Dedicado às mulheres inteiras e ativas de todas as idades, cores e formas. Mulheres que interagem e abraçam a vida como der, puder e vier.
Sempre desejadas!








Documentário Budrus

"Estou no Rio para exibir meu filme, BUDRUS, durante o Forum Aliança das Civilizações hoje, quinta-feira, 27 de Maio, às 14h30 no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.

Estarei lá para uma conversa após o filme. Detalhes sobre o filme abaixo.

Para acesso ao local é exigido o credenciamento no site: http://inscricoes.aliancadecivilizacoes.mre.gov.br/f1b
Abraços, Julia Bacha"


Documentário Budrus
Vencedor do Prêmio do Público no Festival Internacional de San Francisco, da Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Tribeca e no Documenta Madrid, e segundo lugar do Prêmio do Público no Festival Internacional de Berlim, o documentário BUDRUS volta ao Rio para participar do Fórum Aliança das Civilizações, uma iniciativa da ONU.

Para ler mais sobre o filme, visite www.budrusthemovie.com

Do site do festival É Tudo Verdade:

Vilarejo na fronteira entre a Cisjordânia e Israel, Budrus ocupou as manchetes em 2003, quando foi palco de um inusitado protesto não-violento. O motivo foi o anúncio da construção de um muro pelo Governo Israelense que destruiria oliveiras histórica e economicamente importantes. A frente do movimento estava Ayed Morrar, cuja liderança comunitária e pacifista uniu em torno da causa facções palestinas rivais, como a Fatah e o Hamas, e judeus progressistas. Também importante para a mobilização foi Iltezam, a filha de Morrar, que conseguiu uma adesão maciça de mulheres. Ouvindo todos os lados envolvidos, a diretora brasileira de origem libanesa, Julia Bacha, monta um amplo painel de uma situação explosiva no Oriente Médio que encontrou solução por via pacífica.

Plurale ganha mais um prêmio de jornalismo



Sônia Araripe recebe o Prêmio João Valiante de Jornalismo das mãos de Luis Carlos Loureira Filho, diretor comercial da Votorantim Metais CBA

É com muito orgulho que comunicamos que a nossa INTEIRATIVA Sonia Araripe ganhou mais um prêmio com Plurale em revista e Plurale em site. Conquistaram o Prêmio João Valiante de Jornalismo na categoria mídia impressa e webjornalismo, que destacou reportagens sobre reciclagem.
A matéria premiada foi "O lixo nosso de cada dia se transforma em negócio lucrativo", publicada no ano passado (foto) tanto na versão online de Plurale, como também em Plurale em revista, reportagem especial da editora Sônia Araripe. O prêmio foi entregue pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), no último dia 20 de maio, em São Paulo, no encerramento da ExpoAlumínio. Na categoria televisão, os vencedores foram Alissa Farias e Jaderson Pires, da TV e Rádio Jornal do Commércio de Pernambuco (afiliada do SBT), com a matéria "A arte de preservar".
Sônia Araripe recebeu o troféu - arte em alumínio, idealizada pelo artista Osni Branco - das mãos de Luis Carlos Loureira Filho, diretor comercial da Votorantim Metais CBA. "Este prêmio é dedicado à toda família Plurale, que acredita ser possível fazer uma mídia diferenciada sobre Sustentabilidade", comemora Sônia.
O Prêmio João Valiante de Jornalismo 2010, em sua sexta edição, recebeu, ao todo, 23 reportagens de diferentes veículos nacionais.
Plurale em revista e Plurale em site completam, em outubro próximo, três anos. O projeto foi idealizado por Sônia e Carlos Franco, companheiros de jornada de várias redações jornalísticas. "Plurale nasceu, como o nome indica, para ser palco de um diálogo plural e democrático", lembra Carlos. Enquanto o site é atualizado diariamente com notícias e artigos, a revista é publicada bimestralmente, 100% em papel reciclado. Na equipe estão grandes nomes do jornalismo socioambiental, como Isabel Capaverde, Nícia Ribas, além de correspondentes internacionais, como Aline Boueri Gatto, na Argentina, Vivan Simonato, na Irlanda e Wilberto Lima Jr, nos EUA.
Em 2009, Plurale também conquistou o primeiro lugar na categoria "Bicicletas" da Abraciclo, com a reportagem que mostrou a relevância deste meio de transportes no Brasil, também de Sônia Araripe.
Mais informações:
Plurale em revista e Plurale em site
Tel (21) 3904 0932
Crédito: Divulgação Abal/ Ofício da Imagem

