Dedicado às mulheres inteiras e ativas de todas as idades, cores e formas. Mulheres que interagem e abraçam a vida como der, puder e vier.
Sempre desejadas!








Nossos Meg Ryan e Tom Hanks


Com este belo e delicioso texto de Isabel Capaverde desejamos a todos os leitores e parceiros de Inteirativa um Feliz 2009, com muita paz, saúde e sustentabilidade!

Isabel Capaverde

Plurale em Site

Durante décadas assistimos comédias românticas americanas que celebrizaram duplas como Doris Day e Rock Hudson e mais recentemente, Meg Ryan e Tom Hanks. Pois não é que o diretor Daniel Filho descobriu o casal ideal para esse tipo de filme no Brasil? Tony Ramos e Glória Pires. Em Se Eu Fosse Você 2 eles retomam os personagens Cláudio e Helena e a engraçada troca de corpos - ele vira ela e ela vira ele - que em 2006 quando foi lançado o primeiro filme levou 3,6 milhões de espectadores aos cinemas, o terceiro maior público daquele ano no país. A sequência entra em cartaz dia 2 de janeiro, abrindo a temporada de lançamentos nacionais de 2009.

Mais entrosados que no primeiro filme - depois dele tiveram oportunidade de fazer par romântico nas novelas Belíssima e Paraíso Tropical da Rede Globo - Tony e Glória levam com maestria um roteiro que não prima pela originalidade. Casal em crise resolve se separar e em meio a essa turbulência trocam novamente de corpos. Para piorar a situação, descobrem que a filha, agora com 18 anos, está grávida do namorado. Como já sabem como lidar com a troca de corpos, os personagens aprofundam mais as experiências de gênero o que rende ao público boas risadas. As atuações magníficas de Glória e Tony são a grande sacada do filme.

Destaque para cenas em que Cláudio, tomado por Helena, participa de uma pelada com os amigos. Tony Ramos teve que esquecer o seu talento para o futebol, já que declarou que não faz feio em campo. Assim como precisou se esforçar para as cenas em que Cláudio dança. Segundo ele, a preparação foi árdua. "Evidente que eu fiquei muitas vezes cansado, preocupado, principalmente com o Hip Hop que não tenho domínio nenhum. A Glorinha (Pires) dança muito bem. Mas quando muda, você tem que ter essa licença poética. Para o espectador tam­bém rir daquele homem, daquele macho fazendo aquilo daquela forma. Ten­tando ser feminino na sua ação. E é ai que entra a graça".

Se Tony suou nas aulas de dança, Glória encarou um cursinho rápido de futebol. Helena, tomada por Cláudio, aparece fazendo embaixadinha. Sem dublê. A atriz mostrou que tem controle de bola. Sem exageros caricaturais, Glória transita bem pelo "interior masculino" nesse segundo filme. "Eu sempre prestei muita atenção na forma masculina de ser. O compli­cado é realizar isso, realizar que é difícil. Não teve nada que eu não soubesse, que eu já não tivesse percebido. Mas é um exercício delicioso tentar realizar", conta a atriz.

No elenco também estão Cássio Gabus Mendes, Chico Anysio, Vivianne Pasmanter, Isabelle Drummond, Maria Luisa Mendonça, Marcos Paulo, Maria Gladys, Ary Fontoura, Bernardo Mendes, Maria Maya, Carlos Bonow e Adriane Galisteu. O roteiro foi escrito por Adriana Falcão, Euclydes Marinho e René Belmonte.

O filme brinca com um ditado popular que diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Nesse caso cai sim. E que bom, pois dá ao público a chance de começar o ano rindo ao ver atores com quem se identifica profundamente, sem sotaque americano.

ATÉ QUANDO ISRAEL?

É brutal, indigno, desumano, infernal!

Olhar as imagens dos piores bombardeios da história de Israel sobre a Palestina no dia de hoje, nos mostra uma ferida aberta no mundo.

Até quando Israel vai matar civis inocentes e oprimir o estado da Palestina? Não importam as possiveis causas que levariam eles a este ato de barbárie, não existe explicação plausível para este holocausto moderno que todos assistem sem intervir.

É vergonhoso para um povo que sofreu o que o povo judeu sofreu nas mãos de Hitler, impor aos palestinos o mesmo tratamento.

