada, sem vontade ano passado. Fazia aqueles tais dos doze cursos _ interpretação, escrita, dança, canto, filosofia, saúde, teatro com Amir Haddad, etc, etc, mas queria escrever e não sabia como começar e começava, mas fugia... até que encontro meu consultor literário do terceiro livro – acaso!!! Acaso??? E digo do bloqueio e começamos a nos escrever ele sugere uma coisa e só de escrever para ele já falava ‘apoetado’ e assim fui tirando coisas já escritas e depois fui fazendo novas e hoje não paro!!! Preciso parar de criar poesias, para fechar o livro, e não consigo, levanto de madrugada para escrever tal a efervescência que me deu. Aqui está esse danado que saiu de ‘sopetão’:
DORMI NADA.
POESIA ME ACORDA NA MADRUGADA.
FAZ ORGIA COMIGO.
NÃO ME LARGA.
DOIDA DESVAIRADA, ME DEIXA EXTASIADA.
QUER FAZER FILHOS.
EU SUBMETIDA FORA DOS TRILHOS
FICO LOUCA PELO SEU PERFUME DE PALAVRAS.
GOZAMOS JUNTAS SEM VIBRADOR
ELA NÃO SAI DENTRO DE MIM
NESSE MILAGRE DO AMOR
NOSSAS CRIAS NASCEM NO NOSSO SIM.
Magaly - E como é seu processo para escrever?
Claudia - Agora que desbloqueei escrevo como respiro, a toda hora. E sempre dou o que escrevo, para meu consultor. É importante ter alguém que lê e dê um feedback como um diretor em teatro. Como um guru que te mostra a luz do caminho, que acende sua chama com a chama dele, mas não caminha , nem ilumina por você. Fundamental um professor, um guia, um mestre. O caminho é mais rápido e seguro.
Magaly - Como está a Claudia neste novo livro?
Claudia - Quase pronto. Em breve fecho o livro, paro de escrever e coloco as cenas em ordem. Vou tirar algumas crônicas e poesias mais, deixar mais enxuto, já fiz isso, mas terei meu bebê!! O nome? Só depois de ver a carinha dele. Estou sentindo as contrações do parto, ainda não vi o bebê ...pode ter outro nome, por enquanto eu o chamo de “DELICADEZAS” ou “COMO SE MANTER DE PÉ”. Qual você gosta?
Magaly – Eu gosto muito de “COMO SE MANTER DE PÉ.” Delicadezas pode fazer parte de um subtítulo... E a Claudia neste exato momento?
Claudia - Comemorando meus 60 anos!! Re-nascimento. Agradeço a meus pais por terem a coragem e o desejo de me colocarem neste Uni-verso. Agradeço a meu Deus interior por me dar a coragem e disciplina de olhar em seus olhos e seguir seus ensinamentos. Agradeço à vida por ser tão bela e eu poder homenageá-la com minhas criações. Agradeço a meus amigos, você Magaly, linda, por estarem na minha estrada, usufruindo o perfume das flores e compartilhando as belezas do caminho e me dando a mão quando há uma pedra nele.
Beijo-te
Claudia Alencar
Quer saber mais? Claudia Alencar
Dando continuidade ao governo Lula...vem ai
A crônica da morte anunciada de um colchão
Desta vez, o escolhido foi o colchão, que concorreu com o sofá pelo posto de causa das minhas dores de coluna, das constantes reclamações do namorado, do sono desregulado e de uma série infindável e repetitiva de reclamações que tenho sobre a vida, o mundo e os seres. Afinal, ele fora comprado às pressas; não tive tempo de escolher o modelo, a densidade ou nada assim. Passara por dois apartamentos e por uma mudança traumática, pois, para economizar o frete, eu concluíra que poderia fazer a mudança nas costas, com a ajuda dos meus amigos (que carregaram quase tudo, no final). E, embora seja novo, eu fiquei velha, e preciso de um colchão que compense as dores provocadas por horas de estudo ou trabalho sentada em minha inaptidão para os exercícios físicos.
Uma vez comprado o colchão novo, de molas ensacadas, dez anos de garantia, aloe vera no tecido e milhões de firulas do gênero, imediatamente transferi para ele todas as minhas neuroses. Comecei a me imaginar sentada em cima dele durante os dez anos de garantia olhando para a parede, pois não tinha dinheiro para fazer mais nada que não fosse pagar as parcelas da caríssima novidade. Chorei, reclamei, resmunguei e, em meio a tantas chorumelas, o colchão antigo foi esquecido. Até que vi o comentário horrorizado de um amigo no Facebook: “O seu colchão??? Mas qual o problema dele?”