MISS IMPERFEITA - Martha Medeiros

Amadas Inteirativas, demorei mas caprichei na homenagem as Inteirativas, ainda pela comemoração dos 2 anos do nosso blog. Gostei muito do texto e quero compartilhar.
(Texto na Revista do Jornal O Globo)

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'
Martha Medeiros - Jornalista e escritora
REPASSEM PARA TODAS AS MULHERES MARAVILHOSAS QUE TRABALHAM, QUE BATALHAM, QUE LUTAM PARA SER FELIZ!

Dois anos... dois segundos..toda a vida!

Ufa! finalmente consegui acesssar minha conta nesta nossa nova página (Linda por sinal, né?)
Estas traquitanas e suas novidades que dão uma surra na gente vez por outra..rs..
E queria escrever sobre os dois anos do blog do qual muito me honra fazer parte: Inteirativa!!
Fiquei a pensar em como escrever sobre este circulo de amigas, onde algumas só se conhecem virtualmente , outras pessoalmente, mas onde todas tem em comum falar sobre o universo feminino e sua visão dentro deste mundão de Deus.
A partir da minha experiência de vida, que como jornalista/andarilha/nômade como muitos amigos me chamam, já viveu em muitos lugares deste mundo e sempre me senti feliz de alguma maneira.
E a única e grande razão desta felicidade, sempre foram os amigos que encontrei por todos as paragens em que estive.
Pois os amigos são para sempre mesmo em nossas vidas. Os amores passam, a família vai se redesenhando com suas perdas , mas os amigos, ah! eles são eternos!
E este meio de comunicação tão controverso que é a internet, faz a gente encontrar amigos novos, reencontrar amigos perdidos ou distantes e ser encontrada por pessoas maravilhosas.
Eu aqui neste blog, onde entrei a convite da Mônica, na época amiga de um amigo, encontrei um grupo rico, eclético e forte. Mulheres batalhadoras, cheias de opinião, cultura e sonhos.
E aos poucos fomos nos tornando vizinhas de janela na nossa casinha tão imensurável que se tornou este nosso jardim inteirativo.
E fomos trocando palavras, receitas, alegrias, perdas..e fomos construindo uma amizade de vida inteira com somente dois anos de tempo real.
Estava ansiosa para voltar e estrear no nosso novo perfil, para dizer obrigada a vocês amigas que aqui escrevem, aos leitores participantes ativos do blog, aos seguidores e aos anônimos.
Pois minha vida aqui no Rio de Janeiro, é mais carioca e mais feliz por estar incluída neste grupo especial de gurias tri poderosas!
Parabéns a todas e todos! E que venham as bodas de ouro!

Novas inteirativas

Queridos amigos, fãs e seguidores. Estamos comemorando 2 anos de Mulheres Inteirativas e para celebrar, estamos repaginando nosso visual. Gostaram? Sim, não, più o meno? Comparecem e dêm sua opinião. E para ampliar a rede, vamos estar com uma página de Facebook fazendo parte dessa rede de mulheres que fazem, gritam, cuidam, amam e compartilham. Uma rede aberta para você que tem estado com a gente possa também colocar suas idéias e visões do que anda permeando nosso universo feminino.