Crianças, velhos, jovens.Toda uma população sendo assassinada sem direito a defesa ou futuro.

A comunidade internacional tem que fazer parar este extermínio em massa e se posicionar de verdade com uma postura firme em relação aquele governo.

Que cenas grotescas em meio aos desejos mundiais por melhores dias. É preciso gritar, para que as vozes de paz ecoem nos ouvidos poderosos...Shalom Israel, por favor!

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?). Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome, você,
minha cara, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drumond de Andrade)

Beijos e um feliz ano NOOOOOOOVO!

Dá para acreditar?

Sônia Araripe

Tudo bem. Novela é novela. Vida real é vida real.
Daí a gente faz aquele desconto graúdo, no atacado, como ninguém mais vê no comércio, quando assistimos a novela "A favorita".
Mas tem alguns pontos que ficam mesmo surreais. Não dá para acreditar.
Vamos postar aqui poucos prá mostrar que estamos embarcando na trama e acreditamos em tudo. Em tudo......ou quase tudo.

Vejamos:

- Donatella está numa fase totalmente zen. Pobrinha, pobrinha. Mas quem não se lembra da perua de mil roupas e cabelos na primeira fase? Está certo, ela tem que disfarçar, não dar pinta. Mas pensa com a gente? Ela ia se conformar de ficar só de calça jeans e camisetas Hering com aquele cabelo horroroso? E as unhas? E o salto? Não dá mesmo prá convencer. Aliás, cadê os dólares que ela tem na Suíça?;

- Zé Bob, o jornalista, não trabalha mais. Só apura o caso principal da novela;

- A mocinha Lara estuda um dia e passa um mês sem ir na Faculdade. Ela até avisa prá ninguém estranhar.... "vou dar um pulo na Facul". Ah, entendi! Vai ver é curso à distância;

- Como é que a professora, ex-mulher do prefeito, tão inteligente quanto assanhada, virou uma maltrapilha sem memória que nem sabe comer mais um prato de comiga? Indigente e despudorada. Dá para convencer? Não faria mais sentido ela ir embora ou virar psicopata feito a Glenn Close em Atração Fatal?

- A Catarina (interpretada por Lília Cabral) era caipira, jeca total e agora está quase uma lady. Notem só! O vocabulário e os gostos mudaram da água pro vinho. Nem usa mais havaiana com meia!

- E Dodi e family? Se escondem em Brazilândia, comunidade carente da periferia paulista, mas continuam usando sapato de couro, a irmã (chama-se Fafá) usa bijus douradas e salto alto. E quando Silveirinha vai procurá-los ninguém nunca os viu, não sabem quem são.......


Quem lembrar de algo mais, por favor, aumente a lista. Mas, ó: a gente está adorando a novela, tá?

Flores e cogumelos


Esta mensagem linda quem nos manda é Luciana Tancredo, nossa grande e querida fotógrafa da natureza, autora de algumas capas de Plurale em revista e fotos belíssimas, como a que ilustra a edição 9, um grande cogumelo. Parecido com um guarda-chuve,

Mensagem de Plurale


Esta é a mensagem da Equipe Plurale. Um ótimooooo ano de 2009 para todos e todas!
Final de ano, Natal, ano novo e Dignidade com Solidariedade

