Outro dia, passei em frente ao parque aquático que leva seu nome e senti saudade.
Posto aqui o que escrevi quando ela nos deixou.
Ah, como a Maria era suave...
Seus braços pareciam duas asas voando delicadamente sobre as águas do mar, dos rios ou das piscinas.
A primeira vez que a ví pessoalmente, fiquei encantada. Ela parecia uma imagem sagrada, meio divindade. Alta, esguia, forte.
Aquela mulher desbravadora, que pelas piscinas do mundo, todos ouviam suas histórias.
Qualquer guriazinha nadadora tinha nela um espelho, mesmo sem nunca tê-la visto nadar.
Ela tinha sido a primeira a ir a uma olimpíada, a nadar borboleta, a vencer o mundo das águas. Ela era sinônimo do melhor: simples, humilde, mas nunca passava desapercebida com sua elegância e firmeza.
Uma maria feminista, sem muitos alardes.
Uma maria flamenguista, sem muitos arautos mas cheia de garra.
Uma maria corajosa, imperiosa, que a nós faz muita falta.
Pois neste país, onde tão poucos ídolos femininos se fazem presentes, ela e sua evanescente figura, nos deixaram mais pobres.
Algo assim como uma orfandade maternal.
Que bom Maria, que na única oportunidade que tive de encontrá-la, prestei minha simples homenagem e tive seu sorriso direcionado um pouco pra mim.
Que bom que deu tempo de lhe homenagearem em vida.
Tomara que muitas outras marias possam ter em você um espelho de vida e caminharem por lugares mais livres.
Seus braços pareciam duas asas voando delicadamente sobre as águas do mar, dos rios ou das piscinas.
A primeira vez que a ví pessoalmente, fiquei encantada. Ela parecia uma imagem sagrada, meio divindade. Alta, esguia, forte.
Aquela mulher desbravadora, que pelas piscinas do mundo, todos ouviam suas histórias.
Qualquer guriazinha nadadora tinha nela um espelho, mesmo sem nunca tê-la visto nadar.
Ela tinha sido a primeira a ir a uma olimpíada, a nadar borboleta, a vencer o mundo das águas. Ela era sinônimo do melhor: simples, humilde, mas nunca passava desapercebida com sua elegância e firmeza.
Uma maria feminista, sem muitos alardes.
Uma maria flamenguista, sem muitos arautos mas cheia de garra.
Uma maria corajosa, imperiosa, que a nós faz muita falta.
Pois neste país, onde tão poucos ídolos femininos se fazem presentes, ela e sua evanescente figura, nos deixaram mais pobres.
Algo assim como uma orfandade maternal.
Que bom Maria, que na única oportunidade que tive de encontrá-la, prestei minha simples homenagem e tive seu sorriso direcionado um pouco pra mim.
Que bom que deu tempo de lhe homenagearem em vida.
Tomara que muitas outras marias possam ter em você um espelho de vida e caminharem por lugares mais livres.
Obrigada querida Maria Lenk, saudades...
2 comentários:
E' mesmo importante preservar a nossa memória e apresentar as gerações mais novas as grandes heroínas de outra (s)época (s).
Grazi
Maria Lenk era mesmo um mito. Mas você que gosta de Esportes, a Maria Esther Bueno também está inteirinha da Silva! E comentando jogos na TV, tem assistido?
bj
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