Gostaram? Sim, não, più o meno? Comparecem e dêm sua opinião.  Use nosso espaço para comentar o que gostariam de ver e ler nesse nesse blog.


E no Facebook, look for esse selo:

Resultado da promoção!

Solange Menezes foi a ganhadora dos ingressos para assistir a peça "As Mulheres de Branco", escrita e interpretada por Celso André com direção de Alcemar Vieira.

Torcendo pelo HEXA

Preparado para o torcer? Opções é o que não falta. Seja criativo e crie seu look!

3º Salão Vegetariano



Quem nos enviou o convite foi Raquel Ribeiro, de Visconde de Mauá (RJ), jornalista engajada na causa dos vegetarianos. Ela é autora do fantástico livro "Festa Vegetariana" e amiga da Kashi.

Amor e Desejo

Na TERCEIRA MARGEM, AMOR E DESEJO, é o título do vídeo de Rose Canazzaro com a música Passione de Antíonio Monforte.

A arte de Rose é destaque na Itália, Portugal, França, México, Estados Unidos e Brasil. Recebeu como reconhecimento internacional o título de Embaixadora da Paz. É outra mulher inteirativando no mundo. 



 

PROMO !! Dois anos de INTEIRATIVA!!

A promoção de aniversário de nosso blog será o sorteio de um convite duplo para quinta feira e outro duplo para sexta-feira para assistir a peça “AS MULHERES DE BRANCO”, escrita e interpretada por Celso André com direção de Alcemar Vieira, dois homens que se consideram profundamente “entendidos” de mulheres.

A nossa Claudia Ebert que assistiu a peça afirmou : “O universo feminino está todinho lá, cada detalhe, hilário...”

A peça está no Teatro Candido Mendes, Rua Joana Angélica 63, Ipanema,Rio de Janeiro

Então, vamos concorrer?

Regras:
Inscrições até o dia: 19/05/2010 (4ª feira), às 23 horas
Resultado: 20/05/2010
- Apenas para endereços no Rio de Janeiro;
- Ser seguidora do blog, (Quem não tem blog basta se cadastrar no blogspot para ser seguidor);
- Mandar somente neste post o nome, e.mail e bairro.
- O sorteado ao se apresentar na bilheteria com o RG receberá os ingressos.
Atenção: comentários sem nome, sobrenome e e.mail serão deletados.
Quem descumprir alguma das regras será desclassificado.

A ganhadora será comunicada por email e terá um dia para responder. Caso não responda será realizado um novo sorteio.

P.S.: O sorteio será feito da seguinte forma: Montamos uma planilha que será preenchida de acordo com a ordem de chegada dos comentários. O primeiro comentário, será o numero1, o segundo comentário será o numero 2 e assim por diante. No dia 20 de Maio, vamos colocar os números em uma caixa e na presença de pelo menos 2 colunistas sortearemos o numero que corresponde, na planilha, ao ganhador.

Boa sorte e não se esqueçam de continuar votando no Prêmio TopBlog!

Pra Quem Estiver Passando por Paris...


Lembram da entrevista com a pintora Marcella Madeira que gente já publicou aqui no ano passado? Pra quem nao lembra, a Marcella está na Europa desde 2005 e mora atualmente em Amsterdam. Começou a estudar pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, de 2003 até 2005. Foi então para Espanha, Barcelona, onde frequentou diversos cursos de arte. Nos últimos anos Marcella vem se destacando em diversas exposições individuais no Brasil e na Europa. No próximo dia 20 de maio, abrirá sua exposição individual em Paris, na LdeO& Co. A mostra ficará em cartaz por dois meses, com 12 obras inéditas, que misturam pintura e colagens num tom vibrante e alegre.