Independendo das crenças individuais e das linhas religiosas, todos os seres humanos estão vivendo o limiar de um novo ano. As celebrações individuais, familiares, coletivas e sociais, em sua maioria, levam em conta a superação de um período e o surgimento de um novo. 2008 foi um ano em que tivemos crises, guerras, fome, injustiça, inundações, tsunamis, furacões, desabamentos, epidemias, avanços científicos, descobertas importantes, aumento da destruição ambiental, novos alimentos transgênicos, queimadas na floresta amazônica, fuzilamentos, saques, roubos, corrupção, muita corrupção, luta pelo poder, e para mais poder. Ou seja, tudo que vem comprovar que o ser humano é um ser vivo, que percorre o globo terrestre , a procura de um sentido para a vida. Somos todos dotados de uma característica única entre os seres vivos. Somos os únicos que sabemos que sabemos, que temos consciência de que temos consciência. Essa consciência reflexiva nos dá capacidades intelectuais importantes. Somos os únicos seres vivos que podemos mudar as condições objetivas à nossa volta. Somos os únicos seres vivos que podemos desenvolver artefatos que nos disponibilizam uma força inversamente proporcional ao nosso tamanho.
Somos capazes de enviar outros seres humanos para viagens espaciais, para construir estações extraterrestres, para enviar sondas intergaláticas para investigar o cosmo. Desenvolvemos uma tecnologia abundante e abrangente, que associada à universalização de meios de transmissão, nos coloca on-line e real-time com todas as realidades mundiais.
Mesmo assim, desconhecemos nossos vizinhos de condomínio, não sabemos como é a vida de quem cuida de nosso alimento, de quem arruma nossas camas e casa, de quem recolhe nosso lixo ou de quem nos dá segurança. Não sabemos quem são os professores de nossos filhos, não sabemos nem como estão nossos filhos, seja em sua infância com as babás eletrônicas, em sua adolescência com as fragilidades dessa fase ou em sua vida adulta com a necessidade de construir um futuro, num mercado com pouquíssimos novos empregos e com salários aviltados para os jovens. Conseguimos construir casas que duram duzentos anos e não sabemos como encarar nossas existências, muito menores. Somos seis bilhões de gafanhotos predadores, assaltando e dizimando tudo que a Mãe Terra nos oferece e não sabemos o que fazer quando a natureza, agredida, desprezada, destruída e abandonada, nos mostra suas vísceras, implorando atenção, pedindo um pouco de paz. Talvez este período em que estamos, dezembro de 2008, pudesse ser utilizado, por todos, para uma grande reflexão. Um pouco de contemplação do quadro mundial nos apontará alguns caminhos.
A observação da situação nacional poderá nos fornecer elementos de uma análise para que tracemos os planos para 2009 e 2010. Nossas realidades, regionais e locais, são excelentes para aguçar nossas sensibilidades e aprofundar exames sobre nosso futuro em nossas cidades. Quando preenchemos cartões de final de ano, desejando tudo de melhor para todos, sempre usamos palavras bonitas, que refletem as melhores intenções de nossas almas, abarrotadas de bons sentimentos. Olhando os diversos níveis de informação, que nos chegam, por todos os meios multimídia existentes, percebemos que duas palavras, das mais usadas nessas situações, refletem, talvez, o que os humanos mais necessitam: solidariedade e dignidade. A qualidade de vida desse ser vivo errante, que procura, freneticamente, um sentido para viver, pode receber significativa agregação de qualidade se as duas palavras se transformarem em balizas para suas ações nos próximos anos. Que todos possam alcançar estágios de felicidade, com dignidade e solidariedade.

Danilo Cunha
http://www.danilocunha.blogspot.com/

Feliz "ade"para todos em 2009!

Generosidade, felicidade, solidariedade, amizade, amorosidade, liberdade, honestidade, humildade... todas estas palavras expressam sentimentos nobres e muito simples de sentir e praticar.
Espero e desejo do fundo do coração, que todos nós possamos inserí-los mais em nosso dia a dia.
Que o mundo seja mais humano no ano que nascerá e que possamos ao final dele celebrar mais alegrias e um universo em estado de real evolução e paz

Abraços coloridos, recheados de sonhos

SOLIDARIEDADE

Esta matéria é destaque na edição número 9 de Plurale em revista (nov/dez 08) que está circulando.

O Natal já está aí. É hora de parar para rezar e refletir sobre a vida. Nesse momento vem o desejo de fazer um mundo melhor. E o que não faltam são opções...Pode ser desce a "adoção" de crianças que vivem em abrigos, ou iniciativas de quem quer ajudar sem muito envolvimento, mas que é efetivamente uma colaboração importante para quem recebe. As formas de ação voluntária são muito variadas. Depende do que o voluntário pode oferecer como também as necessidades de cada comunidade.

Leia a continuação da matéria no site Plurale http://www.plurale.com.br/DetalhaConteudo.asp?cod_not=3927&cod_caderno=4

All Right Rio de Janeiro - That's It Madonna!