Estranhamente, eu, que sou apegada a todos os meus objetos, não levei em conta que teria de me desfazer do antigo colchão. Aquele que me acolhera nas horas difíceis e presenciara minhas pequenas tragédias, alegrias, romances e traições... que assistira a difícil tarefa de me tornar adulta, alugando meu primeiro apartamento com contrato de 36 meses – e os preços que paguei por isso. O colchão no qual sempre fui VIP, refestelada na cama enorme e muito dona da minha vida, no qual não haveria de ter manchas que não fossem de lágrimas ou champanhe...
Agora, tenho medo de voltar para casa e encará-lo. Como contar que preciso de uma mudança radical na minha vida, e que ele vai se mudar? Como convencê-lo a tomar um espumante comigo para comemorar as mudanças de um novo ano que já começa para nós dois?
Preciso inaugurar uma linha de tradição de rituais de despedida de objetos inanimados. Alguma ideia? ;)
The dolphin Ipanema
Frank Sinatra rodou o mundo com o sucesso de Tom Jobim e Vinícius, The Girl from Ipanema.
Pois agora, o Sea World também homenageia o Brasil ao batizar o novo bebê golfinho de Ipanema! Veja na foto a fêmea Ipanema e sua mãe.
O concurso cultural Meu Amigo Golfinho, promovido pelo parque DISCOVERY COVE em parceria com TAM e TAM VIAGENS, teve seu desfecho na semana passada com o anúncio do nome escolhido para o novo bebê golfinho do parque, localizado em Orlando. Ipanema foi o nome preferido da maioria. Durante os meses de agosto e setembro, participantes de todas as partes do Brasil tiveram a chance de escolher - entre uma seleção de quatro opções - qual seria o melhor nome para o novo membro da família do DISCOVERY COVE.
Camila, Célia, Angélica e Ipanema eram as opções de nome e, além de escolher uma alternativa, os participantes deveriam justificar a sua escolha. O autor da melhor justificativa entre todos que votaram em Ipanema ganhou uma viagem para a Flórida com mais três acompanhantes, voando com a TAM na operação sem escala entre Brasil e Orlando e com direito a visitar os quatro parques do grupo SeaWorld Parks & Entertainment: SEAWORLD, BUSCH GARDENS, AQUATICA E DISCOVERY COVE. Nesse último, o ganhador e seus acompanhantes viverão a inesquecível experiência de interagir e nadar com um golfinho. Marcio Antonio Vianna Junior, de Campinas (SP), foi o grande ganhador. Além da frase de Marcio, mais 19 justificativas foram escolhidas e os autores premiados com um kit do DISCOVERY COVE, que possuía bolsa, camiseta e pelúcia.
Projeções do abraço do Cristo Redentor
Pura poesia.
Projeto: Fernando Salis.
Música de Villa Lobos, Bachianas Brasileiras no. 7
Bom finde a todos !
Show de Marcos Sacramento e Luiz Flavio Alcofra
3 anos de Plurale
Estamos comemorando três anos de Plurale em revista e Plurale em site agora em outubro. Para marcar a data, a edição 19 da revista apresenta Especial sobre o Acre e várias matérias de fôlego. E o portal ganhou um lay-out ainda mais moderno e várias seções novas. Agora há espaço para fotos, vídeos e maior interatividade com o leitor.
Clique aqui e navegue no novo site.
“Corra atrás dos sonhos, eles movem a vida e o coração!”
Puro samba
A cantora Tania Malheiros volta ao Bar Cariocando, no Catete, no dia 10 de novembro (quarta-feira), às 20h, com o show “Puro Samba”. No repertório, “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, o primeiro registrado (1916); “Se você jurar”, de Ismael Silva, e de contemporâneos como “Nomes de favela “, de Paulo César Pinheiro, “Morrendo de Saudade”, de Wilson Moreira e Nei Lopes, “Nasci pra sonhar e cantar”, de Dona Ivone Lara, entre outros.
Estará em companhia dos músicos Tiago Machado (violão), Leandro Samurai (cavaquinho) e Buzunga (percussão). “Estou feliz por estar às vésperas dos 10 anos de carreira, me preparando para lançar meu primeiro CD, brevemente, se Deus quiser”, comenta.
Tania começou a cantar na infância, em Niterói, por influência do pai, o cavaquinista Mucio de Sá Malheiros, já falecido. “Com papai no cavaquinho, eu cantava nas rodas de samba no fundo de nosso quintal”, lembra. Formada em Jornalismo, voltou aos palcos no ano 2000, quando deu canja no Candongueiro (reduto de samba em Niterói) e no pagode da Tia Elza, no Jardim Botânico. Incentivada por amigos e sambistas, fez um ano de aula de canto com Glória Queiroz até o primeiro show no ano seguinte. E não parou mais. “Tenho sido muito ajudada por amigos que vão a quase todos os meus shows e sem eles nada seria possível. Sou gratíssima”, comenta.