Com um sabor brasileiro e uma mistura de influências de movimentos de arte geométrica, pop e cubismo, a artista está interessada em expressar conceitos como liberdade, vitalidade, sensualidade e beleza. Sua pintura envolve uma combinação de cores intensas e um método único que a artista criou. Utilizando copos de café e colheres, Marcella lentamente derrama tintas sobre a tela deixando a gravidade agir. “As tintas buscam um momento mágico até assumirem seu próprio significado, onde se encontram umas com as outras, cruzando barreiras e obstáculos, até escaparem aos limites da percepção.” acrescenta Marcella. Algumas vezes a artista interfere neste percurso rodando a tela como se fosse uma marionete. O resultado ? Listras irregulares e intrigantes !

Uma vez terminadas as listras, Marcella começa a incorporar objetos do cotidiano, como adesivos, papéis de parede e peças feitas à mão em seu processo de pintura para criar um diálogo entre entre a arte “baixa” e “alta”, bem como o orgânico e o geométrico.

Sempre preocupada com o equilíbrio das cores, Marcella gosta de utilizar motivos florais porque eles trazem consigo toda a sua história de simbolismo, a fragilidade, sensualidade, beleza e um fascínio misterioso. Através da diversidade de práticas e multiplicidade de fontes, Marcella cria obras que são tanto lúdicas e livres como geométricas e rítmicas.
Para saber mais sobre a artista: www.marcellamadeira.blogspot.com

AS MULHERES DE BRANCO


Teatro Candido Mendes. Rua Joana Angélica 63, Ipanema,Rio de Janeiro telefone 2267-7295. Quinta a sábado, às 21h. Domingo, às 20h. R$ 40,00. Classificação etária: 12 anos. Temporada: de 30 de abril a 4 de julho de 2010. Duração: 70 min. Meia entrada para estudantes, idosos, professores da rede publica e para advogados que apresentarem a carteira da OAB.


Uma noiva que não acredita no amor

Uma médica sem vocação profissional

Uma mãe de santo que não tem fé


Casei por amor, sou jornalista e graças a Deus nunca vi alma desencarnada, mas me identifiquei com as três. E como foi divertido!

O universo feminino todinho lá, cada detalhe, hilário. E o mais irônico, a peça foi escrita e interpretada pelo Celso André (um homem) e dirigida pelo Alcemar Vieira (outro homem).

Será que eles finalmente nos compreenderam?

Imperdível!!!!!! Pra quem estiver no Rio, hoje tem!!!!


Aqui vai uma entrevista exclusiva com o ator e autor da peça.

Com a palavra Celso Andre


Como surgiu a ideia de escrever a peça ? Há quanto tempo?
Sempre convivi muito com mulheres. Tenho uma irmã gêmea, ou seja, desde a barriga da minha mãe as mulheres são grandes companheiras. E com essa convivência pude observar e constatar muitas diferenças entre o universo masculino e feminino. E como sou comediante sempre lanço um olhar cômico e bem humorado pra vida e assim nasceu o desejo de explorar os dramas da mulher contemporânea em um espetáculo de teatro. Esse desejo surgiu há oito anos quando dividia apartamento com uma grande amiga psicóloga e passávamos horas em casa conversando sobre as diferenças entre os dois universos: masculino e feminino.


Por que o universo feminino?
Sou apaixonado pelas mulheres. Elas são muito mais fortes e corajosas que nós homens, mas sem deixar de serem sonhadoras e românticas. Elas conseguem administrar várias coisas ao mesmo tempo. A casa e os filhos, o trabalho e ainda encontram tempo para sonhar e idealizar muitos desejos. Acho isso incrível. Precisava como artista escrever sobre isso. Esse espetáculo é uma homenagem a elas.