Ana Cecília Vidaurre

Já falei aqui sobre injeção de ânimo. Mas não tem como aos 50 anos a gente pensar que ao vivo seria assim.
Ela faz por onde, como diz minha mãe.
Tudo bem, tem muita grana para se cuidar e investir, mas é um baita exemplo de como saber cuidar da saúde e carreira. E nunca lançou livro sobre isso... Madonna é a reinvenção dela mesma, faz tudo perfeito. As músicas dançantes, os bailarinos mais que sincronizados, o som, a luz, o palco e toda a estrutura tecnlógica que nos causa arrepios.É de assustar, um bombardeio de surpresas.
2 horas de atraso.
E ela vem dançando mais.
Corpo de 15.
E canta mais.
Pula corda.
Faz pole dancing.
Dá uma de roqueira na guitarra.
Cabelo de Gisele.
E passa uma mensagem de paz.
E junta Cristo com Cabala.
Espanha com sósias dela mesma.
E sai do fundo, reaprece lá no meio do palco e canta junto com o povão.
Brasil para agradar em cheio.
Foi simplesmente inesquecível.
A injeção foi mais que de ânimo, saber que também podemos chegar aos 50 muito bem, é só querer!!!
O detalhe ficou para depois, nós de metrô lotado e ela no Fasano se esbaldando de dançar a madrugada inteira!

As 3 Laranjas

Ana Cecília Vidaurre


Desde a última empresa que trabalhei, tenho tentado buscar trabalho x prazer. A gente precisa ganhar dinheiro, pagar conta e ter prazer, sorrir, amar trabalhar naquilo que tem vocação.
Converso muito sobre isso com os amigos.
Semana passada tive um grande momento desses de prazer, podendo ter o privilégio de trabalhar num evento bem bacana com 2 grandes amigas.
Gostamos do trabalho sério, tudo perfeito, cliente satisfeito, resultado alcançado. Mas quando isso vem com prazer e diversão, é mais que maravilhoso!
O bom humor é uma característica nossa em comum, apesar de alguns momentos o bicho parecer que vai pegar.
Era um Talk Show ao vivo, envolvendo artistas como Maitê Proença, Eri Johnson, Caudia Alencar etc.
Tinha uma responsabilidade grande de tudo dar certo,
mas a tranquilidade e confiança em nós 3 era tanta que já sabíamos do resultado positivo!
Foi muito especial e mais um evento memorável!

Overdose


15/12/08

Sônia Araripe

Outro dia comentamos aqui sobre merchansing.

Na novela "A favorita" há uma semana, em uma cena atrás da outra, sem nem dar para o telespectador respirar, entraram três merchandisings seguidos.

Moda da Renner, Motos Dafra e por último a árvore da Natura no Parque Ibirapuera. Seguidas.

Somos comunicadores, defendemos a importância do marketing e do merchandising. Pela sustentabilidade da comunicação. Mas há um limite de ajuste fino que precisa ser respeitado. Pelo bem dos produtos, do mercado e, principalmente, pela inteligência dos consummidores.

A propósito, querem ler um belo case sobre como a Comunicação pode andar de mãos dadas com a Sustentabilidade?

Indicamos matéria de Plurale.
Outro dia estava numa lanchonete e ouvi duas amigas conversando:

- Estou exausta de entrevistar candidatas para contratar, o nível é muito baixo. A última que conversei, concordância não existe.

Aí a amiga diz:
- Prá mim essa não servia. Se já na entrevista não concorda com nada, imagina depois....

Eu juro que não é piada!!!

Um amor, um lugar, um papai noel


Anda uma primavera estranha, fria, cheia de chuva, poucos dias de sol.

E justo nesta primavera atípica, me encontro fragilizada pelo fim de um ciclo de amor, o maior amor da minha vida.

É assim que funciona o movimento universal, nem sempre os amores especiais, intensos, lindos e quase perfeitos, conseguem sobreviver a pressão da mediana infelicidade em que vive a sociedade em geral.

A liberdade de amar sem cobranças, amarras e classificação pré-estabelecida é amedrontadora para muitas pessoas. A certeza da felicidade por si só, muitas vezes causa o efeito contrário que esperamos e nos faz tão raramente originais que acabamos por não ser enquadradas e então difíceis de ser levadas.

Dá uma insegurança danada ter loucura por alguém e saber que juntos podemos fazer um país, um continente, um mundo com a força de nosso amor. Estranho,né? Todos não dizem que querem um amor assim? É, mas dizer é uma coisa e viver é outra. Principalmente, quando somos criados e pressionados por famílias tradicionais que cultivam a infelicidade reinante como valor de "felicidade eterna".

Mas, mesmo em meio ao maior amor de nossas vidas, temos que ter lucidez e saber que a liberdade não cabe em compartimentos reservados. Ou é livre ou não resiste.