SERVIÇO
Dia 10 de novembro: (QUARTA) - às 20h
Bar Cariocando: Rua Silveira Martins, 139 – Catete.
Tel.: 2557-3646 - Censura 14 anos. Entrada: R$ 15,00
Estacionamento ao lado. A casa aceita todos os cartões
PROPOSTA AOS PARTIDOS POLÍTICOS E RELIGIOSOS – ADOTEM AS CRIANÇAS DESDE A GESTAÇÃO
Publicado em 07/10/2010 por midiacrucis
Aos partidos políticos e religiosos do Brasil que são contra o aborto:
As diversas religiões do país contrárias ao aborto e os membros do PSDB deveriam tomar para si a responsabilidade de dar apoio financeiro e psicológico às mães gestantes e de criar e manter até a faculdade todas as criança nascidas por exigência da Lei feita por homens e mulheres que entendem o aborto como crime.
Manutenção financeira feita pelos membros do PSDB e dos partidos coligados, do partido do PSDB e coligados e dos dízimos recebidos pelos pastores e padres das igrejas e templos que fervilham país afora. Essas mesmas igrejas e partidos, membros das diversas ordens religiosas e partidos politicos, poderiam criar creches para acolher as crianças.
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2005
O estudo mostra também que o aborto é uma das principais causas da mortalidade materna. E afirma que as regiões que mais sofrem com o problema são o Norte e o Nordeste.
De acordo com o Ipas, de 2000 a 2004, ocorreram 697 mortes em conseqüência de gravidez que termina em aborto, principalmente de mulheres com idade entre 20 e 29 anos (323 óbitos no período).
10 a 19 anos 119
20 a 29 anos 323
30 a 39 anos 219
40 a 49 anos 36
Total (10 a 49 anos) 697
leia mais: Estudo ONG abortos
“NÓS FIZEMOS ABORTO”
Fonte: Veja 17/09/97
Mulheres de três gerações enfrentam a lei, o medo
e o preconceito e revelam suas experiências
Andréa Barros, Angélica Santa Cruz e Neuza Sanches
Tata Amaral, cineasta | Cássia Kiss, atriz | Edna Roland, psicóloga |
Cissa Guimarães, atriz | Ruth Escobar, empresária, e a mãe, Marília | Elba Ramalho, cantora |
Marli Medeiros, líder comunitária | Marília Gabriela, jornalista | Maria Adelaide Amaral, escritora |
ELAS RESOLVERAM FALAR. Quebrando o muro de silêncio que sempre cercou o aborto, oito dezenas de mulheres procuradas por VEJA decidiram contar como aconteceu, quando, por quê. Falaram atrizes, cantoras, intelectuais mas também operárias, domésticas, donas de casa. Falaram de angústia, de culpa, de dor e de solidão. Também falaram de clínicas mal equipadas, de médicos sem escrúpulos, de enfermeiras sem preparo, de maridos e namorados ausentes. A apresentadora Hebe Camargo contou que, quando era uma jovem de 18 anos, ficou grávida do primeiro namorado e foi parar nas mãos de uma curiosa que fez a cirurgia sem anestesia nem cuidado. A atriz Aracy Balabanian, a Cassandra do Sai de Baixo, ficou grávida quando estava chegando aos 40 anos e dando fim a um longo relacionamento. Resolveu fazer o aborto, convencida de que a criança não teria um bom pai nem ela seria capaz de criá-la sozinha. Metalúrgica da Força Sindical, a mineira Nair Goulart, 45 anos, fez dois abortos nos anos 70 por motivos econômicos. Ela e o marido, também operário, ganhavam pouco, viviam num quarto de despejo e não teriam meios de educar nenhum filho.
Quando o Congresso brasileiro debate a regulamentação de uma legislação que autoriza a realização de aborto apenas em caso de estupro e de risco de vida para a mãe como está previsto no Código Penal desde 1940 , a disposição das mulheres que falaram a VEJA não é apenas oportuna, mas também corajosa. Embora o 1º Tribunal do Júri de São Paulo, o maior do país, já tenha completado mais de uma década sem condenar nenhuma mulher em função do aborto, a legislação estabelece para esses casos penas que vão de um a três anos de prisão. E a maioria delas não fez aborto pelos motivos previstos em lei, mas porque, cada uma em seu momento, cada uma com sua história pessoal, considerou as circunstâncias e concluiu que interromper a gravidez era uma saída menos dolorosa do que ter um filho que não poderia criar.
Nair Goulart, metalúrgica | Vera Gimenez, atriz | Ivonete da Silva, faxineira |
Arlete Salles, atriz | Tereza Rachel, atriz | Vânia Toledo, fotógrafa |
Aracy Balabanian, atriz | Angela da Silva, doméstica |
Cláudia Alencar, atriz | Cynthia Sarti, antropóloga | Zezé Polessa, atriz |