Por que essas 3 personagens(médica, mãe de santo e noiva) e não outras?
Eu queria falar da mulher atual, que busca a felicidade na sua vida pessoal, profissional e espiritual. E a primeira personagem que surgiu foi a noiva que fala dos desejos pessoais em relação a vida em família e a idealização do casamento. Logo em seguida para falar do lado profissional surgiu a médica e do lado espiritual veio a mãe de santo. Quando comecei a refletir sobre o tema, surgiu também intuitivamente esse titulo “As Mulheres de Branco”. E a base para desenvolver o discurso e as questões que exploro no espetáculo veio de experiências próprias e de muita observação. Eu venho de uma família de médicos incluindo minha irmã gêmea, sou espiritualista e um profundo estudioso das religiões afro-brasileiras além ser um eterno apaixonado, romântico e sonhador.


Você sempre soube que era um monólogo?
Não, nunca passou pela minha cabeça que seria um monólogo. Escrevi originalmente para três atrizes e eu iria dirigir. E cheguei a fazer leituras abertas ao público com atrizes lendo as personagens. Uma grande atriz e amiga, a Dani Barros, que eu convidei no início do projeto para fazer a noiva, depois de uma longa conversa me convenceu que eu deveria fazer as três. Dani é uma referência para mim, começamos juntos e a admiro muito então refleti e aceitei o conselho. Ela me deu um “puxão de orelha” e disse (risos) : “Celso essa peça é você. Você tem que fazer as três. Pare de ser medroso aceite e suba logo no palco com elas.” E assim fiz (risos).


Quanto tempo de ensaio?
O processo de ensaio levou dois meses. Muito intenso, divertido e desafiador. Quem dirigiu o espetáculo foi outro grande artista e amigo-irmão: Alcemar Vieira. Somos amigos há mais de 20 anos, começamos juntos num grupo formado no tablado chamado “ Troglô” o qual a Dani também fazia parte. Nos trancamos numa sala de ensaio por dois meses e nos jogamos no espetáculo. Alcemar foi um parceiro nesse projeto incrível. Me dirigiu com muita firmeza e propriedade e por nos conhecermos muito, ele soube explorar o melhor do meu trabalho além de criar e desenvolver a ação dramática do espetáculo com maestria e muito talento. Toda a concepção artística do espetáculo é dele incluindo a trilha sonora. Queria um diretor para me jogar de braços abertos e ser conduzido à cena de forma natural, instintiva e verdadeira. E o Alcemar soube fazer isso brilhantemente. Essa peça é um encontro muito bonito entre nós.


Você compreende as mulheres?
Cada vez mais. E essa peça me ajudou a compreende-las mais ainda. Eu amo as mulheres. E quando se ama de verdade você compreende, penso assim. Os corações se põem aberto para tal. E acredito que a cada noite sairei do teatro compreendendo mais. A experiência de fazer uma mulher sendo homem é muito forte pra mim, e como artista a compreensão da alma humana é o que me interessa. É o que eu busco.


Quando raspou a cabeça e porque?
A idéia surgiu antes dos ensaios quando ainda elaborávamos o projeto. Um grande artista e amigo o Rui Cortez, sugeriu. Guardamos a sugestão e o Alcemar durante os ensaios no momento em que concebia a estética do espetáculo e junto comigo o caminho da criação dessas personagens pediu que raspasse com intuito de fortalecer a concepção da cena. Queríamos que o espetáculo tivesse além das três personagens a minha opinião masculina impressa no desenvolvimento delas. Por isso não faço travestido e nem busco uma estética realista feminina. E acreditamos que com a cabeça raspada o publico poderia olhar para elas através de mim. Sem referencias de perucas e penteados ou o meu próprio cabelo. O caminho de raspar o cabelo foi o de vestir as personagens com penteados e com cabelos que o publico pudesse individualmente imaginar. E mergulhar mais na alma dessas mulheres sem deixar de passar pelos homens. Acreditamos que assim o discurso proposto pelo meu texto ficaria mais contundente.

Serviço da peça:
Teatro Candido Mendes. Rua Joana Angélica 63, Ipanema, telefone 2267-7295. Quinta a sábado, às 21h. Domingo, às 20h. R$ 40,00. Classificação etária: 12 anos. Temporada: de 30 de abril a 4 de julho de 2010. Duração: 70 min. Meia entrada para estudantes, idosos, professores da rede publica e para advogados que apresentarem a carteira da OAB.