E é por não resistir que aqui ficamos por aqui. Neste momento e por algum tempo triste, frágil, como se o mundo passasse em slow-motion a nossa frente.

Mas, num dia de verão, sei que vou despertar mais alegre e o sentimento estará lá, num lugarzinho especial do coração, esperando pra ser novamente conquistado. E a felicidade voltará.

Neste momento, ainda penso: quem dera que ele amadurecesse e pudéssemos viver um novo ciclo de amor em sua plenitude...mas, se não for com ele, será com um novo alguém tão belo e enriquecedor pra mim vida como ele foi...especial!

Este é meu desabafo e pedido ao papai noel.

Hoje é Dia Nacional do Forró

No aniversario de 80 anos de minha mãe resolvemos comemorar na Feira de São Cristóvão, afinal, mamãe é pernambucana e achamos que ela iria gostar de comer uma comida nordestina.

Fomos num grupo grande e no final do almoço resolvemos dar uma olhada no show ao vivo.

Perco a mamãe de vista e continuo olhando a pista de dança e de repente vejo que ela estava lá no meio dançando o maior forró!!!! Super feliz e animada!!

Depois nos contou que o parceiro disse que trabalhava como bombeiro hidráulico e perguntou prá ela:

- “Tu mora onde?”

Ela mais rápida do que o ritmo da dança:

- "No Méier". Se dissesse onde realmente morava podia inibir o parceiro.

Vixi mulher arretada!

A tragédia da Seca já assimilada, mata silenciosamente


Estávamos conversando estes dias sobre a tragédia de Santa Catarina e a imensa solidariedade do povo deste país.

No meio do papo, minha irmã Moira levantou um assunto assustador: e a seca do nordeste? Porque não fazemos uma campanha para enviar alimentos, água(muita água),comida e gêneros de primeira necessidade também para os nordestinos? Afinal, eles vivem nestas condições sub-humanas já faz tantos anos, que nós da população do "sul maravilha"já assimilamos esta tragédia e deixamos eles abandonados a própria sorte(?????!!!??).

Sim, porque as autoridaes se lixam para os flagelados e a seca virou um dos comércios mais lucrativos pros políticos daquela região do pais.

Então, porque não aproveitar esta onda solidária com a tragédia que assola Santa Catarina, e dar sequência a um projeto cidadão, onde cada um de nós se comprometa a doar a cada mês uma garrafa de água e um kilo de alimento a um morador da região atingingida?

Claro, que a defesa civil, terá que se organizar pra levar estes elementos pra lá, mas é um mínimo que todos podemos fazer, pra tirar do estado de pré-morte uma população esquecida em meio a sua própria e longeva tragédia. Mas não menos desesperadora e inaceitável.

MORTE NO VALE - a alienação e o futuro

Inteirativas e leitores:
reproduzo texto de meu querido irmão, professor universitário em Santa Catarina, ex-secretário de Estado e significativo cidadão daquele Estado, que acaba de ser destruido.



Prezadas amigas e amigos

Santa Catarina discute importante projeto de lei sobre o novo
Código Ambiental de nosso Estado.
As recentes ocorrências climáticas, com graves resultados e
decorrências humanas e materiais, devem servir de aprendizado,
reflexão e lições, para que se possa analisar a nova proposta,
sob a ótica daquilo que foram as causas diretas e indiretas, que
podem ter influenciado na tragédia catarinense.
Se a sociedade catarinense, após um aprofundado exame dos
termos do projeto concluir que ele é adequado, que autorize
aos deputados que o aprovem.
Caso sejam percebidas correções e alterações necessárias, pa-
ra preservar nosso patrimônio ambiental e humano, que seja
exigido que se mudo o que for necessário.
O importante é que se tenha o tempo necessário para que
assunto tão relevante para o nosso futuro seja avaliado ade-
quadamente

