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"Um Homem Sério". Fala Sério !!

A grama do vizinho é sempre mais verde, não é Larry ?

Semana passada fui assistir em Amsterdam a "Um Homem Sério" dos irmãos Coen. Sala cheia, isso em plena quinta feira e dia de jogo de futebol do Ajax. Escrevi um post lá no meu blog pessoal. O filme anda fazendo sucesso na Europa e EUA, acho que vai ter bilheteria boa também no Brasil. Não vou falar aqui muito sobre o filme, há muitas resenhas pela internet e até na própria revista Época desse semana. Brevemente: uma interpretação moderna da história bíblica de Jó. Em menos de duas semanas varias desgraças começam a acontecer na vida de Larry Gopnick, um manso e honesto professor de física na Minnesota de 1967 e...

Para tudo que eu quero descer. Ok, vale muito a pena ver o filme pela reconstituição de uma pacata comunidade judia na America dos anos 1967. Amei ver a atuação/conselho dos rabinos e da imensa, infinita mesmo cara de pau e cinismo das pessoas que cercam o protagonista.

Mas, porem, todavia, contudo, entretanto...

porquê será que toda a "m..." que acontece pra cima do Larry esteja atraindo tanto público ao cinema ? Por quê será que todo mundo fica do lado dele e se reconhece como vítima passiva da vida ? Todo mundo que eu conheço que viu o filme fica achando injusto o que acontece com o "herói". Eu não. Acho que ele simplesmente tinha que chutar o pau da barraca. Total. Esganar a mulher, dar um cascudo no filho, gritar com o vizinho, dar um chega na vizinha, falar grosso com todos os alunos, dar um pé na bunda do irmão. Porque tirando as desgraças naturais (enchentes, furacões, raios, terremotos e afins) o resto do que acontece na vida de cada um apresenta ótimas lições e e' numa medida ou outra solucionável, contornável, negociável, tratável, superável... Até doenças incuráveis. Só nao da para ficar perguntando a Deus "por quê ?"

Vão ver o filme vão !! Mas não adianta ficar com peninha do Larry.

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