Dedicado às mulheres inteiras e ativas de todas as idades, cores e formas. Mulheres que interagem e abraçam a vida como der, puder e vier.
Sempre desejadas!








Maysa


06/01/09
Sônia Araripe

Esta, certamente, quem entende mesmo do traçado é Maria Lúcia. Quando me dei por gente, Maysa, dos belos olhos verdes, penetrantes e tristes, já estava quase morrendo. Lembro bem mesmo do acidente na Ponte Rio-Niterói.

Mas as músicas, a história, a beleza são sempre eternas.

Fiquei acordada, mesmo quando os olhinhos, miúdos e castanhos, já teimavam em fechar. Valeu a pena.

Vou citar só alguns pontos e deixar a Maria Lúcia analisar os pormenores com calma.

Em alta

- Uma beleza a reprodução de época. Estava tudo lá, do figurino ao cenário, até os sons e cheiros
- Linda também a jovem atriz Larissa Maciel. Gaúcha feito a nossa Bel Capaverde. Hipnotizante
- Também bem impressionante o ator no papel de André Matarazzo
- Interessantes as idas e vindas na cronologia. Mas quem estava desatento ficou meio perdido
- Foi mesmo impressionante a dublagem da moça Larissa da voz original de Maysa. Parecia verdade!
- Lindos os diálogos, os poemas. São verdadeiros: Manoel Carlos leu diários e cartas pessoais
- Direção do filho Jayme Monjardim impecável
- Linda a recriação da São Paulo dos tempos áureos. Idem do Rio dos anos 50/60
- Espetacular também a Veneza recriada nos bons tempos

Em baixa

- Os mesmos atores fazem papel de jovens e também de mais velhos. Maysa aparece com 13, com 15 e depois com 40 e tantos
- Idem o marido, sempre careca
- Os diálogos, o som estava estranho. Parecia abafado
- O ritmo do primeiro capítulo foi um pouco arrastado demais. Deu sono
- Algumas horas parecia teatro e não minisérie
- Ela falou em computador! Como assim?
- Totalmente over alguns detalhes, como a Brasília andando, com recriação em computador no acidente da Ponte. Também os cigarros. Está certo que eram muitos. Mas até parecia ator principal!
- Meio mal explicado: os pais eram artistas e viviam bem mesmo. Deve ser verídico, mas faltou uma explicação. Também um irmão que surgiu do nada, já no meio do capítulo

Um comentário:

Ana Cecília Vidaurre disse...

Son, sua análise tá perfeita!!! Também vi isso tudo, estou adorando e acho mais que perfeita a dublagem da Larissa, perfeito.
Só acrescento um item em baixa: quesito vaidade pessoal. Isso é coisa séria mesmo. O Jayme quis homenagear a história da mãe, tem lá seus tramas, suas carências, mas colocar os 2 filhos como atores sem nunca terem atuado, caraca!!! É demais!
A Globo deu essa minissérie a ele de presente mesmo. Fez o que bem quis.