abraço

Danilo Cunha



Texto: MORTE NO VALE - A Alienação e o Futuro


Estive visitando Blumenau, depois de toda a cobertura que vi e li na imprensa de SC, e pude avaliar os impactos humanos que essa tragédia, das águas e da terra, causou. Para lá chegar, vamos passando por Itajai, Ilhota, Gaspar. Estradas quebradas, casas destruídas, árvores arrancadas, campos enferrujados pela terra vermelha e seca. Vi uma cidade embarrada, empoeirada, e pessoas, muitas pessoas. Todos tentando recomeçar, retomar suas vidas, reencontrar a normalidade, voltar a viver esse início de dezembro, com o qual o vale do Itajai sempre nos presenteou com seus enfeites de Natal, com suas decorações tão festivas e acolhedoras. As enchentes sempre foram enfrentadas com coragem e muita disposição física de reação dos moradores. O capricho das casas, a limpeza das ruas, a simpatia das lojas sempre foram elementos de beleza típica com que os visitantes eram recebidos. Agora, desta vez, algo estava muito diferente. Eram as mortes, as muitas mortes. As mortes de muitas pessoas, as mortes de muitas árvores, as mortes de muitos sonhos e esperanças. Vi pessoas andando pelas ruas como se fossem zumbis. Olhares fixos, alguns assustados, outros distantes, mas em todos a dor. A dor do que passou, a dor do medo, a dor da crueldade da situação. Falei com pessoas que tudo perderam, mas que ainda mostravam dignidade e vontade de reação. Mas as pessoas que , além do todo material, ainda perderam seus amores, seus filhos, seus pais, seus maridos, suas esposas têm, e terão, enorme dificuldade para voltar. Não só para os seus locais, muitos deles enterrados para sempre, sob as camadas de um barro, que um dia foi sua plantação, seu quintal, sua vida e seu futuro. Eles mostram a enorme distância, o abismo imenso, que terão de percorrer para voltar à sua normalidade. Seus olhos injetados, sua aparente passividade, demonstra, denuncia, o desespero, a solidão da dor, a incomunicabilidade, a impossibilidade de expressar a ajuda humana de que precisam. Eles podem receber novas moradias, novas roupas, novas bicicletas e novas cozinhas. Mas onde encontrarão seus seres amados, com os quais dividiam seus dias, suas noites, suas alegrias e preocupações. Com quem falarão, ao final do dia, para perguntar se aprenderam as lições, se o dia de trabalho foi bom, se a namorada estava bem, se a gravidez está tranquila? De quem sentirão o perfume, para quem farão seus almoços e jantas, para quem trarão flores e presentes? Esse vazio, essa imensa tristeza do nada, o buraco na alma, é que comove, que desespera, que aponta para um fim, que mostra a grande imobilidade diante da morte, da separação definitiva, da viagem sem volta. Os olhos das pessoas que tudo perderam, que perderam seus sentidos de vida, são as maiores fossas abissais jamais vistas. Eles mostram, como projeções hipnóticas, para que todos possamos assistir, os ultimos momentos daquelas vidas que foram arrancadas, às vezes das mãos que tentatavam segurá-las, tentavam em vão salva-las da torrente, da onda imensa, da lava de barro e água que as levou e soterrou. Seus olhos mostram o espasmo, a estupefação, a impotência e sua pequenez humana, diante da tragédia inesperada, frente à dantesca e avassaladora força de uma natureza alterada, imprevisível, desequilibrada e incontida. E diante desses olhos, desses vazios, dessas dores ambulantes, dessas vidas sem esperança, o que nos resta, o que ainda podemos fazer? Que gesto executar, que palavra usar, que ação empreender? O apoio, a acolhida, o medicamento, o alimento, o abrigo ainda podemos suprir. Mas e a alma, seus peitos vazios de amor, suas mãos crispadas por um sentimento que talvez, nunca consigam, nunca possam expressar, como podemos ajudar? Talvez, para muitos, o restante de suas existências se transforme num eterno lembrar, num sempre sonhar, com os dias que já não voltarão. E nós, que assistimos a tragédia da destruição, de nossos lares seguros, o que poderemos fazer? Nós, que agora vemos o desespero das perdas, a dor das mortes de seus queridos, como podemos ajudar? Poderemos ir lá abraçá-los, ouvi-los, contemplá-los, dar-lhes carinho, um carinho que jamais se aproximará daquele que recebiam dos seres que perderam. Mas, além dessa ajuda, temporária, passageira, uma verdadeira muleta humana e existencial, uma temporária tala de afeto para tentar recuperar essa fratura em suas almas, o que podemos fazer de mais duradouro, de mais permanente, não para recuperar seus amores, suas pessoas queridas, que foram levadas, arrancadas de suas vidas, pois essas não voltarão. O que podemos fazer por outras vidas, por outras crianças, enfim, por nós mesmos? Se a tudo fomos condenados a assistir, se a essa tragédia fomos obrigados a aceitar, como um filme de horror, pronto e acabado, resultado de um roteiro de autor desconhecido, os próximos capítulos podem depender de nossa atuação. Podemos exercer uma crítica sobre o que vimos, sobre o que ocorreu. Se não há um único autor da novela, viva e real, de terror que assistimos, podemos assumir, como num imenso e caricato reality show, a nossa co-autoria, a nossa cumplicidade, mesmo não desejada e consciente, nessas mortes, nessas separações, em tanta destruição. Somos cidadãos do mundo, de tudo sabemos, a tudo assistimos, estamos sempre atualizados. A tecnologia da informação está em nossas casas, em nossos quartos, em tudo. Como então esse filme foi feito, montado e editado? De tudo sabíamos, com tudo concordamos, que "soma" tomamos, (parodiando Aldous Huxley em seu genial Admirável Mundo Novo), para nos anestesiarmos e permitirmos que o ambiente fosse agredido, que a natureza fosse alterada, que os rios secassem, que o desequilíbrio se instalasse? Erramos! Erramos muito! Temos que reconhecer. Aos mortos devemos, aos sobreviventes nos obrigamos, aos novos temos que prometer, que tudo faremos, que nos transformaremos e que mudaremos o que foi o terreno fértil da destruição. O terreno da alienação da cidadania, o terreno do desprezo pelo berço da nossa vida, o terreno da insensibilidade, do egoismo, da frieza de quem se acha resolvido, em seus projetos mesquinhos e individuais e que abandonou o mundo nas mãos dos interesseiros, dos imediatistas. Abandonamos o mundo nas mãos dos que dizem construir, mas destroem para lucrar. Abandonamos o mundo nas mãos dos que emitem papéis sem valor, dos que criam alimento com o desmatamento, dos que queimam o verde e destroem o ar. Se agora sabemos, se agora vemos o resultado, tão próximo, da nossa preguiça, da nossa acomodação, como podemos reagir? Ainda há tempo? ainda é possivel? Temos, talvez, algumas poucas oportunidades ao nosso alcance. Existem pessoas que lutam, que se engajam, que propugnam novas ações pela vida. Pessoas que não se entregaram ao comodismo e que não se conformam ser a vida um eterno consumir. Essas pessoas estão por todos os lugares. Precisam de mais pessoas para mudar essa verdadeira crônica da morte anunciada de nosso ambiente de vida. O que elas propõem é pouco, fácil, acessível, está em nossa mãos, nas mãos de todos. Vamos nos juntar, vamos somar nossas forças, vamos exigir nossos direitos, vamos respeitar os que já morreram e pelos quais nada fizemos. Vamos fazer com que respeitem a natureza, vamos pedir tempo, muito tempo, para que se examinem leis, projetos, decretos, todos feitos com nosso nome, com nosso voto. Vamos recolher nossas procurações, vamos direto ao ponto, sem representantes, dizer, bradar que queremos respeito com o ar, cuidado com a água, preservação para o todo. Vamos pedir tempo para pensar o que nossa terra precisa, o que nosso solo requer, o que nossos rios clamam. Nossa vida deles depende. Se queremos viver não os podemos esquecer, ou abandonar nas mãos de quem não sabe o que fazer.