Inteirativas,
vocês acham que eles finalmente nos compreenderam?

A Pedofilia do Hamas


(Recebi o texto abaixo por e-mail de uma amiga aqui na Holanda e o reproduzo integralmente abaixo.A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).)

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", o mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.
"Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.
Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.
As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.
"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.
As fotos do casamento relatam o resto desta história sórdida:


O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.
Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.
Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.








A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.
Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.


Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba. Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.

**** Filminho do casamento no Youtube aqui. ********

Sociedade de Pedófilos? Não Senhor, graças a Deus!

É revoltante a declaração do Bispo da igreja católica Dom Dadeus hoje-falando em nome da Confedereção Nacional dos Bispos do Brasil, afirmando que a sociedade é pedófila e que por termos dado reconhecimento ao homossexualismo, agora o próximo passo seria legitimar a pedofilia.
Parem tudo! O que é isto? Aonde a igreja pensa que vai assim?
Por causa dos seus escândalos indignos com a pedofilia, lança fogo sobre os gays como se eles fossem anormais como os pedófilos?
Caro Dom Dadeus, a inquisição acabou faz muito tempo. Vivemos num mundo livre e as escolhas sexuais entre adultos é muito sadia e ninguem tem o direito de dizer o que é certo e o que é errado.
A igreja anda na contramão do mundo ultimamente e como seus pecados foram mostrados ao mundo com a pedofilia galopante pipocando em todos os continentes dentro do clero, a unica maneira de tentar acalmar a revolta e constrangimento é achar uma nova vitima?
Não se queimam mais Joanas Darcs, nem pessoas consideradas profanas por fazerem sexo com prazer. Não se marcam as peles dos que são condenados pela igreha nos dias de hoje.
A igreja católica deveria se desculpar agora e não esperar mais 200 anos para assumir seus erros.
Ser pedófilo é uma tara-onde um adulto violenta uma criança-que nada tem a ver com amor e sexo entre adultos e com consentimento de ambos.
Provavelmente na igreja existam tantos tarados, porque o excesso de repressão e dogmas autoritáios, sempre causaram desvios de comportamento brutais.
Não tentem tirar da Igreja Católica o foco por este lamentável e denigrante escandalo.
Esta tentativa de comparar pedófilos a gays é mais um sinal dos estertores de uma instituição ultrapassada em suas práticas sociais.
Desta vez, o manto papal está respingado e não é com o sangue dos gays..graças a Deus!

Cade o Planejamento ?




Chuvas torrenciais recentes no Brasil, uma primavera com clima de outono no norte da Europa (brrr!) e hoje fiquei sabendo de neve no norte da Espanha. (todas as fotos: O Globo online)
Pedir desculpas muito depois do momento devido... hum, não adianta nada né?

