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Conscientização é Politização

Apesar da consagração, na Constituição Federal, da máxima democrática de que “Todo poder emana do povo”, pesquisas recentes indicam que a participação direta ainda é uma prática distante para a maioria dos brasileiros. O desconhecimento e a ausência de estímulo a esta inserção, estabelecidos há gerações, arraigaram nos cidadãos o hábito de restringir suas possibilidades de atuação, nas esferas coletivas, à eleição periódica de representantes para cargos políticos. A atuação direta em movimentos sociais e ações comunitárias, ou em diversas instâncias da sociedade organizada, tais como conselhos representativos e audiências públicas; reuniões de orçamento participativo ou no encaminhamento de ações individuais ou coletivas ao Ministério Público, dentre outras tantas possibilidades, são direitos de cidadania hoje exercidos, apenas, por uma parcela ínfima da população.
Porém, o maior envolvimento da sociedade civil organizada nas políticas públicas é imprescindível para fortalecer a posição do Rio de Janeiro no cenário da Federação, posto que nem sempre os representantes eleitos possuem informações precisas acerca de determinadas matérias, para deliberar de forma justa e eficaz. A ausência desta participação, aliada à falta de articulação entre nossos representantes eleitos, têm ocasionado perdas significativas para o desenvolvimento do Estado.

(texto extraído do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro: 2006-2015. Rio de Janeiro: Sistema FIRJAN - http://www.firjan.org.br/anexos/mapa/mapa_ver1.pdf)

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