Danilo Cunha
http://www.danilocunha.blogspot.com/

Bromélias no Jardim Botânico

Esse fim de semana esta cheio de eventos. Aí vai mais uma dica imperdível para quem esta aqui no Rio.
PROGRAMAÇÃO
PALESTRAS *
4/12 às 16 horas Conhecimento e conservação. Gustavo Martinelli - JBRJ
5/12 às 16 horas Técnicas de cultivo. Carlos Amaral - Rio Bromélias
6/12 às 10 horas Hibridização em bromélias variegadas. Rafael Faria
6/12 às 11 horas Neoregelias do Brasil. Luis Felipe N. de Carvalho - Bossa Nova Bromélias
6/12 às 16 horas Arte a serviço da ciência. Paulo Ormindo ENBT/JBRJ
7/12 às 16horas Novas perspectivas para as coleções das estufas do JBRJ. Ricardo Reis /JBRJ

WORKSHOPS**
6/12 das 09 às 11 horas: Formas, luz e sombra de bromélias (Técnica em grafite)
Orientadores: Paulo Ormindo e Renato Moraes
07/12 das 10 às 12 horas: Desenho de observação de bromélias (em grafite ou lápis de cor)
Orientadoras: Maria Alice de Rezende e Jade Mascarenhas

*Gratuita, vagas limitadas.
** Vagas limitadas, inscrição meia hora antes, valor R$ 20,00.
Valor de entrada no parque R$ 5,00 (por pessoa).
Estacionamento no parque R$ 5,00 (Veículo de passeio).