Dia das mães



Cláudia Alencar
Por que as lágrimas correm


Hoje é aniversário de 96 anos de mamãe.
Nasci, quando ela tinha 36 anos.
Morreu aos 86. Moça. Moça.
Por que?
Todo mundo vivendo bem mais tarde, hoje em dia. Antunes Filho estreando, Lima Barreto, Niemeyer projetos, Krasberg aos 90, não se sentou aos 60, Tomie Otake, esculturando.
Por que mamãe não está mais criando, como sempre fez?
Por que ela não está comigo,comigo, comigo?
Mãe!
Nem vou falar mais. Uma dor, um aperto na garganta, uma vontade de chorar feito bebê, meu peito começa a balançar não enxergar mais nada, pena de mim, de não ter mais seu solo, seu colo, sua voz, seus ouvidos, seu olhar, seu entrar no quarto, e nariz escorre e lágrimas correm, correm de quem? de quem?
Meu Deus? de quem essas benditas, malditas lágrimas correm?
Fazem cócegas no nariz, bailam no queixo, olhos se enchem de nuvens, mas mesmo assim mamãe não está aqui e as lágrimas continuam a correr.
Soluços batem na porta , pulmão esmurra, balanço, socos comandam socando e não quero apertar mais esse botão da emoção, que tem autonomia se aperta sozinho, nada domino e mamãe não vem.
Mãe. Vem, vem, vem! Mãe! Por favor.
Um pouquinho em forma de sorriso, de alegria, fala aquela poesia, mãe, canta pra mim, me dá seu vatapá, seu acaçá, não, pimenta não, mãe, você sabe que não gosto, me dá seu pudim, oba, bota mais calda, ah! Mãe,faz suas nuvens? não quero comer comida, só nuvens, e amanhã quero gemada na cama, tá? Vou ficar dentro do edredom, esperando, depois você canta pra mim:
“Era o meu lindo jangadeiro de olhos da cor verdes do mar e seu olhar lindo e traiçoeiro, mentiu-me tanto seu olhar” aquela da cabocla Tereza que foi com outro se casar, e obrigada, pelas flores e pelo sal, eu sei, eu sei, que são, para dar abundância e trazer alegria, para minha nova casinha, mãe aperta aqui o vestido verde mãe, ái!! me espetou! to brincando, boba, não me conhece? agora ficou folgado, mais, não, menos, que assim não respiro, isso, assim tá bom, nossa como tá bonito... mãe, me dá o aluá que você fez pro Gil? e depois vem comigo brincar na poça da rua, vem, que deu enchente, e a gente tem um mar bem na nossa frente, vamos brincar, mãe, vá, só um pouquinho, vem, então... não é bom? Chuta a água assim ó, chuta, chuta, agora quem me pegar é um bobão.
Não quero essa boca escancarada de choro, esses olhos enevoados como catarata, essa mascara de tragédia da solitária de filha, que já tem dez anos sem suas mãos rodeando corpo, fazendo cafuné, dizendo, minha gatinha querida, te admiro tanto, tanto, te amo tanto que até Deus tem ciúmes.
E você pequena naquele caixão. Não era você, não. Não era você, mãe. Não era! Pequenina. Só suas mãos eram você, tão lindas, mesmo cruzadas, como fazem, por que fazem assim como se você estivesse, pensando na vida? Já pensou tanto, deu tantas aulas de biologia, pra que essas mãos cruzadas? Você é vida avoada no éter da exitencia..
Não podiam colocar seus braços ao lado relaxados? Quando na vida a gente fica com as mãos cruzadas, assim? Só quando imitamos mortos. Por que elas lembram que você morreu. Podiam colocar um braço com as mãos nos cabelos o outro com as mãos na barriga, descansando como quem não quer nada.. ou os dois braços, pra cima na cabeça como se estivesse de papo pro ar, pescando no rio de jereré, lá tem peixe bom...
Que belas mãos jamais encontradas você tinha e tem. Eu as carrego, mas como herança aguada, que são linas não desdenho e são muito elogiadas, obrigada, mas não se comparam com as que você possuía: de pianista, de bailarina, de rosas, de palmas, de artista sem ser, mas sendo..
Mãos que acalmavam, calavam dores, mas foram esmagadas naqueles tempos, lembra mãe? pra que lembrar, Deus meu? Tempos que elas não conseguiam afagar mais ,décadas de campos de concentração, de abusos que nem você, nem eu, nem meu irmão tínhamos coragem, força e condição para enfrentar tamanha maldição.
Mas passou.
Passou o bom e passou o mal.
Há dez anos que você mora em mim.
Que bom que falei com você, que dei parabéns.
Agora, nada mais soca, corre, provoca.
Quando você se foi veio pra dentro de mim.
Sou eternamente grávida de ti.
Mais uma lágrima veio visitar, mas essa andou não correu
Todas as lágrimas corriam de dó de mim..