MOÇO, EU SOU MÃE, EU AMO MEU FILHO....
E as lágrimas rolavam no rosto sofrido da mulher, cuja expressão de dor a todos comovia.
E assim, também, o ensolarado sábado carioca com uma temperatura mesclada com o gostoso friozinho se iniciava, levando várias outras mães, de outras condições sociais, a saírem de casa para fazer compras, levar filhos a parques, aulas de judô, etc, etc.
Essa diversidade de vida é chocante.
Acredito, e como, que cada uma de nós, mulheres, temos uma missão diferenciada em nossas vidas, nascemos em locais e culturas diferentes, mas estou, nesse momento falando de nossa vida, aqui, agora, na Cidade do Rio de Janeiro, cidade tão cantada por poetas e outros escritores por suas belezas naturais e alegria.
Não amigas, pouco importam essas belezas.
E que alegria é essa quando uma mãe moradora de uma favela carioca sai correndo da igreja para fazer um apelo ao filho integrante de um bando de assaltantes?
E os repórteres, pouco interessados no sofrimento dessa mãe insistem em perguntas indiscretas?
O que é isso amigas?
Que momento estamos vivendo? O que de certo e objetivo, direto, sem conotações política e eleitoreira temos que fazer para não somente enxugar as lágrimas da mãe sofredora, mas ajudarmos a nós mesmas a viver em uma cidade mais segura e consequentemente mais alegre?
Fica a indagação, se tiverem resposta, por favor, não fiquemos somente a chorar também...
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