Mais informações: nara.vasconcellos@gmail.com ou 21-81612834
Instituto de Pesquisas Jardim Botanico do Rio de Janeiro
http://www.jbrj.gov.br/

I LEILÃO AZULEJOS PARA ARTE

Os Museus Castro Maya realizam a primeira edição do “Azulejos para a Arte”, um leilão com o objetivo de arrecadar dinheiro para atividades culturais. O evento conta com a participação de 16 artistas, ente eles Carlos Vergara, Daniel Feingold e José Bechara. Os artistas receberam 12 azulejos em branco e tiveram liberdade temática para pinta-los.
O leilão será no sábado, às 17h, no Museu chácara do Céu. Junto com o Museu do Açude, o local possui um dos mais importantes acervos de azulejos do país.

Sábado, 6 de dezembro, 17h
Exposição de 3 a 5 de dezembro

Museu da Chácara do Céu
Rua Murtinho Nobre, 93 Santa Teresa
Estacionamento no local

Lances prévios, das 10 às 17h, com Niara pelos telefones(21) 2507-1932, 2224-8524, 2224-8981




Azulejo pintado pelo artista José Bechara está em exposição

Temporal

Alguém pode avisar, por favor, para as moças da previsão do tempo nos telejornais que não há motivo algum para sorrirem?

Solidariedade ou marketing vazio?


Sônia Araripe
Editora de Plurale


Sem dúvida, as cenas e histórias tristes de Santa Catarina emocionam. Ainda mais nesta época de fim de ano. Como será o Natal destas pessoas?

O Brasil inteiro se mobiliza, quer ajudar. Os donativos chegam de todos os lados. Alguns entregam em víveres, outros em dinheiro. A logística com estradas interrompidas não colabora com a entrega de mantimentos e outros bens.

Empresas também estão fazendo a sua parte. São doações de todo tipo, inclusive isentas de impostos.

Mas vamos pensar juntos? O que é realmente solidariedade e marketing vazio?

A caixa de e-mails de Plurale tem sido inundada nos últimos dias por mensagens de assessores de imprensa querendo assegurar um espaço. Doações precisam ser divulgadas? Precisam estar estampadas na imprensa?

Recebemos de tudo: releases sobre doações de alimentos, roupas, remédios, pastilhas de cloro e até ração para animais desabrigados. Bacana, os animais merecem mesmo atenção e carinho. Mas precisa divulgar release e fazer um tremendo oba-oba? Como assim?

Na televisão, o merchandising é ainda mais agressivo: todas as caixas de produtos doados por empresas estão com nome em letras garrafais.

Lembro de uma entrevista do ator Tony Ramos. Ele sempre foi voluntário das boas causas. E reluta muito em aparecer e dar depoimentos. "Não quero ser confundido, nem mal interpretado." Perfeitamente compreensível.

Fica aí um tema para refletirmos. O que realmente é solidariedade e o que é apenas uma ação marketeira no mau sentido da palavra. O povo sofrido pelas enchentes de Santa Catarina merece muito respeito. Justo agora, ser transformado em margem de manobra, em momento tão delicado, chega a ser ultrajante. Que a rede de solidariedade seja reforçada. E se multiplique. Mas sem marketeiros de plantão, por favor.

DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS

Folha Online


O mundo celebra hoje o Dia Mundial da Luta contra a Aids 2008.
Apesar de avanços importantes no tratamento da Aids, a vacina e a cura ainda estão longe de serem descobertos.
No continente africano, onde está o maior número de infectados, uma vitória: o número de pessoas contaminadas é considerado estável.
No entanto, no Leste Europeu, a doença avança.


Entidades que lutam contra a aids pedem fim do preconceito e tratamento universal para os contaminados em todo o mundo